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    Itinerário terapêutico de uma coorte hospitalar de casos incidentes de câncer de boca e orofaringe, período 2006-2007

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    -Objetivo: evidenciar o itinerário que pacientes com câncer de boca e orofaringe percorrem até o diagnóstico e início do tratamento, descrevendo possíveis fatores que podem tornar tardia a identificação dos casos, assim como o inicio da intervenção. Método: estudo transversal, fundamentado na análise retrospectiva e descritiva de 101 prontuários médicos. Destes prontuários, foram identificados 37 pacientes para as entrevistas específicas sobre o itinerário terapêutico. A partir das informações obtidas da entrevista estruturada, foi utilizado o modelo de Cuidado à Saúde de Kleinman que inclui os subsistemas profissional, familiar e popular para a descrição dos itinerários percorridos. Resultados: o primeiro subsistema utilizado foi o familiar, com a utilização de medicação caseira em 30% dos casos. Em média, os entrevistados conviveram com os sinais / sintomas por 11,4 meses sem diagnóstico Os pacientes de zona rural, solteiros e do sexo masculino foram os que mais demonstraram atraso no diagnóstico. Conclusão: para se fazer diagnóstico precoce do câncer bucal é preciso intervir nos fatores que influenciam tanto o atraso do paciente quanto no atraso profissional e assim destaca-se a necessidade de políticas de saúde visando o esclarecimento da população sobre o câncer de boca e elaboração de rotinas programadas nos serviços de saúde para a detecção precoce de lesões sugestivas da doença

    Fatores Relacionados ao Atraso no Diagnóstico de Câncer de Boca e Orofaringe em Juiz de Fora/MG

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    O objetivo do presente estudo foi evidenciar o itinerário que pacientes com câncer de boca e orofaringe percorrem até o diagnóstico e início do tratamento, descrevendo possíveis fatores que podem tornar tardia a identificação dos casos, assim como o início da intervenção. Foi utilizado o modelo de Cuidado à Saúde de Kleinman que inclui os subsistemas: profissional, familiar e popular. Participaram do estudo 37 pacientes e os dados foram obtidos através de entrevista semiestruturada com análise quali-quantitativa dos dados. Em média, os entrevistados conviveram com os sinais/sintomas por 11,4 meses sem diagnóstico. Os pacientes de zona rural, solteiros e do sexo masculino foram os que exibiram maior atraso no diagnóstico. Concluiu-se com o estudo que para se fazer o diagnóstico precoce do câncer oral é preciso intervir nos fatores que influenciam tanto o atraso por parte do paciente quanto do profissional e, assim, destaca-se a necessidade de políticas de saúde, visando ao esclarecimento da população sobre o câncer de boca, e a elaboração de rotinas programadas nos serviços de saúde para a detecção precoce de lesões sugestivas da doença
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