6 research outputs found

    Análise das internações hospitalares de crianças menores de um ano relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de medicamentos no Brasil Analysis of hospitalizations of children under one year of age due to drug intoxication and adverse events in Brazil

    No full text
    O amplo uso de medicamentos sem orientação médica, quase sempre acompanhado do desconhecimento dos malefícios que pode causar, é apontado como uma das causas destes constituírem o principal agente tóxico responsável pelas intoxicações humanas registradas no país. As crianças são as maiores vítimas, pois sofrem com as conseqüências da prática da automedicação, erros de administração, prescrição médica inadequada; com a falta de pesquisas adequadas para a liberação do consumo destes medicamentos em sua faixa etária; e com a curiosidade natural da idade. Diante destes dados, objetivou-se identificar as principais classes terapêuticas presentes nas internações de crianças menores de um ano relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de medicamentos, registradas pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS nos anos de 2003 a 2005. Foram analisadas 1.063 internações, sendo 151 de menores de um mês e 912 entre um e onze meses. Os antiepilépticos, sedativos-hipnóticos e antiparkinsonianos foram responsáveis por 15,2% das internações relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de medicamentos em menores de um mês e 21,1% em crianças de um a onze meses. Os antibióticos sistêmicos responderam para essas mesmas faixas etárias por 12,6% e 18,5% das internações, respectivamente. Os analgésicos, antitérmicos e anti-reumáticos não opiáceos tiveram participação menor, com 7,3% das internações para menores de um mês e 6,6% para crianças de um a onze meses. Um grande número de casos foi observado para crianças de zero dias, levando a considerar possíveis intoxicações por via transplacentária e por aleitamento materno. Dessa forma, o estudo aponta para a importância de um bom acompanhamento pré-natal, bem como para uma criteriosa prescrição de medicamentos para a mãe e a criança.The widespread use of drugs without medical prescription, nearly always ignoring the adverse events they may cause, is the leading factor accounting for human intoxications registered in Brazil. Children are the greatest victims of self-medication, administration errors, inappropriate medical prescription, lack of appropriate studies on the safe use of medicine in this age group, besides being susceptible to accidental ingestion driven by the curiosity natural to their age. The present study aims to identify the main therapeutic classes involved in drug intoxications or adverse events related to the hospitalization of children under one year of age, registered by the Hospital Information System of the Unified Health System in the years 2003-2005. A total of 1,063 hospitalizations were analyzed, 151 of them involving children aged less than one month old and 912 children aged 1-11 months. Sedative-hypnotics accounted for 15.2% of hospitalizations related to drug intoxication and adverse effects in children less than one month old, and for 21.2% of such events in children aged 1-11 months. Antibiotics accounted for 12.6% and 18.9% of hospitalizations in the same age groups, respectively. Analgesics/antipyretics had a smaller share, with 7.3% of hospitalizations in the group under 1 month and 6.7% in the group aged 1-11 months. A great number of cases were observed on zero day old children, leading us to consider possible intoxications through the placenta or nursing. Therefore, this study points toward the importance of good antenatal care, as well as the necessary extra attention when prescribing drugs to both mothers and infants

    Analysis of hospitalizations of children under one year of age due to drug intoxication and adverse events in Brazil

    No full text
    Submitted by Cléa Mara Barradas ([email protected]) on 2010-11-10T21:38:25Z No. of bitstreams: 1 Bochner_Análise das internações.pdf: 272444 bytes, checksum: b5c07fe9461affb3932e5f7c0867d84c (MD5)Made available in DSpace on 2010-11-10T21:38:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bochner_Análise das internações.pdf: 272444 bytes, checksum: b5c07fe9461affb3932e5f7c0867d84c (MD5) Previous issue date: 2008Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O amplo uso de medicamentos sem orientação médica, quase sempre acompanhado do desconhecimento dos malefícios que pode causar, é apontado como uma das causas destes constituírem o principal agente tóxico responsável pelas intoxicações humanas registradas no país. As crianças são as maiores vítimas, pois sofrem com as conseqüências da prática da automedicação, erros de administração, prescrição médica inadequada; com a falta de pesquisas adequadas para a liberação do consumo destes medicamentos em sua faixa etária; e com a curiosidade natural da idade. Diante destes dados, objetivou-se identificar as principais classes terapêuticas presentes nas internações de crianças menores de um ano relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de medicamentos, registradas pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS nos anos de 2003 a 2005. Foram analisadas 1.063 internações, sendo 151 de menores de um mês e 912 entre um e onze meses. Os antiepilépticos, sedativos-hipnóticos e antiparkinsonianos foram responsáveis por 15,2% das internações relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de medicamentos em menores de um mês e 21,1% em crianças de um a onze meses. Os antibióticos sistêmicos responderam para essas mesmas faixas etárias por 12,6% e 18,5% das internações, respectivamente. Os analgésicos, antitérmicos e anti-reumáticos não opiáceos tiveram participação menor, com 7,3% das internações para menores de um mês e 6,6% para crianças de um a onze meses. Um grande número de casos foi observado para crianças de zero dias, levando a considerar possíveis intoxicações por via transplacentária e por aleitamento materno. Dessa forma, o estudo aponta para a importância de um bom acompanhamento pré-natal, bem como para uma criteriosa prescrição de medicamentos para a mãe e a criança.The widespread use of drugs without medical prescription, nearly always ignoring the adverse events they may cause, is the leading factor accounting for human intoxications registered in Brazil. Children are the greatest victims of self-medication, administration errors, inappropriate medical prescription, lack of appropriate studies on the safe use of medicine in this age group, besides being susceptible to accidental ingestion driven by the curiosity natural to their age. The present study aims to identify the main therapeutic classes involved in drug intoxications or adverse events related to the hospitalization of children under one year of age, registered by the Hospital Information System of the Unified Health System in the years 2003-2005. A total of 1,063 hospitalizations were analyzed, 151 of them involving children aged less than one month old and 912 children aged 1-11 months. Sedative-hypnotics accounted for 15.2% of hospitalizations related to drug intoxication and adverse effects in children less than one month old, and for 21.2% of such events in children aged 1-11 months. Antibiotics accounted for 12.6% and 18.9% of hospitalizations in the same age groups, respectively. Analgesics/antipyretics had a smaller share, with 7.3% of hospitalizations in the group under 1 month and 6.7% in the group aged 1-11 months. A great number of cases were observed on zero day old children, leading us to consider possible intoxications through the placenta or nursing. Therefore, this study points toward the importance of good antenatal care, as well as the necessary extra attention when prescribing drugs to both mothers and infants
    corecore