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    Strongyloides venezuelensis: efeito de antimicrobiano e imunossupressor no curso da infecção em camundongos da linhagem AKR/J

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    Groups of AKR/J strain of mice infected by Strongyloides venezuelensis and treated with Ceftazidima, Dexametasona or with both drugs concomitantly had been killed on 3rd, 7th and 12th day after infection and their lungs and intestines were processed for histological studies. In lungs of all infected groups, it was verified an inflammatory infiltrated (neutrophils and mononuclear cells) in the third day after the infection. In 7th and 12th day after the infection, the inflammatory reaction becomes reduced in control and antimicrobial treated groups, but not in immunosuppressed animals (with or without antimicrobial treatment). Analysis of the duodenal mucosa confirmed the presence of parasites in all groups of animals. On the 7th day after infection it was observed significant alterations in the small intestine of control (infected) and infected and treated with antimicrobial groups with presence of inflammatory foci, constituted by mononuclear and eosinophils in mucosa, associate to a large amount of parasites, mainly in the region of the epithelium and sub epithelium. Two others groups (infected and immunosuppressed mice with or without antimicrobial), did not present inflammatory process. Goblet cells were less evident in mucosa suggesting a reduction in mucous production. In the 12th day of the infection, the treated with antimicrobial and control groups presented a reduced number of parasites and a discrete inflammatory reaction in the small intestine while the immunosuppressed groups showed more parasites in duodenum. The permanence of the infection by S. venezuelensis in immunosuppressed animals was prolonged in relation to other groups, remaining until the 49th day after infection. The results indicate that the interference of treatments in the population of intestinal microbiota favours the parasitism by Strongyloides venezuelensis.Camundongos da linhagem AKR/J infectados pelo Strongyloides venezuelensis e tratados com Ceftazidima, Dexametasona ou com ambas as drogas foram sacrificados no terceiro, sétimo e décimo segundo dia após infecção. Pulmões e intestino delgado foram processados para histologia. Verificaram-se, nos pulmões dos quatro grupos infectados, infiltrados inflamatórios (neutrófilos e mononucleares) no terceiro dia após a infecção. No sétimo e décimo segundo dia após a infecção, o processo inflamatório se torna reduzido nos animais controle e tratados com antimicrobiano, mas não nos animais imunossuprimidos (com ou sem tratamento com antimicrobiano). A análise da mucosa duodenal confirmou a presença de parasitos em todos os grupos de animais. No 7º dia após a infecção, foram observadas alterações significativas no duodeno dos grupos controle (infectados) e dos infectados e tratados com antimicrobiano, com presença de infiltrado inflamatório, constituído de mononucleares e eosinófilos na mucosa, associada a uma maior quantidade de parasitos, principalmente na região do epitélio e sub-epitélio. Os outros dois grupos (camundongos infectados e imunossuprimidos com ou sem antimicrobiano), não apresentaram processo inflamatório. A mucosa apresentou células caliciformes menos evidentes, sugerindo uma redução de produção de muco. No décimo segundo dia da infecção, os grupos não tratados e tratados apenas com antimicrobiano apresentaram um número reduzido de parasitos e um discreto processo inflamatório no duodeno, enquanto os grupos tratados com imunossupressor (com ou sem antimicrobiano) mostraram presença de um maior número do parasito no duodeno. A permanência da infecção do S. venezuelensis foi mais prolongada nos animais imunossuprimidos em relação aos demais grupos, permanecendo até o 490dia após infecção. Os resultados indicam que a interferência dos tratamentos no equilíbrio da microbiota intestinal favoreceu o parasitismo pelo S. venezuelensis
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