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    Avaliação da concordância entre a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve na endometriose profunda, com ênfase para o comprometimento intestinal Evaluation of agreement between transvaginal ultrasonography and magnetic resonance imaging of the pelvis in deep endometriosis with emphasis on intestinal involvement

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    OBJETIVO: Comparar achados ultrassonográficos e de ressonância magnética na endometriose profunda, com ênfase para o comprometimento intestinal. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezoito pacientes entre 23 e 49 anos de idade, com suspeita clínica e exame ginecológico sugestivo de endometriose profunda, foram submetidas a ultrassonografia e ressonância magnética para correlação dos achados. RESULTADOS: A ultrassonografia detectou 40 lesões e a ressonância magnética detectou 53 lesões na pelve. O estudo comparativo entre ultrassonografia e ressonância magnética na detecção das lesões não mostrou diferença estatística significativa (p > 0,19 e p > 0,14, respectivamente). Considerando-se a junção retossigmoide, a ressonância magnética detectou uma lesão (5,6%) e a ultrassonografia apontou quatro lesões (22,2%). Nas lesões retais, a ultrassonografia apontou oito lesões (44,4%) e a ressonância magnética, sete lesões (38,9%). CONCLUSÃO: A concordância entre a ressonância magnética e a ultrassonografia não foi boa na junção retossigmoide e no reto, sendo que a ultrassonografia detectou um número maior de lesões nessas localizações, mas identificou número menor de lesões na pelve. Na análise comparativa global entre os dois métodos na detecção das lesões não houve diferença estatística significativa. O baixo custo, a boa tolerabilidade e o fácil acesso tornam a ultrassonografia instrumento diagnóstico valioso na endometriose profunda.<br>OBJECTIVE: To compare sonographic and magnetic resonance imaging findings in deep endometriosis with emphasis on intestinal involvement. MATERIALS AND METHODS: Eighteen women aged between 23 and 49 years with clinical suspicion and gynecological signs suggestive of deep endometriosis were submitted to ultrasonography and magnetic resonance imaging for correlation between findings. RESULTS: Ultrasonography detected 40 lesions while magnetic resonance imaging detected 53 lesions in the pelvis. A comparative study has not shown any statistically significant intermethod difference in the detection of lesions (respectively p > 0.19 and p > 0.14). In the rectosigmoid junction, magnetic resonance imaging has detected one (5.6%) lesion, while ultrasonography has detected four lesions (22.2%). In the rectum, ultrasonography has detected eight lesions (44.4%), and magnetic resonance imaging has detected seven lesions (38.9%). CONCLUSION: The intermethod agreement has not been good for lesions in the rectosigmoid junction, considering that ultrasonography has detected a higher number of lesions in this region, but a lower number of lesions in the pelvis as compared with magnetic resonance imaging. The global comparative analysis has demonstrated no statistically significant intermethod difference in the detection of lesions. Low cost, good tolerability and high availability make ultrasonography a valuable diagnostic tool in cases of deep endometriosis
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