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    Posterior instrumentation for laminar screw of C2: a dimensional anatomic study of axis

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    INTRODUÇÃO: A articulação atlantoaxial possui mecanismos estabilizadores C1-C2, ligamentares, ósseos e capsulares, mantendo a relação anatômica adequada entre C1 e C2. A falha, traumática ou atraumática, isolada ou um conjunto destes mecanismos leva à instabilidade atlantoaxial, podendo culminar em alterações neurológicas, dor e limitação da mobilidade cervical. Casos com déficit neurológico e de instabilidade moderada a grave, são passíveis de tratamento cirúrgico. Desde 1910 inúmeras técnicas de estabilização cirúrgica C1-C2 são praticadas e mesmo recentemente novas técnicas de estabilização C1-C2 vêm sendo desenvolvidas. Novas técnicas foram desenvolvidas utilizando parafusos bilaterais na massa lateral de C1 e na lâmina de C2, conectados por barras. OBJETIVO: Mensurar as dimensões da lâmina de C2 para avaliar a segurança e dimensão do parafuso a ser utilizado, pela técnica de Wright. MÉTODOS: Estudo anatômico com 29 cadáveres adultos dissecando a lâmina de C2, aferindo medidas externa e interna da lâmina no plano sagital, coronal e axial. RESULTADOS: A média das medidas das porções médias externas das lâminas de C2 foi 5,83 mm, das quais 8,93% foram abaixo de 3,5mm. CONCLUSÃO: Sugerimos um estudo tomográfico pré-operatório, para identificar pacientes com lâminas menores e logo em maior risco.INTRODUCTION: The atlantoaxial joint has stabilizing mechanisms (bones, ligaments and capsules) keeping the anatomic relation between C1-C2. When one or more of those mechanisms fail, in a traumatic or non-traumatic way, an instability atlantoaxial occurs leading to neurologic impairment, pain and cervical mobility limitation. Neurologic impairment and moderate to severe instability may need surgical treatment. Since 1910, a great number of C1-C2 stabilization techniques have been developed, and, even recently, new methods have been developed. New techniques using bilateral screws on C1 lateral mass and C2 laminar screws connected by rods were developed OBJECTIVE: To measure C2 lamina size in order to evaluate the safety and the dimension of the screw used in Wright´s technique. METODS: We conducted an anatomic study with 29 human adult cadavers whose C2 laminas were dissected and measured, in sagittal, coronal and axial planes. RESULTS: The average measure of the external middle portion of C2 lamina was 5,83mm, and 8,93% were below 3,5mm. CONCLUSION: We suggest a tomographic study prior to surgery in order to identify patients with smaller laminas, thus presenting a higher risk

    Mapeamento do trajeto extraforaminal da raiz L4 no espaço intertransversário L4-L5 através do acesso paramediano à coluna vertebral Mapping of L4 root's extraforaminal path at the intertransversal space L4-L5 through paramedian port to spine

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    As hérnias discais extremolaterais correspondem a 10% das hérnias discais sintomáticas, mais comumente localizadas nos níveis L3-L4 e L4-L5. Por muitos anos, a abordagem cirúrgica das hérnias lombares foraminais e extraforaminais foi feita através de via de acesso posterior mediana com hemilaminectomia e facetectomia total ou parcial. Inúmeras foram as variações propostas para essa técnica a fim de se evitar a facetectomia e suas repercussões biomecânicas, que ocasionavam com certa freqüência o surgimento de dor lombar baixa devido à instabilidade vertebral criada. A abordagem cirúrgica dessa patologia pela via paramediana, entre os músculos multífido e longuíssimo (via de Wiltse), tem a vantagem de poupar o paciente de perdas ósseas e permitir uma visão mais oblíqua do neuro-foramen. Essa abordagem permite, com mínima mobilização da raiz de L4, acesso ao disco L4-L5 e eventuais herniações extra-foraminais do mesmo. Nosso objetivo é apresentar um estudo do trajeto extra-foraminal da raiz de L4 no espaço intertransversário L4-L5. Para isso, foram realizadas dissecções em 10 cadáveres (20 lados) e obtidas as medidas baseadas em 6 parâmetros anatômicos. A análise dos dados nos permite concluir que as hérnias discais extremo-laterais no nível L4-L5 podem ser acessadas com relativa segurança através da via paramediana.End-lateral disc hernias account for 10% of the symptomatic disc hernias, most commonly localized at L3-L4 and L4-L5 levels. For many years, the surgical treatment of foraminal and extraforaminal lumbar hernias was made through median posterior port by hemilaminectomy and total or partial facetectomy. A number of variations to this technique have been proposed in order to avoid facetectomy and its biomechanical effects, which sometimes cause the onset of low lumbar pain as a result of vertebral instability. The surgical treatment of this pathology through paramedian port, between multifidus and longissimus muscles (Wiltse port), has the advantage of sparing the patient from bone losses and of allowing a more oblique view of the neuroforamen. This port enables, with a minimal L4 root movement, access to L4-L5 disc and its occasional extraforaminal hernias. Our objective is to present a study of the extraforaminal path of L4 root at the intertransversal space L4-L5. For this purpose, 10 cadavers (20 sides) have been dissected for obtaining measurements based on 6 anatomical parameters. Data analysis enables us to conclude that end-lateral disc hernias at L4-L5 level may be accessed with a relative safety through paramedian port

    Risco de tração excessiva nas lesões tipo distração-flexão da coluna cervical baixa Risk of excessive traction on distraction-flexion-type injuries of the low cervical spine

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    O estudo em questão visa avaliar a relação entre risco e benefício do uso de tração com halo craniano como alternativa para estabilização nas fraturas-luxações por mecanismo de distração-flexão tipo IV de Allen e Ferguson, considerando a natureza da lesão, seu extenso dano ligamentar e o risco de apresentar distração excessiva e conseqüente lesão da medula espinhal. Para tanto, realizamos uma análise retrospectiva no IOT-HC-FMUSP envolvendo um período de 10 anos, quando 34 casos foram diagnosticados como fratura-luxação por distração-flexão da coluna cervical baixa, sendo 12 deles do tipo IV. Todos foram submetidos à tração esquelética com halo craniano num momento inicial. Durante o controle radiográfico seqüencial, observou-se distração excessiva em sete casos, mesmo com baixo peso inicial (4 kg). Em dois pacientes houve surgimento de nistagmo. Em todos os casos a tração foi retirada e seguiu-se normalização do quadro clínico.<br>This study aims to evaluate the risk/ benefit ratio in the use of traction with cranial halo as an alternative to stabilize fractures-dislocations by Allen & Ferguson's type IV- distraction-flexion mechanism, considering the nature of the injury, its extensive ligament damage and the risk of presenting excessive distraction and resultant spinal cord injury. Thus, we performed a retrospective analysis at IOT-HC-FMUSP comprising a period of 10 years, when 34 cases were diagnosed as fractures-dislocations due to distraction-flexion of the low cervical spine, of which 12 were IV-type. All individuals have been submitted to skeletal traction with cranial halo at an early phase. During sequential X-ray management, an excessive distraction was seen in seven cases, even with initial light weight (4 kg). In two patients, the onset of nistagmus was seen. In all cases, traction was removed, which was followed by stabilization of the clinical picture

    Estudo anatômico do trajeto da artéria vertebral na coluna cervical inferior humana Anatomical study of the vertebral artery path in human lower cervical spine

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    O aumento da utilização de novas técnicas e materiais de síntese para o tratamento cirúrgico de afecções da coluna cervical baixa foi acompanhado da crescente preocupação em relação às complicações que podem ocorrer. A técnica de fixação transpedicular, amplamente utilizada para os outros níveis da coluna vertebral, quando realizada na coluna cervical, apesar de conferir maior estabilidade quando comparada a outras técnicas, pode cursar com complicações graves como lesão da artéria vertebral, lesão de raiz nervosa, além de lesão da articulação facetária. A vértebra C7, no entanto, é considerada mais segura para a realização de tal procedimento, já que, na grande maioria das pessoas, segundo os estudos anatômicos disponíveis, esta não possui a artéria vertebral dentro de seu forame transverso, pois este vaso irá penetrar tal estrutura apenas na vértebra C6. Como hoje existem apenas estudos de imagem para avaliação do trajeto desta artéria e suas variações anatômicas, realizamos este estudo anatômico dissecando 40 artérias vertebrais de cadáveres para avaliar a incidência das variações anatômicas. Encontramos 3 casos onde a artéria vertebral penetrou o forame transverso já em C7 (7,5%), o que aumentaria o risco de uma técnica transpedicular neste nível. O restante das peças anatômicas possuíam anatomia habitual.<br>The increasing use of new techniques and materials for surgical treatment of lower cervical spine conditions has come along with an increasing concern regarding potential complications that might occur. The transpedicular fixation technique, frequently used in other spine levels, is used on the cervical spine, while providing more stability than other techniques, it may cause serious complications such as vertebral artery injury, nervous root injury, or facet joint injuries. However, the C7 vertebra is considered safer for performing this procedure, since, in the vast majority of people, according to available anatomical studies, does not have a vertebral artery passing through its cross-sectional foramen, because that vessel is inserted into such structure only on C6 vertebra. As there are only imaging studies available today for assessing the path of this artery and its anatomical variables, we conducted this anatomical study by dissecting 40 cadaver's vertebral arteries in order to assess the incidence of anatomical variations. We found 3 cases where the vertebral artery penetrated into cross-sectional foramen at C7 (7.5%), a fact that enhances the risk of an undesired injury with a transpedicular technique at this level. The other remaining specimens showed a usual anatomy
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