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Aplastic anemia after pediatric liver transplantation
A aplasia de medula é uma das mais raras (<1%) e sérias complicações após o transplante hepático por insuficiência hepática aguda grave viral não A, não B e não C. Esta condição clínica, que acomete simultaneamente o tecido hepático e o hematopoético, foi descrita pela primeira vez em 1987, por Stock, e a fisiopatologia relacionada é uma condição imunomediada, provavelmente secundária à infecção viral desconhecida, e associada a grave prognóstico. A recuperação espontânea da aplasia medular adquirida habitualmente é muito rara e 50%-70% dos pacientes respondem ao tratamento imunossupressor com ciclosporina A (CsA) e glubulina antitimocítica (ATG), mesmo após o transplante hepático. Além do tratamento imunossupressor, outra opção é o transplante de medula óssea (TMO). Apresentamos o caso de uma criança com aplasia medular grave após transplante hepático, por insuficiência hepática aguda grave, que recebeu tratamento imunossupressor com CsA e ATG e evoluiu com recuperação completa das três séries do hemograma.Aplastic anemia (AA) is one of the rarest (<1%) and most serious complications of liver transplantation for fulminant non-A, non-B and non-C hepatitis. It was first described in 1987 by Stock; the mechanism involved is an immunologically mediated condition secondary to an unknown viral infection. The disease is associated with a dismal prognosis. Spontaneous recovery from acquired AA is very rare however some patients (50-70%) recover after immunosuppressive therapy, such as Cyclosporin A (CsA) and Antithymocyte globulin (ATG), even after liver transplantation. Another treatment option is bone marrow transplantation. We report on a child who developed AA following liver transplantation for fulminant viral hepatitis that was treated with intensive immunosuppression including CsA and ATG and achieved complete recovery
Deficiência de ferro na adolescência
A deficiência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum no mundo e constitui a maior causa de anemia associada às condições onde há erro alimentar, perda crônica de sangue ou quando ocorre o crescimento rápido, como na infância, na gravidez e na adolescência. Esta deficiência acarreta prejuízos no desenvolvimento neuropsicomotor, na capacidade de aprendizagem, no apetite, no crescimento e na resposta do sistema imunológico. Na adolescência, além de com frequência observarmos hábitos alimentares inadequados, estão presentes intensas mudanças fisiológicas e psicossociais que, em associação, podem comprometer o crescimento e aumentar o risco do desenvolvimento de deficiência de ferro e outras carências nutricionais, sobretudo na fase púbere. Desta forma, o diagnóstico de deficiência de ferro entre os adolescentes deve ser lembrado a fim de que medidas possam ser tomadas para diminuir a incidência de anemia, do comprometimento do rendimento escolar e do sistema imunológico, neste período da vida
Aplasia medular após transplante hepático em pediatria Aplastic anemia after pediatric liver transplantation
A aplasia de medula é uma das mais raras (<1%) e sérias complicações após o transplante hepático por insuficiência hepática aguda grave viral não A, não B e não C. Esta condição clínica, que acomete simultaneamente o tecido hepático e o hematopoético, foi descrita pela primeira vez em 1987, por Stock, e a fisiopatologia relacionada é uma condição imunomediada, provavelmente secundária à infecção viral desconhecida, e associada a grave prognóstico. A recuperação espontânea da aplasia medular adquirida habitualmente é muito rara e 50%-70% dos pacientes respondem ao tratamento imunossupressor com ciclosporina A (CsA) e glubulina antitimocítica (ATG), mesmo após o transplante hepático. Além do tratamento imunossupressor, outra opção é o transplante de medula óssea (TMO). Apresentamos o caso de uma criança com aplasia medular grave após transplante hepático, por insuficiência hepática aguda grave, que recebeu tratamento imunossupressor com CsA e ATG e evoluiu com recuperação completa das três séries do hemograma.<br>Aplastic anemia (AA) is one of the rarest (<1%) and most serious complications of liver transplantation for fulminant non-A, non-B and non-C hepatitis. It was first described in 1987 by Stock; the mechanism involved is an immunologically mediated condition secondary to an unknown viral infection. The disease is associated with a dismal prognosis. Spontaneous recovery from acquired AA is very rare however some patients (50-70%) recover after immunosuppressive therapy, such as Cyclosporin A (CsA) and Antithymocyte globulin (ATG), even after liver transplantation. Another treatment option is bone marrow transplantation. We report on a child who developed AA following liver transplantation for fulminant viral hepatitis that was treated with intensive immunosuppression including CsA and ATG and achieved complete recovery