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    Qualidade de vida sob a ótica de pessoas em tratamento antineoplásico: uma análise fenomenológica

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    A proposta deste estudo foi desvelar a concepção de qualidade de vida, de portadores de neoplasia maligna que vivenciam tratamento antineoplásico em casa de apoio. Utilizou-se abordagem qualitativa estruturada na fenomenologia existencial, pois esta coloca o Ser numa dimensão ontológica. Entrevistaram-se 11 usuários de uma instituição filantrópica de Maringá-PR, durante os meses de junho e julho de 2010, os quais externaram suas concepções por meio da seguinte questão norteadora: Como anda sua vida neste momento? Durante a trajetória em busca do fenômeno, emergiram três temáticas ontológicas: existindo-no-mundo com as mudanças em seu corpo; existindo-no-mundo ausente de seus entes queridos; existindo-no-mundo preocupado com seu porvir. Por este estudo, apreendemos que os doentes estudados têm sua qualidade de vida afetada não só por estar afastados dos seus entes queridos e encontrarem-se em tratamento neoplásico, mas por uma série de circunstancias que a vida lhes impõe ao estarem acometidos pelo câncer

    O cuidado às famílias de portadores de transtorno mental no paradigma da desinstitucionalização

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    Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em EnfermagemNo processo de desinstitucionalização a família tem sido vista nos últimos anos como aliada; porém é preciso oferecer a essas famílias condições para que possam manter seu familiar desinstitucionalizado. Para isso tornam-se necessários profissionais e serviços com propostas adequadas de cuidado à família. Esta pesquisa tem por objetivos: identificar nos estudos de enfermagem e medicina sobre família e desinstitucionalização os caminhos para orientar o cuidado a famílias de portadores de transtornos mentais; caracterizar o perfil dos estudos sobre desinstitucionalização e família; apreender as grandes categorias que emergem da temática analisada; compreender e apontar as proposições teóricas e metodológicas indicadas pelos autores para cuidar das famílias e apresentar uma proposta de cuidados à família. Trata-se de um estudo bibliográfico, que analisou 41 publicações (quatro teses, 12 dissertações e 25 artigos) divulgadas no período de 1981 a 2001. A análise de conteúdo de Bardin foi a técnica de análise dos dados utilizada. Na análise observou-se que 21 estudos apresentaram o conceito de família e 23 o de desinstitucionalização. Os objetivos dos estudos analisados apresentaram quatro vertentes: a convivência da família com o portador de transtorno mental; o pensamento dos profissionais/equipe sobre família; as práticas e intervenções realizadas junto às famílias; e a mudança de paradigma. Os referenciais teórico-metodológicos que mais se destacaram foram os grupos e a fenomenologia. A partir da análise realizada nos resultados dos estudos foi possível chegar a três categorias temáticas: a família e o processo de desinstitucionalização; o profissional enquanto agente da desinstitucionalização; e a necessidade da reforma psiquiátrica brasileira. Com as sugestões de cuidado apresentadas pelos autores foi possível chegar a algumas considerações: Famílias...Cuidá-las é preciso; Saber cuidar: o cuidado interdisciplinar à família do portador de transtorno mental; Profissionais de saúde mental: do cuidado banal ao cuidado essencial; e Reinserção social: o resgate da cidadania do portador de transtorno mental. Todo o trabalho desenvolvido nessa pesquisa, juntamente com restante do material analisado, subsidiou a proposta de cuidado às famílias. Esse estudo mostrou a realidade das famílias que convivem com portador de transtorno mental e ofereceu aos profissionais da área de saúde elementos para formularem seus próprios referenciais teóricos e metodológicos a partir das reflexões aqui apresentadas. A partir dos resultados encontrados pode-se destacar que ter como cliente a unidade da família é diferente de ter como cliente o indivíduo, e que cuidar da família é diferente de envolvê-la no tratamento. Por isso é difícil mudar essa estrutura calcada na institucionalização. Porém acredito que com propostas adequadas para cuidar da família, estendendo-se a atenção à comunidade, essa realidade pode ser mudada. No entanto, os resultados deste estudo podem fazer com que os profissionais da área de saúde, especialmente os da saúde mental, tenham um novo olhar para a família do portador de transtorno mental, assim como para as novas propostas de assistência em saúde mental - fundamentada nos pressupostos da desinstitucionalização - que envolvam a família. Com isso é possível haver uma mudança de paradigma, deixando-se para trás a imagem da família que somente abandona, segrega, e não tem relações afetivas com seu familiar doente

    Enfermeira e familia compartilhando o processo de reinserção social do doente mental

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    Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude. Programa de Pós-Graduação em EnfermagemTrata-se de um estudo realizado no domicílio de familiares de doentes mentais desinstitucionalizados clientes do Centro Integrado de Saúde Mental no Município de Maringá - Paraná, no período de abril a julho de 1997. Teve como objetivo compartilhar os problemas decorrentes da reinserção social, enfrentados pelos familiares de doentes mentais e ajudá-los a encontrar subsídios necessários para reintegração do doente na comunidade, sem que haja agravamento do seu estado mental. Participaram desta pesquisa duas famílias de doentes mentais. O método de coleta de dados utilizado foi observação participante. Os problemas levantados foram trabalhados baseados nos princípios do relacionamento terapêutico de Joyce Travelbee, de acordo com as necessidades de cada família. Os resultados demonstraram que elas têm interesse em manter o doente mental no domicílio após alta hospitalar, porém não tem infra estrutura necessária para que isso aconteça, desconhecem a doença mental, os sintomas que indicam agravamento do quadro psiquiátrico, faltando-lhes habilidades para lidar com o doente mental no domicílio, desconhecendo formas de relacionamento e conduta adequados para tornar a convivência familiar saudável. Mostrou ainda, que a família precisa de orientação e acompanhamento para que a reinserção social do doente mental seja efetiva. Abstract : This is a study periormed at the domicile of relatives of deinstitutionalized mentally ill patients in the city of Maringá, Paraná, from April to July 1997. It had as a goal to share the problems arising from the social reinsertion of the mentally ill faced by their relatives and help them find the necessary subsides to reinsert the mentally ill in the comrnunity. Two families of mentally ill patients from "Centro Integrado de Saúde Mental de Maringá" participated in this research. The active observation was the method of data gathering used. The shared problems were dealt, based on Joyce Travelbee's principles of therapeutical relationships, according to the needs of each family. The results showed that the farnilies are interested in keeping the mentally ill at home after hospital discharge but that they do not have either the knowledge of the mental disease or of the symptoms that indicate a worsening of the psychiatric state and they also lack the skills of relationship to live with the mentally ill. The study also showed that if there is a partnership between the nurse and the family, the social reinsertion of the mentally ill in the family and in the community can be efficient

    Percepção da família sobre a assistência a pessoas com hipertensão arterial que foram a óbito

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    O objetivo deste estudo foi identificar como as famílias de pessoas com hipertensão que foram a óbito em decorrência de doenças cerebrovasculares perceberam a assistência prestada aos mesmos na atenção básica. Os dados foram coletados em janeiro e fevereiro de 2008 em 16 municípios da macrorregião noroeste do Paraná, junto a familiares de 42 pessoas, a partir de entrevista semiestruturada. Os resultados mostraram que as famílias qualificam a assistência prestada na atenção básica considerando visitas domiciliaresrealizadas com frequência e a presença do médico e pelo apoio recebido dos profissionais na realização dos cuidados. Entretanto, identificaram a demora nos encaminhamentos para exames e consultas com especialistas e a indiferença de alguns profissionais durante a assistência como principais problemas. Os achados podem contribuir para a definição de ações assistenciais a serem adotadas pelos serviços de saúde, objetivando a melhora do acompanhamento à pessoa com hipertensão e sua família
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