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    Diversidade de fungos endofíticos em diferentes estados fenológicos da cultivar Madural em locais de alta e baixa incidência de gafa

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    A gafa da oliveira é uma das doenças mais importantes do olival, podendo causar elevadas perdas ao nível da produção. A incidência desta doença varia de acordo com a suscetibilidade da cultivar, condições ambientais e virulência do patogénico. Neste trabalho avaliou-se a diversidade de fungos endófitos na cultivar Madurai em olivais localizados em zonas de alta e baixa incidência de gafa, de forma a avaliar a existência de diferenças ao nível da composição da comunidade endofítica. Para tal, procedeu-se ao isolamento de fungos endofíticos a partir de gomos florais, inflorescências e frutos, de árvores saudáveis, de forma a acompanhar diferentes estádios fenológicos desce o D (formação da corola) até ao G (vingamento). Os isolados obtidos foram identificados por sequenciação do rDNA. A frequência de colonização e abundância de fungos endofíticos foi superior na zona geográfica de baixa incidência de gafa (6,4%; 268) face a de alta incidência (5,0%; 211), considerando todos os órgãos analisados. Os géneros com maior abundância relativa, em ambas as zonas, foram Biscogniauxía (43, 8% do total isolados), Cladosporium (19, 8%) e Alternaria (15, 8%). No entanto, as duas comunidades apresentaram uma reduzida similaridade ao nível da composição de espécies, com um índice de Sórensen de 0,47. A composição da comunidade fúngica endofítica variou ao longo dos diferentes estados fenológicos. Fungos dos géneros Venturia e PenicNJ.ium, que surgiam nos estados D e F, desapareceram nos estados G, e D dando lugar a novos géneros como Rosellinia, Epicoccum, Chaetomium, Eudarluca e Coniolariella. Os géneros Trametes, Chalastospora e Stemphylium surgiram em todos os estados fenológicos. De entre os estados fenológicos analisados os que apresentaram maior número de espécies foram os estados E e F. Os resultados indicam que tanto o habitat (zona de alta e baixa incidência de gafa) como os estados fenológicos são importantes na determinação da composição da comunidade fúngica endofítica da oliveira. A existência de uma comunidade endofítica especifica a cada uma das zonas analisadas poderá ter um efeito benéfico ao conferir um aumento de resistência da planta hospedeira contra stresses bióticos, tais como a ataques de gafa.Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal) e ao FEDER no âmbito do programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2013). O primeiro autor agradece ainda a atribuição de uma Bolsa de Doutoramento (refa SFRH/BD/112234/2015) pela FCTinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Composição química do lombo curado: efeito da matéria-prima.

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    Para este trabalho, foram utilizados lombos (matéria-prima) obtidos em 3 sistemas de produção diferentes, com matrizes produtivas bem caracterizadas e conhecidas: 1) porcos de raça Alentejana engordados em montanheira (PAMA), 2)porcos de raça alentejana Alentejana (DOP) e 3) porcos industriais (PI). Os lombos frescos foram identificados e sujeitos ao mesmo processo tecnológico de elaboração, na fábrica Companhia Alentejana de Enchidos Tradicionais. Após o processo de cura, a composição química centesimal dos lombos frescos foi determinada, bem como o seu teor de colagénio total e o teor de cloretos (sal). Os lombos de porco Alentejano (PAM e DOP) registaram uma marcada diferença de composição química relativamente aos lombos de PI, principalmente no teor de gordura intramuscular (lípidos neutros). O maior teor de gordura intramuscular dos lombos de porco Alentejano afetou o teor de humidade e de proteína, mas na avaliação sensorial da suculência, os lombos de porco Alentejano mereceram melhor avaliação, confirmando a importância da gordura intramuscular nas características de textura dos lombo curado. Estes dados sugerem mesmo que a sua influência é superior à da concentração em colagénio total, que apesar de superior nos lombos de porco Alentejano, não afetou negativamente a sensação de suculênci

    Efeito do modo de vida e da forma de reprodução de Colletotrichum acutatum na interação com fungos endófitos da oliveira

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    A gafa da oliveira, causada por diferentes espécies do género Colletotrichum, é uma das doenças que mais prejuízo causa a nível mundial. Num estudo anterior foi verificado a presença do principal agente causal desta doença (i.e. C. acutatum) na comunidade fúngica endofítica da filosfera de oliveiras assintomáticas. Estes fungos têm despertado muito interesse ao nível da luta biológica por aumentarem a resistência da planta hospedeira contra doenças/pragas. Assim sendo, neste trabalho estudou-se a interação entre fungos endofíticos da oliveira e C. acutatum na forma endófita ou patogénica (na fase assexuada e sexuada - Glomerella acutata). Os fungos endofíticos testados foram isolados das cultivares Galega e Cobrançosa, conhecidas como sendo muito suscetível e moderadamente resistente à gafa, respetivamente. A interação foi avaliada pelo método da cultura dupla em meio de batata dextrose e agar. O modo de vida (endófito vs. fitopatogénico) e a forma de reprodução (assexuada vs. sexuada) de C. acutatum influenciaram significativamente o resultado da interaçao com os fungos endófitos, em especial dos isolados da cv. Galega. Os oito endófitos testados foram capazes de inibir o crescimento de C. acutatum na forma endófita (coeficiente de inibição entre 19,6-66,8) e patogénica (coeficiente de inibição entre 54, 7-86,9 para a forma sexuada e entre 34, 6-74,3 para a assexuada). Alguns fungos endófitos ainda inibiram significativamente a esporulação e germinação de C. acutatum na forma endófíta e patogénica. Os fungos isolados da cv. moderadamente resistente à gafa (cv. Cobrançosa) e, em particular, a espécie Trichoderma gamsii, foram os que tiveram um maior efeito inibitório no crescimento de C. acutatum; enquanto que as espécies isoladas da cv. Galega tiveram um maior efeito inibitório na germinaçao e esporulaçâo de C. acutatum. Os resultados contribuíram para um melhor conhecimento das interações plantamicrorganismo- microrganismo, e evidenciam o potencial uso destes fungos endófitos como antagonistas na luta biológica da gafa da oliveira.Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal) e ao FEDER no âmbito do programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2013). O primeiro autor agradece ainda a atribuição de uma Bolsa de Doutoramento (refa SFRH/BD/112234/2015)pela FCTinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Efeito dos açúcares na sobrevivência em três parasitoides de Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae)

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    A cochonilha-negra/ Saissetia oleae (Olivier) (hlemiptera: Coccidae), é uma espécie fitófaga, cujos principais hospedeiros são a oliveira e os citrinos. O principal estrago provocado por este inseto, resulta da sua atividade alimentar uma vez que excreta meladas que servem de substrato ao desenvolvimento de fumagina dificultando a atividade fotossintética da planta. Em Trás-os-Montes a fauna parasitária de cochonilha-negra é rica e diversificada pelo que a sua acção deve ser favorecida. A existência de recursos alimentares para os adultos, como sejam néctares e meladas ricas em glucose, frutose e sacarose, são aspectos essenciais para fomentar a açâo destes auxiliares. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos açúcares glucose, frutose e sacarose ao nível da longevidade de fêmeas dos parasitóides das espécies Metaphycus lounsburyi (Howard), Coccophagus lycimnia (Walker) e C. semicircularis (Fõrster). O trabalho decorreu em condições laboratoriais a temperatura (22±1°C), humidade relativa (70 ±5%), e fotoperíodo (16L:8E) controlados. Num tubo de ensaio (3 cm de diâmetro e 12 cm de altura) foi colocada uma fêmea de parasitóide, na presença de uma fonte de açúcar (concentração de 1M), e água. Para cada espécie e açúcar avaliado foram utilizados 25 indivíduos, que foram observados diariamente até à morte. Foi avaliada a longevidade dos diferentes exemplares em estudo. Os resultados obtidos indicam que a glucose foi o açúcar que favoreceu mais a longevidade de M. lounsburyi (51±3.18 dias) e C. lycimnia (35± 2.88 dias) enquanto a sacarose favoreceu a longevidade de C. semicircularis (3511.53 dias). Estes dados contribuem para uma melhor compreensão da açâo das fontes alimentares na longevidade dos parasitóides, podendo a informação ser utilizada para o fomento da limitação natural da cochonilha-negra nos olivais transmontanos.Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal) e ao FEDER no âmbito do programa PT2020 pelo apoio financeiro ao CIMO (UID/AGR/00690/2013).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Será que as formigas influenciam a população e o parasitismo de Saissetia oleae Olivier (Hemiptera: Coccidae) em oliveira?

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    Saissetia oleae (Olivier) (Hemiptera: Coccidae), conhecida pela cochonilha-negra da oliveira, é um inseto picador-sugador que se alimenta da seiva do hospedeiro. Esta praga excreta meladas nas quais se instalam fungos saprófitas (fumagina) que reduzem a fotossíntese. As meladas são ricas em açúcares e constituem a principal fonte de hidratos de carbono para as formigas em ecossistemas agrícolas. Desta forma, as formigas protegem as cochonilhas de potenciais predadores e parasitóides, não deixando que estes auxiliares se aproximem do hospedeiro. Assim, este trabalho teve por objetivo estudar o efeito da atividade das formigas, presença e exclusão, durante a primavera e o outono sobre (i) a população da cochonilha-negra da oliveira, e (ii) a ação dos parasitóides sobre S. oleae. Num olival localizado próximo de Mirandela (Trás-os-Montes, Portugal), na primavera de 2015 e outono de 2016, para cada tratamento (presença e exclusão de formigas), foram selecionados sete blocos de quatro oliveiras, sendo em cada árvore, no interior da copa/ instalado um vaso com uma oliveira jovem infestada de cochonilha. Nas árvores com exclusão de formigas foi colocado um anel de cola à volta do tronco e do vaso para evitar que as formigas interferissem com o trabalho. Semanalmente, durante cerca de quatro semanas, foi registada a atividade das formigas. No final do período, os vasos foram transportados para laboratório e registado o número de exemplares de 5. oleae vivos, mortos e parasitados. Os exemplares parasitados foram retirados da planta e colocadas em placas de petri, para emergência de parasitoides e sua posterior identificação. Da população de formigas observadas registaram-se quatro espécies, sendo Crematogaster auberti (Emery) a mais abundante em ambas as estações. Esta espécie de formiga afetou negativamente o parasitismo originado por Metaphycus lounsburyi (Howard) mas tal não foi observado com os parasitoides do género Coccophagus. O que poderá estar relacionado com a rapidez com que estes parasitóides colocam as suas posturas no interior do hospedeiro, sendo assim mais eficazes a parasitar a cochonilha-negra na presença de formigas e consequentemente mais eficazes na limitação natural de 5. oleae, na região de Trás-os-Montes.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Effect of betaine on growth performance and carcass composition of Alentejano pig breed.

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    The aim of this work was to evaluate the effect of fattening diets supplemented with betaine on growth performances and carcass characteristics of Alentejano pigs. Sixteen Alentejano pigs sexually neutralized, with a initial body weight (BW) of 36.3 kg, allocated to open-air individual pens (3m2), were divided into two experimental groups: Group C (n=8) consuming a commercial diet with 150 g/kg crude protein and 13.0 MJ digestible energy; and group CB (n=8) consuming the same diet supplemented with betaine (1g/kg). The diets were restrictively offered at 85% estimated ad libitum consumption. All pigs had free access to fresh water. Diet refusals were measured daily and pigs were weighed weekly. At 100 kg BW, pigs were submitted to a 24 h fasting period and killed. Carcass weight, backfat thickness and Longissimus muscle area were determined. The left side half carcass was submitted to commercial cuts according to the Portuguese norm and their weights recorded. No significant differences between treatments were detected in feed intake (297.3 vs. 286.5 kg), average daily gain (472 vs. 480g) and feed:gain (4.66 vs. 4.51). Hot carcass weight (82.2 vs. 83.6 kg), backfat thickness (5.0 vs. 5.3 cm), Longissimus muscle area (21.9 vs. 21.2 cm2) and weights of commercial cuts of the half carcass were also not significantly affected by betaine supplementation

    Betaine supplementation vs. exercise: effects on glucose, protein, urea and lipid plasma parameters from Alentejano pigs.

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    Swine, due to their physiologic and anatomical similarities to humans, are considered as good models for cholesterol metabolism studies. The Alentejano (AL) pig is a breed from the south of Portugal with a higher lipogenic activity than European breeds. The present study aimed to investigate the effects of betaine (a methyl donor and an osmoprotectant, with contradictory effects on backfat thickness) supplementation and of exercise in some plasma parameters of AL pigs. Weaned female and male AL pigs were castrated, allocated to individual pens and fed a commercial (C) diet offered at 85% of ad libitum. The pigs were slaughtered (~100 kg BW) in 3 groups: Group C (n=6), consuming the C diet; Group CB (n=8), consuming the C diet with betaine (1g/kg); and Group CE (n=5), consuming also the C diet, but with access to an exercise area. Fasting plasma concentrations of glucose, protein, urea, triacylglycerols, phospholipids, total and LDL- and HDL-cholesterol were determined. When compared to C and CE pigs, CB pigs presented higher concentrations (P<0.05) of triacylglycerols, phospholipids, cholesterol and lipoprotein cholesterol. As to CE pigs, they presented lower total cholesterol (P=0.08) and higher HDL-cholesterol and HDL:total cholesterol ratio (P<0.05) than C ones. These data suggest that betaine increases dyslipidemia. Furthermore, exercise had a beneficial effect on plasma cholesterol levels and on the cholesterol deposition in adipose tissues and muscles of CE pigs (lower than the ones observed in the subcutaneous fat and m. semimembranosus of C and CB pigs – preliminary data)

    Endophytic fungal community structure in olive orchards with high and low incidence of olive anthracnose

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    Fungal endophytes have been increasingly recognized to promote host plant protection to pathogens, but knowledge of the multiple effects that they could have in crop diseases is still scarce. This work attempts to understand the role of fungal endophytes in crop diseases, specifically in reducing disease development and interfering on lifestyle transition of the pathogen. To accomplish this, the endophytic fungal community of reproductive organs of olive tree from two orchards showing different levels of anthracnose incidence, a major disease of olive fruits, was characterized and compared between them. The two orchards showed distinct endophytic communities, differing in species richness, abundance and composition, with highest isolation rates and richness of endophytes in the orchard with low anthracnose incidence. These differences among orchards were greater on fruits than on flowers, suggesting that these changes in endophytic fungal composition may influence the lifestyle shifts in pathogen (from latent to pathogen). A number of fungal taxa were found to be positively associated to one of the two orchards. The fungal endophytes best correlated with high incidence of anthracnose are pathogens, while endophytes-associated to low anthracnose incidence are described to protect plants. Altogether, the results suggest varying pathogen-endophyte interactions among the two orchards.This work is supported by FEDER funds through the COMPETE (Operational Programme for Competitiveness Factors) and by the Foundation for Science and Technology (FCT, Portugal) within the POCI-01-0145- FEDER-031133 Project (MicOlives—Exploiting plant induced resistance by beneficial fungi as a new sustainable approach to olive crop protection), and FCT/MCTES to CIMO (UIDB/00690/2020). F. Martins thanks the award of a PhD scholarship (ref. SFRH/BD/112234/2015) by FCT.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Fungal community in olive fruits of cultivars with different susceptibilities to anthracnose and selection of isolates to be used as biocontrol agents

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    Olive anthracnose is an important fruit disease in olive crop worldwide. Because of the importance of microbial phyllosphere to plant health, this work evaluated the effect of cultivar on endophytic and epiphytic fungal communities by studying their diversity in olives of two cultivars with different susceptibilities to anthracnose. The biocontrol potency of native isolates against Colletotrichum acutatum, the main causal agent of this disease, was further evaluated using the dual-culture method. Fungal community of both cultivars encompassed a complex species consortium including phytopathogens and antagonists. Host genotype was important in shaping endophytic but not epiphytic fungal communities, although some host-specific fungal genera were found within epiphytic community. Epiphytic and endophytic fungal communities also differed in size and in composition in olives of both cultivars, probably due to differences in physical and chemical nature of the two habitats. Fungal tested were able to inhibited C. acutatum growth (inhibition coefficients up to 30.9), sporulation (from 46 to 86%) and germination (from 21 to 74%), and to caused abnormalities in pathogenic hyphae. This finding could open opportunities to select specific beneficial microbiome by selecting particular cultivar and highlighted the potential use of these fungi in the biocontrol of olive anthracnose.This work was funded by National Funds through FCT – Foundation for Science and Technology under the project “EndoBio – Isolation and selection of endophytic fungi from olive tree for the biological control of Colletotrichum acutatum and Verticillium dahliae” (PTDC/AGR-PRO/ 4354/2012).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Desenvolvimento do tecido adiposo e muscular em suínos de raça Alentejana

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    To study the effects of slaughter weight on adipose and muscular tissues development of Alentejano hogs thirty animals were used. With an average live weight of 35 kg, pigs were allocated in individual pens at outdoor and fed a commercial diet (15% CP and 3100 Kcal ED/kg) offered at 85% Ad Libitum. Pigs were sequentially slaughtered in groups (n=5) with an average live weight of 40, 70,80, 90, 100 and 110 kg. After carcass chilling at 5º C for 24 h flare fat was weighed and subcutaneous backfat thickness and loin eye area were recorded at 10-11 ribs, last rib and 3-4 lombar vertebras. Flare fat increased significantly (P<0,01) with the increase of slaughter weight: 1,26, 2,08, 3,22, 3,36, 3,68 e 4,02 Kg, respectively at 40, 70, 80, 90, 100 e 110 Kg. Subcutaneous back fat thickness also increased strongly with the increase of slaughter weight: 1,56, 3,21, 4,12, 5,10, 5,41 and 5,38 cm, respectively at 40, 70, 80, 90, 100 e 110 Kg. Between 90 and 110 kg averages were similar. The area of Longissimus dorsi increased slightly (15,49 to 20,36 cm2) with the increase of slaughter weight. The results suggested that Alentejano pig breed have a limited genetic potential for lean gain and a high capacity for fat deposition
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