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    Experiências e conceções de felicidade em adultos utilizadores e não utilizadores de redes sociais

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    Com o crescente uso das redes sociais, a atenção tem sido cada vez mais voltada para este tema. A importância de como estas podem ser ou não, no seio cultural contemporâneo, importantes agentes de reforço de visibilidade para uma imposição social evidente – o ser feliz. Nesta investigação realizou-se um estudo fenomenológico com o objetivo de descrever e interpretar a experiência de felicidade associado ao uso de redes socias. Deste modo, este estudo contou com a participação de dez adultos com idades compreendidas entre os 40 anos a 70 anos, usuários e não usuários de redes sociais. Com recurso à aplicação de uma entrevista semiestruturada e um questionário sociodemográfico obtiveram-se como principais resultados a heterogeneidade entre usuários e não usuários de redes socais relativamente ao interesse ou não pelas mesmas; a ambivalência das óticas dos participantes relativas à perceção da relação das redes sociais com a felicidade; as diferentes experiências de felicidade em adultos que usam ou não usam as redes sociais. Assim, a pertinência deste estudo permite comparar como os indivíduos de uma mesma geração se comportam quando se é ou não usuário de redes sociais; é de igual modo, essencial promover e sensibilizar para a importância da felicidade e de se ser, verdadeiramente, feliz; evitar comparações ou vivermos numa felicidade ilusória que nos é transmitida pelas redes sociais.With the increasing use of social networks, attention has been increasingly focused on this topic. The importance of how these may or may not be, in the contemporary cultural environment, important agents of visibility reinforcement for an evident social imposition – being happy. In this investigation, a phenomenological study was carried out with the objective of describing and interpreting the experience of happiness associated with the use of social networks. Thus, this study had the participation of ten adults aged between 40 and 70 years, users and non-users of social networks. Using a semi-structured interview and a sociodemographic questionnaire, the main results were the heterogeneity between users and non-users of social networks in terms of interest or not in them; the ambivalence of the participants' perspectives regarding the perception of the relationship between social networks and happiness; the different experiences of happiness in adults who use or do not use social networks. Thus, the relevance of this study makes it possible to compare how individuals of the same generation behave when one is or is not a user of social networks; it is also essential to promote and raise awareness of the importance of happiness and of being truly happy; avoid comparisons or live in an illusory happiness that is transmitted to us by social networks
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