28 research outputs found

    Burnt sugarcane harvesting: cardiovascular effects on a group of healthy workers, Brazil

    Get PDF
    Background: Brazil is the world's largest producer of sugarcane. Harvest is predominantly manual, exposing workers to health risks: intense physical exertion, heat, pollutants from sugarcane burning. Design: Panel study to evaluate the effects of burnt sugarcane harvesting on blood markers and on cardiovascular system. Methods: Twenty-eight healthy male workers, living in the countryside of Brazil were submitted to blood markers, blood pressure, heart rate variability, cardiopulmonary exercise testing, sympathetic nerve activity evaluation and forearm blood flow measures (venous occlusion plethysmography) during burnt sugarcane harvesting and four months later while they performed other activities in sugar cane culture. Results: Mean participant age was 31 +/- 6.3 years, and had worked for 9.8 +/- 8.4 years on sugarcane work. Work during the harvest period was associated with higher serum levels of Creatine Kinase - 136.5 U/L (IQR: 108.5-216.0) vs. 104.5 U/L (IQR: 77.5-170.5), (p = 0.001); plasma Malondialdehyde-7.5 +/- 1.4 mu M/dl vs. 6.9 +/- 1.0 mu M/dl, (p = 0.058); Glutathione Peroxidase - 55.1 +/- 11.8 Ug/Hb vs. 39.5 +/- 9.5 Ug/Hb, (p < 0.001); Glutathione Transferase- 3.4 +/- 1.3 Ug/Hb vs. 3.0 +/- 1.3 Ug/Hb, (p = 0.001); and 24-hour systolic blood pressure - 120.1 +/- 10.3 mmHg vs. 117.0 +/- 10.0 mmHg, (p = 0.034). In cardiopulmonary exercise testing, rest-to-peak diastolic blood pressure increased by 11.12 mmHg and 5.13 mmHg in the harvest and non-harvest period, respectively. A 10 miliseconds reduction in rMSSD and a 10 burst/min increase in sympathetic nerve activity were associated to 2.2 and 1.8 mmHg rises in systolic arterial pressure, respectively. Conclusion: Work in burnt sugarcane harvesting was associated with changes in blood markers and higher blood pressure, which may be related to autonomic imbalance

    Study of left ventricular ejection fraction during dynamic exercise in sedentary and trained subjects

    No full text
    Muitos autores têm estudado o efeito agudo do exercício físico sobre a função ventricular esquerda. Entretanto, existem poucos dados relacionando o impacto metabólico do exercício sobre a função ventricular. Os objetivos desta investigação foram: 1. estudar o efeito do impacto metabólico provocado pelo exercício físico dinâmico na função ventricular esquerda; e 2- estudar o efeito do treinamento físico sobre a função ventricular esquerda no repouso (Rep), no limiar anaeróbio (Lan) e no pico do exercício (PE) no homem. Doze sedentários sadios (S, 30 ± 3 anos) e treze treinados sadios (T, 26 ± 4 anos) submeteram-se à ecodopplercardiografia de repouso e à cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas, no repouso e durante exercício: em cicloergômetro na posição semi sentada, com incrementos de carga de 25 W a cada seis minutos até a exaustão. Foram utilizadas análises de variância de dois caminhos para medidas repetidas e comparações post-hoc de Scheffé. A fração de ejeção aumentou significativamente no Lan e no PE em relação ao Rep (80 ± 5,3; 83,6 ± 5,5 vs. 66 ± 5,9%, respectivamente), mas não foi observada diferença significativa entre os grupos. A contagem diastólica máxima diminuiu em ambos os grupos no Lan (S= 9,1 ± 12,6; T= - 7,3 ± 17,8%) e no PE (S= -14,1 ± 12,8; T= -7,7 ± 23,7%). A contagem sistólica mínima diminuiu significativamente no Lan (S= -41,1 ± 15,4; T= -46,1 ± 17%) e no PE (S= -50,5 ± 15,3; T= -55,2 ± 19,7%), mas não foi observada diferença significativa entre os grupos. O volume diastólico final, no repouso, foi significativamente maior no grupo T que no grupo S (153,5 ± 33,3 vs. 123,3 ± 26,4 ml). O volume sistólico final, no repouso, não foi estatisticamente diferente entre os grupos (S= 31,3 ± 7,7 vs. T= 36,3 ± 9,4 ml). O volume sistólico, no repouso, foi significativamente maior no grupo T que no grupo S (117,2 ± 30,7 vs. 92,1 ± 20,1 ml). Em conclusão: 1. a fração de ejeção aumentou significativamente mesmo após o Lan; 2. o treinamento físico não modificou o comportamento da fração de ejeção no Rep, Lan e PE; e 3. o volume diastólico final, no repouso, determinou o maior volume sistólico no T e este comportamento é mantido durante o exercício físicoMany investigators have studied the acute effect of exercise on the left ventricular function. However, there are few available data relating the metabolic impact of exercise on the left ventricular function. The aims of this present investigation were: 1- to study the effect of the metabolic impact caused by the dynamic exercise on the left ventricular function, and 2- to study the effect of exercise training on the left ventricular function at rest (R), anaerobic threshold (AT) and peak of exercise (PE) in men. Twelve healthy sedentary (S, 30 ±3 years) and thirteen trained (T, 26 ± 4 years) men underwent to an ecodopplercardiographic evaluation at rest and a gated blood pool scintigraphy at rest and during exercise, in cycle ergometer in semi-sitting position, with workload increments of 25 W every six minutes up to exhaustion. A twowa/ analysis of variance with repeated measures and ScheffA post-hoc comparisons were performed. The ejection fraction significantly increased at AT and PE as compared to R (80 ± 5.3; 83.8 ± 5.5 vs. 66 ± 5.9%, respectively), but it was not statistically different between groups. The maximal diastolic counts decreased in both groups at AT (S= -9.1 ± 12.6; T= -7.3 ± 17.8%) and PE (S= -14.1 ± 12.8; T= -7.7 ± 23.7%). The minimal systolic counts significantly decreased at AT (S= -41.1 ± 15.4; T= -46.1 ± 17%) and PE (S= -50.5 ± 15.3; T= -55.2 ± 19.7%) but no significant difference was observed between groups. The end diastolic volume was significantly higher in the T than S (153.5 ± 33.3 vs. 123.3 ± 26.4 ml) group. The end systolic volume was not statistically different between groups at rest S= 31.3 ±7.7 vs. T= 36.3 ± 9.4 ml). The stroke volume was significantly higher in the T than S (117.2 ± 30.7 vs. 92.1 ± 20.1 ml) group. In conclusion: 1- the ejection fraction significantly increased even after the AT; 2- exercise training did not modify the ejection fraction at R, AT and PE and, 3- the end diastolic volume at rest determined the higher stroke volume in the T group and this behavior is maintained during exercis

    Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento físico baseada na avaliação ergométrica convencional e na ergoespirométrica Comparison between exercise intensity prescription based on a standard exercise test and cardiopulmonary exercise test

    No full text
    OBJETIVO: Comparar os limites inferiores (L.inf.) e superiores (L.sup.) da prescrição de treinamento físico aeróbio determinada pelo teste ergométrico convencional (60-70% do VO2máx estimado ou 70-85% da FCmáx atingida), com a prescrição obtida pelo teste ergoespirométrico [limiar anaeróbio (LA) e ponto de compensação respiratória (PCR)]. MÉTODOS: Realizaram teste ergoespirométrico progressivo até a exaustão 47 homens (30±5 anos), divididos em subgrupos, de acordo com a velocidade da esteira durante o teste (4 ou 5mph) e a capacidade física medida [baixa (BCF) e moderada (MCF)]. RESULTADOS: Os L.inf. de prescrição indireta apresentaram valores de VO2 e FC significantemente maiores que os valores de VO2 e FC no LA (4mph= 34,4±4,5 vs 19,6±4,6 e 5mph= 28,9±2 vs 18,9±5,4, e BCF= 32,0±4,1 vs 17,2±2,8 e MCF= 31,6±4,9 vs 21,1±5,7(mlO2.kg-1.min-1) e (4mph = 128,9±7,8 vs 113,1± 15,6 e 5mph= 130,3±5,2 vs 114,1± 18,9, e BCF= 127,6±7,2 vs 109,3±13,2 e MCF= 131,2± 5,7 vs 117,4± 19,2bpm). Os L.sup. de prescrição indireta no grupo de 4mph e BCF apresentaram valores de VO2 significantemente maiores que os valores medidos no PCR (40,1±5,3 vs 32,2±4,3 e 37,4±4,8 vs 30,6±2,5 mlO2.kg-1.min-1, respectivamente), e valores de FC semelhantes aos medidos no PCR. CONCLUSÃO: Os L.inf. da prescrição indireta de treinamento físico superestimam o LA, enquanto os L.sup. parecem adequados somente para indivíduos ativos com MCF.<br>PURPOSE: To compare the lower (LL) and upper limits (UL) of exercise intensity prescription based on standard exercise test (60-70% of estimated VO2max or 70-85% of HRmax measured) with exercise intensity prescription based on cardiopulmonary exercise test [anaerobic threshold (AT) and respiratory compensation point (RCP)]. METHODS: Fourty seven men (30±5 years) who were submitted to a progressive cardiopulmonary exercise test until exhaustion were divided in subgroups according to treadmill speed during exercise test (4 or 5mph) and the physical capacity [lower (LPC) and moderate physical capacity (MPC)]. RESULTS: The LL of the indirect exercise intensity prescription showed VO2 and HR values significantly higher than VO2 and HR values measured at AT (4mph= 34.4±4.5 vs 19.6±4.6 and 5mph= 28.9±2 vs 18.9±5.4, and LPC= 32.0±4.1 vs 17.2±2.8 and MPC= 31.6±4.9 vs 21.1± 5.7mlO2.kg-1.min-1 ) and (4mph= 128.9±7.8 vs 113.1±15.6 and 5mph= 130.3±5.2 vs 114.1±18.9, and LPC= 127.6±7.2 vs 109.3±13.2 and MPC= 131.2±5.7 vs 117.4±19.2bpm) The UL of the indirect exercise intensity prescription in 4mph and LPC group showed VO2 values significantly higher than those measured at RCP (40.1±5.3 vs 32.2±4.3 and 37.4±4.8 vs 30.6±2.5mlO2.kg-1.min-1, respectively), but similar HR values to those obtained at RCP. CONCLUSION: The LL of prescription based on standard exercise test overestimate the AT, whereas the UL seem adequate only for subjects with moderate physical capacity

    Comportamiento cardiorrespiratorio en niños saludables durante el ejercicio progresivo máximo

    No full text
    FUNDAMENTO: Pouco se sabe sobre a resposta cardiorrespiratória e metabólica em crianças saudáveis durante teste de esforço progressivo máximo. OBJETIVO: Testar a hipótese de que as crianças apresentam respostas diferentes nos parâmetros cardiorrespiratórios e metabólicos durante teste de esforço progressivo máximo em comparação aos adultos. MÉTODOS: Vinte e cinco crianças saudáveis (sexo, 15M/10F; idade, 10,2 ± 0,2) e 20 adultos saudáveis (sexo, 11M/9F; idade, 27,5 ± 0,4) foram submetidos a um teste cardiopulmonar progressivo em esteira ergométrica até a exaustão para determinar a capacidade aeróbia máxima e limiar anaeróbio ventilatório (LAV). RESULTADOS: A carga de pico (5,9 ± 0,1 vs 5,6 ± 0,1 mph, respectivamente; p > 0,05), tempo de exercício (9,8 ± 0,4 vs 10,2 ± 0,4 min, respectivamente, p > 0,05), e aptidão cardiorrespiratória (VO2pico, 39,4 ± 2,1 vs 39,1 ± 2,0 ml.kg-1.min-1, respectivamente, p > 0,05) foram semelhantes em crianças e adultos. No limiar anaeróbio ventilatório, a frequência cardíaca, VO2 ml.kg-1.min-1, a frequência respiratória (FR), o espaço morto funcional estimado (VD/VT), o equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) e a pressão expiratória final do oxigênio (PETO2) foram maiores nas crianças, enquanto o volume corrente (VC), pulso de O2 e a pressão expiratória final do dióxido de carbono (PETCO2) foram menores. No pico do exercício, as crianças apresentaram FR e VD/VT superiores. No entanto, o pulso de O2, o VC, a ventilação pulmonar, o PETCO2 e a razão de troca respiratória foram menores nas crianças do que em adultos. CONCLUSÃO: Respostas cardiorrespiratórias e metabólicas durante o teste de esforço progressivo são diferentes em crianças em comparação aos adultos. Especificamente, essas diferenças sugerem que as crianças têm menor eficiência cardiovascular e respiratória. No entanto, as crianças apresentaram maior eficiência metabólica durante o teste de esforço. Em resumo, apesar das diferenças observadas, as crianças mostraram níveis semelhantes de capacidade de esforço, quando comparadas aos adultos.BACKGROUND: Little is known about cardiorespiratory and metabolic response in healthy children during progressive maximal exercise test. OBJECTIVE: To test the hypothesis that children show different responses in cardiorespiratory and metabolic parameters during progressive maximal exercise test when compared with adults. METHODS: Twenty-five healthy children (gender, 15M/10F; age, 10.2 ± 0.2) and 20 healthy adults (gender, 11M/9F; age, 27.5 ± 0.4) underwent a progressive treadmill cardiopulmonary test until exhaustion to determine the maximal aerobic capacity and ventilatory anaerobic threshold (VAT). RESULTS: The peak workload (5.9±0.1 vs 5.6±0.1 mph, respectively; p>0.05), exercise time (9.8±0.4 vs 10.2±0.4 min, respectively; p>0.05), and relative aerobic fitness (VO2peak, 39.4±2.1 vs 39.1±2.0 ml.kg-1.min-1, respectively; p>0.05) were similar in children and adults. At ventilatory anaerobic threshold, the heart rate, VO2 ml.kg-1.min-1, respiratory rate (RR), functional estimate of dead space (VD/VT), ventilatory equivalent for oxygen (VE/VO2) and end-tidal pressure for oxygen (PETO2) were higher in children, while tidal volume (VT), O2 pulse and end-tidal pressure for carbon dioxide (PETCO2) were lower. At peak of exercise, children showed higher RR and VD/VT. However, O2 pulse, VT, pulmonary ventilation, PETCO2 and respiratory exchange ratio were lower in children than adults. CONCLUSION: Cardiorespiratory and metabolic responses during progressive exercise test are different in children as compared to adults. Specifically, these differences suggest that children have lower cardiovascular and ventilatory efficiency. However, children showed higher metabolic efficiency during exercise. In summary, despite the differences observed, children showed similar levels of exercising capacity when compared with adults.Fundamento: Poco se sabe acerca de la respuesta cardiorrespiratoria y metabólica en niños saludables durante prueba de esfuerzo progresivo máximo. OBJETIVO: Probar la hipótesis de que los niños presentan respuestas diferentes en los parámetros cardiorrespiratorios y metabólicos durante la prueba de esfuerzo progresivo máximo en comparación con los adultos. MÉTODOS: Veinticinco niños saludables (sexo, 15M/10F; edad, 10,2 ± 0,2) y 20 adultos saludables (sexo, 11M/9F; edad, 27,5 ± 0,4) fueron sometidos a una prueba cardiopulmonar progresiva en cinta ergométrica hasta el agotamiento para determinar la capacidad aeróbica máxima y el umbral anaeróbico ventilatorio (Uan). RESULTADOS: La carga de pico (5,9 ± 0,1 vs 5,6 ± 0,1 mph, respectivamente; P > 0,05), tiempo de ejercicio (9,8 ± 0,4 vs 10,2 ± 0,4 min, respectivamente, P > 0,05), y aptitud cardiorrespiratoria (VO2pico, 39,4 ± 2,1 vs 39,1 ± 2,0 ml.kg-1.min-1, respectivamente, P > 0,05) fueron similares en niños y adultos. En el umbral anaeróbico ventilatorio, la frecuencia cardíaca, VO2 ml.kg-1.min-1, la frecuencia respiratoria (FR), el espacio muerto funcional estimado (VD/VT), el equivalente ventilatorio para el oxígeno (VE/VO2) y presión espiratoria final de oxígeno (PETO2) fueron mayores en los niños, mientras que el volumen corriente (VC), pulso de O2 y la presión espiratoria final de dióxido de carbono (PETCO2) fueron menores. En el pico del ejercicio, los niños presentaron FR y VD/VT superiores. Con todo, el pulso de O2, el VC, la ventilación pulmonar, el PETCO2 y la cociente de intercambio respiratorio fueron menores en niños que en adultos. CONCLUSIÓN: Respuestas cardiorrespiratorias y metabólicas durante la prueba de esfuerzo progresivo son diferentes en niños en comparación con los adultos. Específicamente, estas diferencias sugieren que los niños tienen menor eficiencia cardiovascular y respiratoria. Con todo, los niños presentaron mayor eficiencia metabólica durante la prueba de esfuerzo. En resumen, a pesar de las diferencias observadas, los niños mostraron niveles similares de capacidad de esfuerzo, al compararlos con los adultos

    Comportamento cardiorrespiratório em crianças saudáveis durante o exercício progressivo máximo Comportamiento cardiorrespiratorio en niños saludables durante el ejercicio progresivo máximo Cardiorespiratory responses during progressive maximal exercise test in healthy children

    No full text
    FUNDAMENTO: Pouco se sabe sobre a resposta cardiorrespiratória e metabólica em crianças saudáveis durante teste de esforço progressivo máximo. OBJETIVO: Testar a hipótese de que as crianças apresentam respostas diferentes nos parâmetros cardiorrespiratórios e metabólicos durante teste de esforço progressivo máximo em comparação aos adultos. MÉTODOS: Vinte e cinco crianças saudáveis (sexo, 15M/10F; idade, 10,2 ± 0,2) e 20 adultos saudáveis (sexo, 11M/9F; idade, 27,5 ± 0,4) foram submetidos a um teste cardiopulmonar progressivo em esteira ergométrica até a exaustão para determinar a capacidade aeróbia máxima e limiar anaeróbio ventilatório (LAV). RESULTADOS: A carga de pico (5,9 ± 0,1 vs 5,6 ± 0,1 mph, respectivamente; p > 0,05), tempo de exercício (9,8 ± 0,4 vs 10,2 ± 0,4 min, respectivamente, p > 0,05), e aptidão cardiorrespiratória (VO2pico, 39,4 ± 2,1 vs 39,1 ± 2,0 ml.kg-1.min-1, respectivamente, p > 0,05) foram semelhantes em crianças e adultos. No limiar anaeróbio ventilatório, a frequência cardíaca, VO2 ml.kg-1.min-1, a frequência respiratória (FR), o espaço morto funcional estimado (VD/VT), o equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) e a pressão expiratória final do oxigênio (PETO2) foram maiores nas crianças, enquanto o volume corrente (VC), pulso de O2 e a pressão expiratória final do dióxido de carbono (PETCO2) foram menores. No pico do exercício, as crianças apresentaram FR e VD/VT superiores. No entanto, o pulso de O2, o VC, a ventilação pulmonar, o PETCO2 e a razão de troca respiratória foram menores nas crianças do que em adultos. CONCLUSÃO: Respostas cardiorrespiratórias e metabólicas durante o teste de esforço progressivo são diferentes em crianças em comparação aos adultos. Especificamente, essas diferenças sugerem que as crianças têm menor eficiência cardiovascular e respiratória. No entanto, as crianças apresentaram maior eficiência metabólica durante o teste de esforço. Em resumo, apesar das diferenças observadas, as crianças mostraram níveis semelhantes de capacidade de esforço, quando comparadas aos adultos.<br>Fundamento: Poco se sabe acerca de la respuesta cardiorrespiratoria y metabólica en niños saludables durante prueba de esfuerzo progresivo máximo. OBJETIVO: Probar la hipótesis de que los niños presentan respuestas diferentes en los parámetros cardiorrespiratorios y metabólicos durante la prueba de esfuerzo progresivo máximo en comparación con los adultos. MÉTODOS: Veinticinco niños saludables (sexo, 15M/10F; edad, 10,2 ± 0,2) y 20 adultos saludables (sexo, 11M/9F; edad, 27,5 ± 0,4) fueron sometidos a una prueba cardiopulmonar progresiva en cinta ergométrica hasta el agotamiento para determinar la capacidad aeróbica máxima y el umbral anaeróbico ventilatorio (Uan). RESULTADOS: La carga de pico (5,9 ± 0,1 vs 5,6 ± 0,1 mph, respectivamente; P > 0,05), tiempo de ejercicio (9,8 ± 0,4 vs 10,2 ± 0,4 min, respectivamente, P > 0,05), y aptitud cardiorrespiratoria (VO2pico, 39,4 ± 2,1 vs 39,1 ± 2,0 ml.kg-1.min-1, respectivamente, P > 0,05) fueron similares en niños y adultos. En el umbral anaeróbico ventilatorio, la frecuencia cardíaca, VO2 ml.kg-1.min-1, la frecuencia respiratoria (FR), el espacio muerto funcional estimado (VD/VT), el equivalente ventilatorio para el oxígeno (VE/VO2) y presión espiratoria final de oxígeno (PETO2) fueron mayores en los niños, mientras que el volumen corriente (VC), pulso de O2 y la presión espiratoria final de dióxido de carbono (PETCO2) fueron menores. En el pico del ejercicio, los niños presentaron FR y VD/VT superiores. Con todo, el pulso de O2, el VC, la ventilación pulmonar, el PETCO2 y la cociente de intercambio respiratorio fueron menores en niños que en adultos. CONCLUSIÓN: Respuestas cardiorrespiratorias y metabólicas durante la prueba de esfuerzo progresivo son diferentes en niños en comparación con los adultos. Específicamente, estas diferencias sugieren que los niños tienen menor eficiencia cardiovascular y respiratoria. Con todo, los niños presentaron mayor eficiencia metabólica durante la prueba de esfuerzo. En resumen, a pesar de las diferencias observadas, los niños mostraron niveles similares de capacidad de esfuerzo, al compararlos con los adultos.<br>BACKGROUND: Little is known about cardiorespiratory and metabolic response in healthy children during progressive maximal exercise test. OBJECTIVE: To test the hypothesis that children show different responses in cardiorespiratory and metabolic parameters during progressive maximal exercise test when compared with adults. METHODS: Twenty-five healthy children (gender, 15M/10F; age, 10.2 ± 0.2) and 20 healthy adults (gender, 11M/9F; age, 27.5 ± 0.4) underwent a progressive treadmill cardiopulmonary test until exhaustion to determine the maximal aerobic capacity and ventilatory anaerobic threshold (VAT). RESULTS: The peak workload (5.9±0.1 vs 5.6±0.1 mph, respectively; p>0.05), exercise time (9.8±0.4 vs 10.2±0.4 min, respectively; p>0.05), and relative aerobic fitness (VO2peak, 39.4±2.1 vs 39.1±2.0 ml.kg-1.min-1, respectively; p>0.05) were similar in children and adults. At ventilatory anaerobic threshold, the heart rate, VO2 ml.kg-1.min-1, respiratory rate (RR), functional estimate of dead space (VD/VT), ventilatory equivalent for oxygen (VE/VO2) and end-tidal pressure for oxygen (PETO2) were higher in children, while tidal volume (VT), O2 pulse and end-tidal pressure for carbon dioxide (PETCO2) were lower. At peak of exercise, children showed higher RR and VD/VT. However, O2 pulse, VT, pulmonary ventilation, PETCO2 and respiratory exchange ratio were lower in children than adults. CONCLUSION: Cardiorespiratory and metabolic responses during progressive exercise test are different in children as compared to adults. Specifically, these differences suggest that children have lower cardiovascular and ventilatory efficiency. However, children showed higher metabolic efficiency during exercise. In summary, despite the differences observed, children showed similar levels of exercising capacity when compared with adults

    Comportamento da freqüência cardíaca e da sua variabilidade durante as diferentes fases do exercício físico progressivo máximo Heart rate response and its variability during different phases of maximal graded exercise

    No full text
    OBJETIVO: A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) tem sido estudada em repouso, como meio não-invasivo para avaliação da regulação autonômica cardíaca, sendo que sua diminuição está relacionada a maior risco cardiovascular. Entretanto, durante o exercício, quando ocorrem importantes alterações neurais, seu comportamento deve ser melhor documentado. Estudamos o comportamento da freqüência cardíaca (FC) e da sua variabilidade durante as diferentes fases metabólicas do exercício físico progressivo máximo, em jovens. MÉTODOS: Dezessete homens (28±6 anos) realizaram teste ergoespirométrico máximo em cicloergômetro (30W/3min), determinando-se a FC e a VFC (desvio-padrão) através da onda eletrocardiográfica, amplificada e gravada batimento a batimento em computador, numa freqüência da 125Hz (AT/Codas). RESULTADO: A FC aumentou concomitantemente ao aumento da intensidade do exercício. A VFC diminuiu progressivamente, atingindo níveis significantes em relação ao repouso a partir de 60% do consumo de oxigênio do pico do exercício, a partir de 45-60% da potência máxima e a partir da intensidade do limiar anaeróbio, estabilizando-se nos períodos subseqüentes. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que a VFC medida pelo desvio-padrão da FC diminui em fases do exercício nas quais o aumento da FC é determinado, principalmente, por retirada vagal.<br>PURPOSE: Heart rate variability (HRV) has been studied at rest as a non-invasive tool for the assessment of cardiac autonomic control and, its attenuation is related to cardiovascular risk. However, during exercise, when important neural changes take place, HRV behaviour is not well established. The aim of this investigation was to study the heart rate (HR) and HRV responses during the different metabolic phases of maximal graded exercise in young men. METHODS: Seventeen men (age 28±6 years) were submitted to a graded cardiopulmonary exercise test in a cycloergometer (30W/3min). To study HR and HRV (standard-deviation), the eletrocardiographic signal was amplified and acquired beat-to-beat in a computer at a frequency of 125 Hz (AT/Codas). RESULTS: The HR increases concomitantly to the increase in exercise intensity. The HRV was significantly lower than rest values after exercise intensities of 60% of peak exercise oxygen uptake, 45-60% of maximal power and, after anaerobic threshold intensity. CONCLUSION: This results suggest that HRV measured by standard deviation of HR decreases during exercise phases when HR increment is determined mainly due to vagal withdrawal

    Abnormal Neurovascular Control in Anabolic Androgenic Steroids Users

    No full text
    NUNES ALVES, M. J. N., M. R. DOS SANTOS, R. G. DIAS, C. A. AKIHO, M. C. LATERZA, M. U. P. B. RONDON, R. L. DE MORAES MOREAU, and C. E. NEGRAO. Abnormal Neurovascular Control in Anabolic Androgenic Steroids Users. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 42, No. 5, pp. 865-871, 2010. Purpose: Previous studies showed that anabolic androgenic steroids (AAS) increase vascular resistance and blood pressure (BP) in humans. In this study, we tested the hypotheses 1) that AAS users would have increased muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and reduced forearm blood flow (FBF) compared with AAS nonusers and 2) that there would be an association between MSNA and 24-h BP. Methods: Twelve AAS users aged 31 +/- 2 yr (means +/- SE) and nine age-matched AAS nonusers aged 29 T 2 yr participated in the study. All individuals were involved in strength training for at least 2 yr. AAS was determined by urine test (chromatography-mass spectrometry). MSNA was directly measured by microneurography technique. FBF was measured by venous occlusion plethysmography. BP monitoring consisted of measures of BP for 24 h. Results: MSNA was significantly higher in AAS users than that in AAS nonusers (29 +/- 3 vs 20 +/- 1 bursts per minute, P = 0.01). FBF (1.92 +/- 0.17 vs 2.77 +/- 0.24 mL.min(-1).100 mL(-1), P = 0.01) and forearm vascular conductance (2.01 +/- 0.17 vs 2.86 +/- 0.31 U, P = 0.02) were significantly lower in AAS users than that in AAS nonusers. Systolic (131 +/- 4 vs 120 +/- 3 mm Hg, P = 0.001), diastolic (74 +/- 4 vs 68 +/- 3 mm Hg, P = 0.02), and mean BP (93 +/- 4 vs 86 +/- 3 mm Hg, P = 0.005) and heart rate (74 +/- 3 vs 68 +/- 3 bpm, P = 0.02) were significantly higher in AAS users when compared with AAS nonusers. Further analysis showed that there was a significant correlation between MSNA and 24-h mean BP (r = 0.75, P = 0.002). Conclusions: AAS increases MSNA and reduces muscle blood flow in young individuals. In addition, the increase in BP levels in AAS users is associated with augmented sympathetic outflow. These findings suggest that AAS increases the susceptibility for cardiovascular disease in humans.Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP)[2005/59740-7]Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP)[03/09238-8]Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq)[474621/2004-9]Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq)[302146/2007-5]Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq)[303518/2008-1]Fundacao Zerbin
    corecore