16 research outputs found
Dynamic temporal disease outbreakes of the Aids in Brazil second condition socioeconomic in period: 1986-1998
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
136.pdf: 2446216 bytes, checksum: 92831caf171262605038d8609f595539 (MD5)
Previous issue date: 2002Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Estudos anteriores apontam para uma disseminação progressiva da epidemia de AIDS
no Brasil para populações menos favorecidas socioeconomicamente (hipótese de
“pauperização”). A presente tese tem por objetivo estudar a dinâmica da evolução
temporal da epidemia de AIDS no Brasil, segundo a condição socioeconômica dos
casos. Foram analisados os casos de AIDS notificados à Coordenação Nacional de DST
e AIDS do Ministério da Saúde, com data de diagnóstico entre 1986 e 1998. Os
resultados são apresentados em três artigos. O primeiro artigo compreende a análise,
para ambos os sexos, da evolução temporal das taxas de incidência segundo grau de
escolaridade, por região e ano de diagnóstico, após corrigir a informação para os casos
com escolaridade ignorada através de um modelo de análise discriminante. O segundo
artigo descreve a evolução temporal da distribuição proporcional do casos de AIDS por
grau de escolaridade, segundo região, tamanho populacional dos municípios e
categorias de exposição. Compreende ainda uma análise para verificar o efeito conjunto
dessas variáveis através de um modelo logístico multivariado. O terceiro artigo
compreende a análise dos casos de AIDS, para ambos os sexos, segundo participação no
mercado de trabalho e ocupação, com análise do status socioeconômico dos casos de
AIDS, segundo região e categoria de exposição. Os resultados corroboram a hipótese de
que a epidemia de AIDS no Brasil iniciou-se nos segmentos populacionais de maior
nível socioeconômico, apresentando, inicialmente, um gradiente social “invertido” (ou
seja, desfavorável aos segmentos privilegiados) quando comparado ao das demais
doenças infecciosas e à ampla maioria das doenças crônico-degenerativas. No entanto,
tal gradiente social se modifica ao longo dos anos, evidenciando claramente um
processo de “pauperização” da epidemia, em curso. Tal processo reclama uma
participação efetiva da sociedade e uma ampliação das ações em saúde de prevenção e
assistência para as populações empobrecidas e marginalizadas, estabelecendo canais
efetivos de comunicação, objetivando conter a disseminação da epidemia para essas
populações e provê-las oportunamente dos melhores recursos terapêuticos.Previous studies have pointed out a progressive dissemination of the Brazilian AIDS
epidemic towards socially deprived populations (hypothesis of “pauperization”). This
thesis aims to analyze the temporal dynamics of the AIDS epidemic in Brazil, according
to the socio-economic status of the cases. The analyses comprise AIDS cases notified to
the Brazilian STD and AIDS Program, Ministry of Health, with date of diagnosis
between 1986-1998. Main results are summarized in three papers. The first paper
comprehends the analysis, for both sexes, of the temporal evolution of the incidence
rates according to education, region and year of diagnosis, after correcting missing data
for the variable “education”, using discriminant analysis. The second paper describes
the temporal evolution of the proportional distribution of AIDS cases according to
education, region, population size of municipalities and exposure categories. Additional
analyses assess the combined and independent effect of these variables on the epidemic
dynamics, using a multivariate logistic model. The third paper highlights AIDS cases
temporal dynamics, for both sexes, according to their participation in the labor market
and occupation, with additional analyses of the socio-economic status of the AIDS cases
according to exposure category. The results corroborate the hypothesis that the Brazilian
AIDS epidemic began in a population with high socio-economic status, presenting, in a
first phase, an inverted social gradient (unfavorable to privileged segments) vis-à-vis the
vast majority of infectious diseases and chronic-degenerative diseases. However, such
social gradient has been changing over the years, making evident a process of
“pauperization”. Such process claims for an effective participation of broad society and
enlargement of the scope and emphasis on preventive strategies directed to
impoverished and marginalized population, establishing effective communication
channels to provide them with the better preventive opportunities and optimal
therapeutic resources
Vinte e cinco anos da epidemia de AIDS no Brasil: principais achados epidemiológicos, 1980-2005
Submitted by Frederico Azevedo ([email protected]) on 2010-11-08T12:04:53Z
No. of bitstreams: 1
twenty_five_years_aids.pdf: 116669 bytes, checksum: 71efb377d282e1396869a1e5b7e9e2b7 (MD5)Made available in DSpace on 2010-11-08T12:04:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
twenty_five_years_aids.pdf: 116669 bytes, checksum: 71efb377d282e1396869a1e5b7e9e2b7 (MD5)
Previous issue date: 2007Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A epidemia de AIDS no Brasil vem experimentando
na sua terceira década importantes mudanças. O presente
artigo revê alguns achados centrais: a redução
proporcional dos casos devido ao uso de drogas injetáveis,
a estabilidade, em anos recentes, quanto aos
casos novos referentes à categoria de exposição homo/
bissexual masculina e o incremento, relativo e absoluto,
da transmissão heterossexual, ainda que estimativas
das taxas de incidência sigam apontando as duas
primeiras categorias como aquelas mais afetadas pela
epidemia. Destaca-se, ainda, o persistente aumento
das taxas de incidência entre as mulheres e sua estabilidade
nas faixas etárias mais jovens, provavelmente,
em decorrência de mudanças comportamentais (como
o uso consistente de preservativos nas relações sexuais
com parceiros eventuais entre os mais jovens e a redução
dos casos devido ao uso de drogas injetáveis). É
notória a estabilidade da prevalência do HIV abaixo
de 1% na população geral, o que define o Brasil como
um dos países com uma epidemia concentrada. O artigo
destaca ainda o crescimento da morbi-mortalidade
por AIDS nas populações sócio-economicamente menos
favorecidas e entre as mulheres, e a estabilidade da
mortalidade por AIDS entre os homens.The Brazilian AIDS epidemic is undergoing important
changes in its third decade. The present
article reviews some central findings: the proportional
reduction in cases related to injection
drug use; the stability, in recent years, of new
cases in the male homosexual/bisexual population;
and the relative and absolute increment in
heterosexual transmission, even though the estimates
of incident rates still point to the first two
categories mentioned as those most affected by
the epidemic. Still should be detached the persistent
increase in incidence rates among women
and its stability in the younger age groups,
probably the result of behavior changes (such as
the consistent use among youth of condoms in
sexual relations with casual partners and a reduction
in cases related to injection drug use). It
is well-know that HIV prevalence in the general
population has stabilized at less than 1%, which
characterizes Brazil as one of the countries with
a concentrated epidemic. The article also emphasizes
the growth of AIDS morbidity-mortality
in the less favored socioeconomic strata and
in women, and the stability of the mortality rate
among men
Análise sociodemográfica da epidemia de Aids no Brasil, 1989-1997
OBJETIVO: Descrever a evolução temporal da epidemia de Aids, no nível individual, sob a perspectiva de variáveis sociodemográficas e comportamentais, com ênfase na escolaridade. MÉTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferença maior que sete dias entre as datas de óbito e de diagnóstico. Foram considerados três graus de escolaridade: "grau I" (com até 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evolução temporal da distribuição dos casos por grau de escolaridade, região, tamanho populacional do município e categoria de exposição. Foi utilizado um modelo logístico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variáveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regiões Sudeste e Sul, nos municípios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposição "heterossexual" e "uso de drogas injetáveis". Observou-se uma redução gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variáveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposição "homo/bissexual". CONCLUSÕES: A epidemia de Aids no Brasil teve início nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populações com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municípios de menor população e por meio das exposições heterossexuais e do uso de drogas injetáveis
A sociodemographic analysis of the AIDS epidemic in Brazil, 1989-1997
Made available in DSpace on 2010-08-23T16:58:39Z (GMT). No. of bitstreams: 3
license.txt: 1848 bytes, checksum: 065d6d859656233d2adf16a5535d274c (MD5)
LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf: 187971 bytes, checksum: ab14bc429fe51780c4eee1a96bb01502 (MD5)
LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf.txt: 37387 bytes, checksum: 289edaee8ad0145d697b8053b4c8d830 (MD5)
Previous issue date: 2002Made available in DSpace on 2010-11-04T14:20:02Z (GMT). No. of bitstreams: 3
LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf.txt: 37387 bytes, checksum: 289edaee8ad0145d697b8053b4c8d830 (MD5)
LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf: 187971 bytes, checksum: ab14bc429fe51780c4eee1a96bb01502 (MD5)
license.txt: 1848 bytes, checksum: 065d6d859656233d2adf16a5535d274c (MD5)
Previous issue date: 2002Parcialmente financiado pela Coordenação Nacional de DST e Aids do Ministério da SaúdeBrasil. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, BrasilOBJETIVO:
Descrever a evolução temporal da epidemia de Aids, no nível individual, sob a perspectiva de variáveis sociodemográficas e comportamentais, com ênfase na escolaridade.
MÉTODOS:
Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferença maior que sete dias entre as datas de óbito e de diagnóstico. Foram considerados três graus de escolaridade: "grau I" (com até 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evolução temporal da distribuição dos casos por grau de escolaridade, região, tamanho populacional do município e categoria de exposição. Foi utilizado um modelo logístico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variáveis.
RESULTADOS:
O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regiões Sudeste e Sul, nos municípios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposição "heterossexual" e "uso de drogas injetáveis". Observou-se uma redução gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variáveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposição "homo/bissexual".
CONCLUSÕES:
A epidemia de Aids no Brasil teve início nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populações com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municípios de menor população e por meio das exposições heterossexuais e do uso de drogas injetáveis.OBJECTIVE
To describe the temporal evolution of AIDS epidemic analyzed from a socio-demographic
and behavioral perspective and focusing on the individual’s educational level.
METHODS
All AIDS cases aged 20 to 69, diagnosed with more than 7 days of difference betweenthe dates of death and of diagnosis and reported to the Ministry of Health’s Case
Report Data Center from 1989 to 1997 were analyzed. Three educational levels were
considered: “level I” (less or equivalent to 8 years of schooling), “level II” (more
than 8 years of schooling) and “unknown” (no available information). A descriptive
analysis of the temporal evolution of the distribution of AIDS cases during the study
period was carried out for both sexes and categorized by educational levels, geographic
region, county population size, and exposure categories. Multivariate logistic analysis
was performed to assess the variables combined effect.
RESULTS
Information on educational level was not available in 22% of the cases. Where there
was available information, higher percentages of “level I” were observed among
females, in the southeast and south regions, municipalities with less than 500,000
inhabitants, and in the “heterosexual” and “IDU” exposure categories. For all
variables analyzed, it was observed a gradual reduction on the percentages of cases
with a higher level of education, in the time period analyzed, for both sexes, less
intense among the cases in “homosexual or bisexual” exposure category.
CONCLUSIONS
The AIDS epidemic in Brazil started in social strata of higher educational level,
spreading to populations with low educational level, especially among females, as
well as to smaller population counties, through heterosexual contacts and use of
injecting drugs
Mortalidade por AIDS, “raça/cor” e desigualdade social, em um contexto de acesso universal à terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) no Brasil, 1999-2004
Submitted by Frederico Azevedo ([email protected]) on 2010-11-08T12:28:11Z
No. of bitstreams: 1
aids_mortality.pdf: 212499 bytes, checksum: b8bbf408588ab8703f32a560f0d57158 (MD5)Made available in DSpace on 2010-11-08T12:28:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
aids_mortality.pdf: 212499 bytes, checksum: b8bbf408588ab8703f32a560f0d57158 (MD5)
Previous issue date: 2007Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) tem
determinando substancial aumento da sobrevida de
pessoas vivendo com AIDS, ainda que de forma heterogênea
entre populações de diferentes condições sociais
e econômicas. Este estudo analisa a mortalidade
por AIDS no Brasil, num período em que a HAART se
consolida como estratégia terapêutica, explorando a
hipótese da variável “raça/cor” constituir uma das vertentes
das desigualdades sociais e econômicas no Brasil.
Foram calculadas taxas de mortalidade por AIDS,
por sexo e “raça/cor”, utilizando-se dados do Sistema
de Informações sobre Mortalidade. As maiores taxas
de mortalidade foram observadas nos indivíduos de
“raça/cor” preta e as menores naqueles de “raça/cor”
parda, ainda que com crescimento persistente no período
observado (1999-2004), em ambos os sexos. Entre
os indivíduos de “raça/cor” branca, observou-se estabilidade
na taxa de mortalidade apenas entre os homens.
A idade mediana dos óbitos na “raça/cor” parda
foi invariavelmente mais baixa, para ambos os sexos.
Tendências diferenciadas por sexo e “raça/cor” foram
observadas, exigindo estudos adicionais que explorem
os fatores que determinam diferenciais nas taxas de
mortalidade num contexto de acesso universal.Highly active antiretroviral therapy (HAART) has
led to a substantial increase in the survival of
people living with AIDS, despite heterogeneities
among individuals from different socioeconomic
strata. The present paper analyzes AIDS deaths in
Brazil during a period in which HAART became a
key treatment regimen, exploring the hypothesis
that “race or color” defines one dimension of socioeconomic
inequality in Brazil. AIDS mortality,
stratified by gender and “race or color”, was calculated
using data from the National Mortality
System. The rates were highest among individuals
classified as “black” and lower among those classified
as “mixed-race”, with a continuous increase
among the later from 1999 to 2004 for men and
women. Among individuals classified as “white”,
mortality rates remained stable among men, but
not women. Median age at death among “mixedrace”
individuals was lower for both men and
women. Differential trends according to gender
and “race or color” were highlighted by the present
study, indicating the pressing need to further
explore the underlying factors that might explain
different mortality rates in a context of universal
access
Accuracy of a probabilistic record linkage strategy applied to identify deaths among cases reported to the Brazilian AIDS surveillance database
Since record linkage errors can bias measures of disease occurrence and association, it is important to assess their accuracy. The aim of this study is to assess the accuracy of a multiple pass probabilistic record linkage strategy to identify deaths among persons reported to the Brazilian AIDS surveillance database. An HIV/AIDS national surveillance database (N = 559,442) was linked to a total of 6,444,822 deaths registered (all causes) in the Brazilian mortality database. To estimate standard measures of accuracy, we selected all AIDS cases with a date of death registered in the surveillance database from 2002 to 2005 (N = 19,750) and 38,675 cases known to be alive in 2006. The linkage strategy presented a sensitivity of 87.6% (95%CI: 87.1-88.2), a specificity of 99.6% (95%CI: 99.6-99.7), and a positive predictive value of 99.2% (95%CI: 99.1-99.3). We observed a small variation in the validity measures according to some putative predictors of mortality. Our findings suggest that even large and heterogeneous databases can be linked with a satisfactory accuracy
Social distribution of AIDS in Brazil, according to labor market participation, occupation and socioeconomic status of cases from 1987 to 1998
Made available in DSpace on 2010-08-23T16:58:27Z (GMT). No. of bitstreams: 3
license.txt: 1841 bytes, checksum: b238195ae6fa9f0276ec5e70a91bb0a2 (MD5)
Travassos_Distrib. social da AIDS_2003.pdf: 94008 bytes, checksum: d531fc7888f344665b41eb96d160a9ca (MD5)
Travassos_Distrib. social da AIDS_2003.pdf.txt: 54680 bytes, checksum: b149e78a5a79044c870ea8899640066d (MD5)
Previous issue date: 2003-10Made available in DSpace on 2010-11-04T14:20:04Z (GMT). No. of bitstreams: 3
Travassos_Distrib. social da AIDS_2003.pdf.txt: 54680 bytes, checksum: b149e78a5a79044c870ea8899640066d (MD5)
Travassos_Distrib. social da AIDS_2003.pdf: 94008 bytes, checksum: d531fc7888f344665b41eb96d160a9ca (MD5)
license.txt: 1841 bytes, checksum: b238195ae6fa9f0276ec5e70a91bb0a2 (MD5)
Previous issue date: 2003-10Ministério da Saúde. Coordenação Nacional DST/AIDS.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Cândido Mendes. Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Estudou-se a evolução temporal da epidemia de AIDS no Brasil, tendo a ocupação como
variável identificadora da condição sócio-econômica dos casos. Todos os casos de AIDS de 20
a 49 anos de idade, diagnosticados entre 1987-1998, foram incluídos. Analisou-se a evolução
temporal das taxas de incidência de AIDS, por sexo, categoria ocupacional e quintos da Escala
de Status Sócio-econômico (ESO), além da proporção de casos segundo os quintos da ESO por
categoria de exposição. Entre os homens, as taxas de incidência aumentaram, no 1o período, em
praticamente todas as categorias ocupacionais, e reduziram entre aquelas classificadas como
“não manuais”, no 2o período. Entre as mulheres, observou-se incremento anual em quase todas
as categorias ocupacionais, de 1987 a 1998. Os maiores aumentos relativos foram observados nos
quintos da ESO de menor status sócio-econômico, para ambos os sexos. A categoria de exposição
“UDI” foi a que apresentou o pior status sócio-econômico, em ambos os sexos, e a categoria “homo/
bissexual” o status mais elevado, entre os homens. A análise evidenciou a progressiva mudança
no gradiente social da epidemia de AIDS, com maior velocidade de disseminação nas populações
de menor status sócio-econômico.The dynamics of the Brazilian AIDS epidemic was analyzed by occupation, taken as a
proxy for individual socioeconomic status. The analysis comprised AIDS cases aged 20-49 and
diagnosed in 1987-1998. The temporal trend in AIDS incidence rates was analyzed by sex, occupational
category, and quintiles defined by a Brazilian scale for socioeconomic status (SES). The
proportions of AIDS cases stratified by SES quintiles were analyzed by exposure category. Among
men, incidence rates increased in the 1st time period in almost all occupational categories, decreasing
among those classified as “non-manual” occupations during the 2nd period. Among females,
an annual increment was observed from 1987 to 1998 in nearly all occupational strata.
The highest relative increases were observed among the lowest SES scales for both sexes. The intravenous
drug user (IDU) exposure category had the lowest socioeconomic status for both sexes,
whereas the homo/bisexual category had the highest. The analysis highlighted a progressive
change in the epidemic’s social gradient during the period, with a faster spread among the lower
socioeconomic strata