2 research outputs found

    Expedição antártica : respostas fisiológicas de participantes do programa antártico brasileiro (PROANTAR)

    Get PDF
    As expedições para a Antártica são desafiadoras uma vez que as condições climáticas, de confinamento e isolamento representam estímulos estressantes para os indivíduos. Além disso, as atividades de acampamento e roupas pesadas podem contribuir para aumentar o estresse fisiológico. Realizamos três delineamentos experimentais em expedições antárticas com o objetivo de: 1 - avaliar a influência da permanência no campo antártico na aptidão aeróbica (VO2max) e nas respostas hormonais (TSH e T4); 2 - Verificar se o trabalho de campo na Antártica provoca alterações na temperatura interna e influencia a taxa de produção de suor local; 3 - Avaliar a influência do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre o desempenho físico, os parâmetros antropométricos e as variáveis autonômicas de militares em confinamento naval. As coletas de dados foram realizadas em acampamento de paleontólogos na Ilha Snow (24 dias),em acampamento de pesquisadores na Ilha de Livingston (20 dias) e no Navio Polar H-41. Os dias de acampamento na Ilha Snow resultaram em aumento da aptidão aeróbica verificada através do VO2MÁX e promoveram alterações nas concentrações de TSH e T4. Na Ilha de Linvingston o trabalho de campo antártico resultou em aumento da temperatura interna, que, por sua vez, induziu alta sudorese. No Navio Polar H-41 o HIIT (realizado em apenas oito sessões) aumentou a aptidão aeróbica, reduziu o percentual de gordura e impediu o aumento do tônus simpático em Militares da Marinha do BrasilFil: Hudson Sérvulo Ribeiro, Alexandre . Universidade Federal de Minas Gerais.Fil: Martins Tinoco, Ygor Antônio . Universidade Federal de Minas Gerais

    An exploratory study of short-term camping in Antarctica: Hormonal and mood states changes

    Get PDF
    Long-term Antarctic expedition’s studies indicated harmful or positive behavioral and psychophysiological adaptive changes that arise from adversities in isolated, confined, and extreme environments. Whereas most of the published studies focused on overwintering situations, most Brazilian Antarctic Program summer expeditions consist of short-term stays. We evaluated the influence of a permanence in Antarctic short-term (13-day) summer camp on the hormonal responses and mood states in eight volunteers. Data collection was carried out at the beginning (initial measure, days 3 to 5) and the end (final measurement, days 10 to 12) of the camping. Morning and evening samples of saliva were obtained to measure the testosterone and cortisol concentrations. Morning blood drops were used to determine thyroid-stimulating hormone (TSH) and thyroxine (T4) concentration. The volunteers also answered a mood states questionnaire. During the short-term camp, T4 (3.92 ± 0.75 vs 2.21 ± 0.71 μg.dL-1) and T4/TSH (3.16 ± 0.97 vs 1.79 ± 0.74 AU) reduced, without concomitant changes in TSH (1.28 ± 0.17 vs 1.30 ± 0.09 μU.mL-1), and salivary cortisol increased (2,392 ± 1,153 vs 4,440 ± 1,941 pg.mL-1) resulting in greater cortisol amplitude (calculated from the difference between morning and evening measurement, 1,400 ± 1,442 vs 3,230 ± 2,046). In men, testosterone increased as well (26.2 ± 12.5 vs 67.8 ± 45.8, all differences with P<0.05). There was a moderate effect in mood states evidenced by increased anger and fatigue, and reduced vigor. At the end of the camp, the change in cortisol correlated with anger, and the final cortisol values with anger and tension. We concluded that staying in a short-term summer camp in Antarctica induced endocrine and mood state changes, indicators of stress reaction
    corecore