15 research outputs found

    Oficinas em sexualidade humana com adolescentes Workshop in human sexuality with adolescents

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    O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma experiência de intervenção em orientação sexual com adolescentes em uma cidade do interior de Minas Gerais. Foram sujeitos da intervenção 50 estudantes da 8ª série do ensino fundamental de uma escola municipal da cidade, divididos em 4 grupos, sendo relatada aqui a experiência vivida em um deles, contando com 13 participantes, com idades variando entre 13 e 15 anos, sendo 8 do sexo masculino e 5 do sexo feminino. Utilizando a metodologia de Oficinas em Dinâmica de Grupo procurou-se, juntamente com os adolescentes, a reflexão e elaboração de sentimentos, comportamentos e conhecimentos compartilhados face à sexualidade, levando em consideração suas angústias e inseguranças relacionadas ao tema, e concentrando-se em dialogar sobre os aspectos afetivos e históricos envolvidos na vivência da sexualidade. A partir da análise dos processos grupais, articulados a uma conscientização ético-política dos sujeitos envolvidos, observou-se uma reconstrução/ressignificação dos sentidos atribuídos à sexualidade, ao pertencimento de gênero e ao contexto social mais amplo.<br>The objective of this study was to determine how the intervention in sexual guidance was experienced by adolescents in a small city in Minas Gerais. The research involved 50 8th grade students of the municipal elementary school, divided into 4 groups. This article focuses on only one of these groups, with 13 members, 8 male and 5 female, of ages varying from 13 to 15 years old. The methodology used was that of workshops in group dynamics in order for the adolescents to reflect on their feelings, behavior and knowledge, in relation to sexuality. Participants' distress and insecurity in facing the topic were taken into consideration, and emphasis was placed on the emotional aspect and the life history of the subjects involved, in their experiences with sexuality. The analysis of this group process, demonstrated a reconstruction / re-definition of meaning for the ideas related to sexuality, to gender and to the wider social context

    Percepção dos usuários e profissionais de saúde sobre atenção básica: comparação entre unidades com e sem saúde da família na Região Centro-Oeste do Brasil Perceptions of primary health care among users and health professionals: a comparison of units with and without family health care in Central-West Brazil

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    Este estudo trata da percepção do desempenho de unidades básicas de saúde com e sem Saúde da Família em cidades com mais de 100 mil habitantes em Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram aplicados os questionários do Primary Care Assessment Tool (PCAT) elaborado pela John Hopkins University e adaptado para o Brasil, que contempla oito dimensões de atenção básica, a uma amostra de 36 unidades básicas com Saúde da Família e 28 unidades tradicionais, onde foram entrevistados 302 profissionais de nível superior, 207 de nível médio, 490 usuários e 133 acompanhantes. Os dados não apresentaram diferenças significativas entre as unidades com e sem saúde da família, mas as percepções dos profissionais são sempre mais favoráveis em comparação às dos usuários. Analisando os dados por dimensão, observou-se que para todas as dimensões os "dados das unidades com saúde da família" são mais favoráveis com exceção da "dimensão do acesso". Entretanto, apenas para as dimensões de enfoque familiar e orientação comunitária a diferença entre a avaliação de unidades com e sem saúde da família é significativa para todas as três categorias.<br>This study analyzes perceptions of performance by primary health care facilities with and without the Family Health Program in municipalities with more than 100,000 inhabitants. Questionnaires from the Primary Care Assessment Tool developed by John Hopkins University and adapted to Brazil, contemplating eight dimensions of primary health care, were applied to users and professionals from a sample of 36 family health care facilities and 28 traditional primary care facilities. Thirty health professionals with university education, 207 with secondary education, 490 adult users, and 133 family members answered the questionnaires. The overall result did not show significant differences between perceptions of family health care facilities as compared to traditional primary health care facilities, but perceptions of health professionals were consistently more favorable than those of users. Comparing the scores for each dimension, family health care facilities always scored better (with the exception of level of access), but the difference in scores between facilities with and without the Family Health Strategy was only statistically significant for all three categories of respondents in relation to the items "family focus" and "community orientation"
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