1 research outputs found

    Multiple sclerosis outcome and morbi-mortality of a Brazilian cohort patients Caracteristicas clínico-evolutivas e morbi-mortalidade de uma coorte de pacientes brasileiros com esclerose múltipla

    No full text
    We studied the clinical and evolution characteristics of multiple sclerosis (MS) patients followed since the onset of HUCFF/UFRJ in 1978. The diagnosis of MS was based on Poser's et al. and MC Donald's et al. criteria. From 188 patients, 122 were included. Eighty-five were females. The mean age onset was 32.2 years-old (range 6.0 to 61.0±10.3), mainly Caucasians (82/67%). The relapsing-remitting course (MSRR) was more frequent (106/86.8%). Monosymptomatic onset was significantly more frequent in Caucasians than in Afro-Brazilians (p<0.05). Seventeen patients had benign form of MS and these patients presented association with MSRR when compared with severe form (p=0.01). The mortality rate was 2.12% (4 patients died). This study was similar to other Brazilian series with regard to sex and age, and lack of correlation between EDSS and number of relapses; it confirmed south-southeast African-descendants gradient distribution and association between first mono-symptomatic relapses and Caucasian; we found lower frequency of benign forms.<br>Estudamos as características clínico-evolutivas de pacientes com esclerose múltipla (EM) acompanhados no HUCFF-UFRJ desde 1978. Foram usados critérios de Poser et al. e MC Donald et al. para o diagnóstico de EM. De 188, 122 foram incluídos. Oitenta e cinco eram mulheres. A média de idade de início foi 32,2 anos (6,0-61,0±10,3), predominando caucasianos (n=82/67%). A forma recorrente-remitente (EMRR) foi mais freqüente (n=106/86,8%). Formas mono-sintomáticas no primeiro surto foram significativamente mais freqüentes em caucasianos do que em afro-brasileiros (p<0,05). Dezessete pacientes apresentavam a forma benigna (13,9%) e 43 a grave (35,2%). A forma benigna foi associada com a EMRR (p=0,01). A taxa de letalidade 2,12% (4 óbitos). Nossos resultados são semelhantes aos de outras séries brasileiras no que se refere ao sexo e idade, e falta de correlação entre EDSS e número de surtos; confirmamos gradiente sul-sudeste de distribuição afro-descendente, associação significativa entre primeiro surto mono-sintomático e caucasianos e menor freqüência de formas benignas
    corecore