4 research outputs found

    Análise da cobertura da vacina meningocócica c conjugada de 2012 a 2018 / Analysis of the coverage of the meningococcic c conjugate vaccine 2012 to 2018

    Get PDF
    Introdução: As hepatites virais são consideradas a principal causa de comorbidades hepáticas no mundo, o que as tornam um grave problema de saúde pública devido à grande morbimortalidade associada à infecção. O HCV (Vírus da Hepatite C) é um vírus de RNA da família Flaviviridae e se encontra principalmente no sangue de indivíduos infectados. Desse modo, as principais formas de transmissão estão relacionadas ao uso de drogas, à transfusão de sangue e/ou hemoderivados e à transmissão sexual. Contudo, entre os casos rotulados como ocasionais, há uma porcentagem significativa de contágio em atos cirúrgicos, de forma a permitir que pacientes primariamente não infectados contraiam o HCV ao realizar tais procedimentos. Objetivo: Identificar a incidência do contágio de HCV via ato cirúrgico nas diferentes regiões brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram obtidos por meio de consulta a base de dados SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação), disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados os dados de 2010 a 2018 que relatam a incidência e as formas de contágio da Hepatite Crônica C nas diferentes regiões brasileiras, com ênfase no contágio por ato cirúrgico. Resultados: Foram notificados 4.729 casos de Hepatite Crônica C adquiridos por tratamentos cirúrgicos no Brasil, de 2010 a 2018. A região Sul se destacou com 2.279 (48,19%) casos confirmados no período analisado, seguido pela região Sudeste, com 2.054 (43,43%). Em oposição, a região Centro-Oeste apresentou 46 (0,97%) casos e a região Norte, 59 (1,24%). Em 2012 houveram 652 (13,21%) casos de infecção por tratamentos cirúrgicos; enquanto que 2018 obteve os menores valores absolutos, com 279 (5,8%) casos confirmados. Conclusão: O estudo demonstrou a maior prevalência de contágio da Hepatite Crônica C por meio de cirurgias na região Sul. Em contrapartida, a região Centro-Oeste apresentou os menores valores absolutos. Em relação aos anos, 2012 obteve uma quantidade alarmante de casos confirmados, contrapondo 2018, com os menores números dentro do período analisado. Nesse contexto, apesar da infecção por tratamentos cirúrgicos ser rotulada como esporádica, demonstrou-se uma porcentagem alarmante, posto que é responsável por 3,46% dos casos de Hepatite Crônica C de 2010 a 2018. Dessa maneira, são necessárias medidas de prevenção voltadas, principalmente, à redução da contaminação e à segurança do ato cirúrgico. 

    Cochlear dysfunction and microvascular complications in patients with type 1 diabetes mellitus

    No full text
    Abstract Sensorineural hearing impairment has been associated with DM, and it is probably linked to the same pathophysiological mechanisms as well-established in microvascular diabetes complications. The study of otoacoustic emissions (OAEs) is useful to identify subclinical cochlear dysfunction. Therefore, the aim of this study was to evaluate the association between abnormal OAEs responses, diabetic kidney disease (DKD) and diabetic cardiac autonomic neuropathy (CAN). We performed a cross-sectional study with 37 type 1 DM patients without auditory symptoms, submitted to the study of Distortion Product Otoacoustic Emissions (DPOAEs) and screened for DKD and CAN. The otoacoustic emissions responses were considered abnormal in 27/37 (73%) patients. A correlation was found between abnormal OAEs responses and presence of DKD (r = 0.36, p < 0.05), and 14/16 (88%) patients with a lower amplitude of OAEs in 8 kHz frequency band presented DKD. Abnormal OAEs responses in the 6 kHz frequency band were correlated with the presence (r = 0.41, p = 0.01) and severity of CAN (r = 0.44, p < 0.001). Additionally, 7/9 (78%) patients with abnormal OAE responses in this frequency also presented abnormal CAN scores. Our results suggest that abnormal otoacoustic emissions responses in high frequency bands are associated with diabetes microvascular complications and could be a risk marker for DKD and CAN, presenting low sensitivity and high specificity. Therefore, assuming that hearing impairment is a pre-clinical stage of hearing loss, performing distortion product otoacoustic emissions in T1DM patients with microvascular complications could be useful to identify those who would be benefit with regular audiologic follow up and tighter diabetes control
    corecore