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    Ir e voltar: análise da experiência dos colaboradores no processo de expatriação

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    A globalização e as exigências impostas por uma sociedade cada vez mais consumista e onde a inovação e a diferenciação são as palavras do dia, obrigaram as empresas a tomar medidas para acompanharem o ritmo acelerado destas imposições. Com isto, as empresas têm vindo a apostar na internacionalização do seu negócio e, consequentemente, na internacionalização dos seus recursos humanos, vendo-se as organizações, cada vez mais, compelidas a repensar e a modificar as suas políticas e práticas organizacionais. Os processos internacionais possuem cada vez mais impacto nas organizações que ambicionam a inovação, no entanto, apesar das empresas apostarem na expatriação dos seus colaboradores, existem fatores e variáveis que continuam a ser desvalorizados, e que podem contribuir para o sucesso do próprio processo e para o aproveitamento do conhecimento adquirido pelo expatriado durante toda a sua missão internacional. Posto isto, este estudo exploratório visa obter um ponto de vista profundo de quem já esteve expatriado, nomeadamente, sobre como todo o processo decorreu, focando-se no acompanhamento dos recursos humanos e na comunicação com os supervisores/chefias, desde o início do processo, até ao retorno do expatriado, percecionando ainda a valorização dada pelas empresas aos processos internacionais dos colaboradores. Os resultados obtidos comprovam que existe ainda um longo caminho a percorrer pelas organizações, desde a conceção do processo de expatriação, até à preparação do retorno do colaborador, nomeadamente, no que diz respeito ao aproveitamento do conhecimento adquirido pelo mesmo, de modo a gerar competitividade organizacional.Globalization and the demands imposed by an increasingly consumerist society where innovation and differentiation are the words of the day, have forced companies to take actions to keep up with the accelerated pace of these impositions. That being said, companies have been investing in the internationalization of their business and, consequently, of their human resources, making the organizations feel increasingly compelled to rethink and modify their organizational policies and practices. International processes are increasingly impacting innovation-seeking organizations, nevertheless, however, despite the fact that companies are investing on the expatriation of their employees, there are factors and variables that continue to be undervalued, that could contribute to the success of the process and to the use of the knowledge acquired by the expatriate during his international experience. Therefore, the aim of this exploratory study is to gain a depth view from those who have already been expatriates, namely, about the entire process by focusing on the monitorization of human resources and the communication with supervisors, since the beginning of the process and throughout until the expatriate returns and perceiving also the appreciation given by companies to the international processes of employees. The results obtained show that there is still a long way to go for organizations, from the conception of the process, to the preparation of the employee’s return, namely, regarding the use of the acquired knowledge in order to create organizational competitiveness
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