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CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO CICLISMO: UMA REVISÃO
O ciclismo é uma modalidade esportiva de movimento sincronizado de múltiplas articulações em cadeia cinética fechada, cuja força produzida pelos músculos da região lombo-pélvica e membros inferiores é transmitida ao pedivela para propulsar a bicicleta. O objetivo desta revisão foi discutir a cinesiologia e biomecânica do ciclismo, abordar a relação entre postura e centro de gravidade, o efeito da aerodinâmica sobre a resistência do ar, a relação da força aplicada perpendicularmente ao pedivela e a de reação do solo ao pneu traseiro, função ligamentar no joelho, função e atividade elétrica dos principais músculos do membro inferior na produção de força e assimetria de força no ciclo da pedalada. Foram utilizados oitenta e quatro textos, entre artigos da base de dados da SciSearch, Embase, Lilacs, Scielo, PubMed e livros publicados de 1959 a 2010. Os resultados revelaram que: a postura aerodinâmica dos ciclistas leva o centro de gravidade a ficar mais próximo do solo e reduz a área frontal voltada para o movimento, diminuindo, consequentemente, o arrasto aerodinâmico; a força de reação do solo sobre o pneu traseiro é diretamente proporcional à força aplicada perpendicularmente ao pedivela; a trajetória realizada pela tuberosidade anterior da tíbia no plano frontal durante o ciclo da pedalada é elíptica; a angulação da atividade muscular é dependente da cadência, carga, ângulo do seat tube, dispositivos de fixação do pé ao pedal, posicionamento relativo do pé ao eixo do pedal e altura do selim e que a assimetria de forças aplicadas ao pedal geralmente está presente. A importância desta abordagem devese ao fato do ciclismo ser um esporte com crescente número de praticantes e pelo fato do cicloergômetro e ciclossimuladores serem utilizados com frequência em reabilitação cinético-funcional e em pesquisas sobre ciclismo
ANÁLISE DA SATISFAÇÃO DO PACIENTE COM A FISIOTERAPIA NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UEG – ESEFFEGO
A satisfação é um forte indicador da qualidade da assistência à saúde, englobando aspectos gerais da vida e do bem-estar dos indivíduos, contribuindo de forma importante como um parâmetro de avaliação e julgamento das expectativas dos próprios pacientes. O presente estudo, de caráter quantitativo, descritivo e transversal, objetivou avaliar o índice de satisfação do paciente com o atendimento recebido na clínica escola de Fisioterapia da UEGESEFFEGO. Participaram 72 pacientes que responderam a um questionário validado para coleta de informações sobre a satisfação. Procurou-se identificar fatores significantes na inter-relação da satisfação do atendimento com outros aspectos da estrutura, e em quais itens os pacientes da clínica estavam mais satisfeitos e quais estavam menos satisfeitos. Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS 11.0 for Windows. Os resultados apontaram que no geral foi encontrado um alto nível de satisfação, sendo os domínios com maior índice de satisfação os referentes à interação terapeuta-paciente e os de menor satisfação os referentes à estrutura física do local. Através deste estudo foi possível conhecer os fatores que influenciam na satisfação dos pacientes com o atendimento fisioterapêutico, estabelecendo um elo de confiança entre terapeutas e pacientes, além da possibilidade de contribuir com o processo administrativo e de planejamento, necessários ao incremento na qualidade dos serviços, auxiliando desta forma na retenção dos pacientes atuais e o recrutamento de pacientes novo
OVERTRAINING/OVERUSE EM CICLISTAS E SEU RETORNO AO ESPORTE
As lesões por overuse e a síndrome do excesso de treinamento (overtraining) são disfunções que acometem atletas de todas as modalidades esportivas, inclusive o ciclista. Diagnosticar a síndrome do excesso de treinamento não é uma tarefa fácil, e, portanto é importante que seja feito por uma equipe multidisciplinar. O objetivo desta revisão foi identificar fatores que levam o ciclista a desenvolver as referidas disfunções bem como alertar sobre a relevância da presença de uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, médicos, psicólogos, nutricionistas e preparadores físicos, na realização do diagnóstico e tratamento. As lesões por overuse também são disfunções que afastam ciclistas das atividades esportivas, e quando diagnosticada precocemente favorece a reabilitação em menor tempo. Os artigos selecionados foram obtidos em base de dados como Medline, SciSearch, Embase, Lilacs e Scielo e livros publicados de 1977 a 2009. Resultados revelaram que dentre os fatores relacionados à prevenção do overtraining/overuse no ciclismo destacam-se a eliminação de falhas biomecânicas e a realização de um programa de treinamento gradativo e intervalad
ABORDAGEM DA ESTABILIZAÇÃO CENTRAL EM CICLISTAS
O objetivo desta revisão foi relacionar a estabilização central ao ciclismo, visto que é comum a queixa de disfunções musculoesqueléticas, como a lombalgia e síndrome da dor fêmoro-patelar, decorrentes de uma musculatura do core mal condicionada. Foram utilizados quarenta e seis textos, entre artigos da base de dados Medline, SciSearch, Embase, Lilacs, Scielo e livros publicados de 1986 a 2009. Do total, quatro (8,7%) estão em português e quarenta e dois (91,3%) em inglês. Os resultados revelaram que o fortalecimento dos músculos do core tem sido defendido como modo de prevenir e reabilitar ciclistas vítimas de lesões decorrentes da prática esportiva, além de proporcionar melhora da postura, aumento do desempenho e equilíbrio entre as cadeias musculares
EFEITOS DE DIFERENTES TIPOS DE PEDAIS SOBRE VARIÁVEIS BIOMECÂNICAS E FISIOLÓGICAS NO CICLISMO
O ciclismo é uma modalidade esportiva em contínua modernização nos componentes da bicicleta. Dentre os quais se destaca a criação de diferentes dispositivos de fixação do pé ao pedal. O primeiro foi o pedal com ‘firma pé’, que substituiu o pedal plataforma. Em seguida foi desenvolvido o pedal de encaixe sem e com liberdade rotacional. O objetivo desta revisão foi abordar as influências dos diferentes tipos de pedais sobre as variáveis como torque rotacional, estresse articular, força efetiva, produção e transmissão de potência produzida e consumo de oxigênio. Da literatura revisada, 43 textos foram selecionados. Dentre estes, artigos obtidos em base de dados como Medline, SciSearch, Lilacs e Scielo e livros publicados entre 1977 e 2009. Resultados revelaram que os pedais com ‘firma pé’ e os de encaixe com liberdade rotacional influenciaram na biomecânica proporcionando aumento da atividade mioelétrica de alguns músculos, menor estresse sobre o joelho pela redução do torque rotacional, sem, contudo, comprometer a produção de potência e sua transmissão à bicicleta. Palavras-chave: ciclismo, pedal com ‘firma pé’, pedal de encaixe, biomecânica
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA E BIOMECÂNICA PARA O BIKE FIT
O objetivo desta revisão foi analisar a importância da avaliação musculoesquelética para a posterior realização do bike fit. O Bike fit é procedimento que envolve a análise biomecânica e postural do ciclista, sendo recomendada para todos que desejam aumentar o conforto e a performance, prevenindo lesões. É sabido que qualquer alteração postural pode resultar em desequilíbrio muscular levando ao desenvolvimento de lesões. A avaliação musculoesquelética e biomecânica é um procedimento que o avaliador pode utilizar paralelo ao bike fit. Da literatura revisada, quarenta e oito artigos foram selecionados. Destes foram incluidos aqueles obtidos das bases de dados Medline, SciSearch, Embase, Lilacs e Scielo, livros e capítulos de livros publicados de 1984 a 2009. Do total, oito (16,67%) foram redigidos em português e quarenta (83,33%) em inglês. A avaliação da condição musculoesquelética e biomecânica do ciclista possibilita prevenir futuras lesões ou orientar tratamento nos casos de lesões diagnosticadas. A maioria dos autores relata que o bike fit é a etapa subseqüente da avaliação musculoesquelética e biomecânica, pois por meio deste, o ciclista terá completa adequação de sua postura a partir de suas características anatômicas e condições musculoesqueléticas
BIKE FIT E SUA IMPORTÂNCIA NO CICLISMO
O objetivo deste trabalho foi esclarecer ao ciclista e ao profissional de reabilitação sobre os principais ajustes dos componentes da bicicleta de forma a prevenir lesões musculoesqueléticas bem como proporcionar um melhor desempenho do conjunto ciclista-bicicleta. Foi realizado uma busca na base de dados Medline, SciSearch, Embase, Lilacs e Scielo, publicados entre 1989 e 2008. Foram encontrados 26 artigos que faziam referência ao tema e todos os selecionados estavam escritos em inglês. Os estudos apontam para uma elevada concordância da importância do bike fit no ciclismo, relatando favorecimento da eficiência, potência, conforto e deixando os ciclistas livre de lesões. O bike fit deve ser individualizado e realizado por um profissional capacitado, com experiência na biomecânica da atividade esportiva em questão. Pôde-se concluir que o conhecimento desta ciência pode ajudar profissionais que trabalham com ciclistas, visto que proporciona benefícios comprovados dentro desta modalidade esportiva
Lower limb vascular dysfunction in cyclists
Sports-related vascular insufficiency affecting the lower limbs is uncommon, and early signs and symptoms can be confused with musculoskeletal injuries. This is also the case among professional cyclists, who are always at the threshold between endurance and excess training. The aim of this review was to analyze the occurrence of vascular disorders in the lower limbs of cyclists and to discuss possible etiologies. Eighty-five texts, including papers and books, published from 1950 to 2012, were used. According to the literature reviewed, some cyclists receive a late diagnosis of vascular dysfunction due to a lack of familiarity of the medical team with this type of dysfunction. Data revealed that a reduced blood flow in the external iliac artery, especially on the left, is much more common than in the femoral and popliteal arteries, and that vascular impairment is responsible for the occurrence of early fatigue and reduced performance in cycling