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    Ambiência de galpões avícolas de postura na região semiárida do Brasil com auxilio da termografia de infravermelho

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    <p>A avicultura de postura tem se expandido para regiões com condições climáticas adversas. Dentre estas regiões, consideradas inaptas para tal atividade, destaca-se a RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento Econômico de Petrolina Juazeiro localizada no semiárido do submédio São Francisco local que apresenta baixo índice pluviométrico e pouca produção agrícola de grãos. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar a ambiência animal com auxilio da termografia de infravermelho, em dois galpões de postura convencional com cobertura de telha cerâmica colonial (TCC) e com cobertura de telha de aço galvanizado (TAG), a partir dos parâmetros temperatura superficial das telhas e ITE - Índice de temperatura equivalente. As instalações avaliadas pertencem à granja Santa Ana, localizada próxima ao distrito de Santana do Sobrado município de Casa Nova, Bahia. Os galpões foram construídos no modelo californiano com pórticos de estrutura metálica e equipados com ventiladores e sistema de nebulização interna. Os equipamentos utilizados na coleta dos dados foram: câmera foto térmica, <a href="http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-536392268-anemmetro-com-luximetro-e-termo-higrometro-digital-icel-wm-_JM">anemômetro e termo-higrômetro</a>. A coleta de dados foi realizada no verão (dezembro), no período vespertino em sete pontos distintos ao longo do comprimento dos galpões. As variáveis climáticas (Temperatura do ar e Umidade Relativa), Índice de temperatura equivalente – ITE e temperatura média da superfície interna das telhas não apresentaram diferença significativa entre os galpões. Entretanto, a velocidade do ar, temperatura máxima da superfície interna das telhas apresentaram diferença significativa a 5% de probabilidade pelo test t de Student.</p

    Distribuição espaço-temporal de fungos e variáveis climáticas em galpão de galinhas de postura na região semiárida do Brasil

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    <p>A avicultura industrial tem investido cada vez mais em ferramentas que possam otimizar a produtividade. Diversos estudos relatam as interferências que o ambiente de criação exerce sobre a produtividade animal. Ademais, os galpões avícolas são locais de intensa multiplicação de micro-organismos que podem causar contaminações e infecções as aves e aos trabalhadores. Desta forma, o mapeamento de variáveis climáticas e microbiológicas do interior dos galpões avícolas pode-se tornar uma importante ferramenta para a tomada de decisão quanto ao controle sanitário do aviário. Neste contexto, objetivou-se avaliar, nos períodos de inverno e verão, a distribuição espaço-temporal dos gêneros fúngicos e das condições climáticas no interior de um galpão de galinhas de postura na região semiárida do Brasil por meio da ferramenta de geoestatística. A granja está localizada no distrito de Santana do Sobrado, município de Casa Nova, Bahia. Os dados foram coletados seguindo uma malha amostral com 4 colunas e 15 linhas totalizando 60 pontos amostrais no interior do galpão. A avaliação fúngica se deu por meio da coleta dos micro-organismos em placas de Petri com meio de cultura Batata Dextrose Agar. As placas foram expostas ao ar no interior do galpão durante 15 minutos. Posteriormente, estas foram lacradas, transportadas para o laboratório e incubadas por três dias em câmara de crescimento com temperatura e umidade relativa controlada. A identificação do gênero dos fungos foi por meio da sua morfologia com a elaboração de lâminas e analise destas em microscópio óptico. Em cada ponto amostral foi medido com instrumentos digitais portáteis a temperatura, umidade relativa e velocidade do ar. Para estimar a dependência espacial entre as amostras, bem como identificar se as variações foram sistemáticas ou aleatórias, foram utilizados modelos de semivariogramas. Encontrou-se no ambiente aéreo do galpão diversos gêneros de fungos, cujos principais identificados e quantificados no período de inverno e verão foram: <i>Aspergillus</i> spp., <i>Cladosporium</i> spp., <i>Fusarium</i> spp., <i>Mucor</i> spp. e <i>Penicillium</i> spp. De forma geral, as variáveis ambientais apresentaram dependência espacial nos dois períodos estudados. Para os fungos, apenas o gênero <i>Aspergillus</i> spp. apresentou dependência espacial. Com a análise espacial dos dados foi possível identificar a correlação espacial entre as variáveis climáticas com alguns dos gêneros de fungos. Os mapas gerados possibilitaram uma identificação visual dos pontos de maior contaminação por fungos dentro da instalação.</p
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