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    A psicopatologia na visão fenomenológica e a medicalização da existência na atualidade / Psychopathology in phenomenological vision and medicalization of existence today

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    O fenômeno da patologização sob o olhar da medicalização na contemporaneidade tem sido um indicador negativo ao indivíduo enquanto pessoa-pensante nos diferentes espaços do cotidiano. Ademais, tal condição pode comprometer nos sentidos e significados de suas experiências, roubando-lhe a liberdade e a própria responsabilidade. Essa ordem discursiva, resultante de um discurso biomédico, leva-se à prática da medicalização frente às adversidades da vida, gerando, pois, o que se denomina de angústia existencial. A problemática envolvida no presente artigo foi: Como a medicalização pode afetar os fenômenos existenciais do homem? Para isso, objetivou-se descrever acerca da Psicologia Fenomenológica-Existencial agregada à Medicalização da Existência, levantar reflexões quanto ao uso injustificável (abusivo) dos psicofármacos e a sua relação com a indústria farmacêutica. Tratou-se de um estudo exploratório, a partir dos métodos de uma revisão integrativa da literatura das seguintes bases de dados: LILACS, PEPSICO e Google Acadêmico; em artigos indexados nos últimos 12 anos. Dos 20 trabalhos selecionados, concluiu-se que a visão fenomenológica contempla o homem como ser singular e pluridimensional em um mundo cheio de sentido, e que o sofrimento humano é concebido a partir da privação da realização da liberdade existencial, que quando presos a uma perspectiva negativa de sua própria existência, adoecem, passando a apresentar uma visão distorcida de si. Os psicofármacos aparecem como solução rápida e prática às suas problemáticas, tratando como doença o que é normal à existência. A visão fenomenológica da psicopatologia e a medicalização da existência, representam conhecimentos estruturantes a um novo saber acerca do sofrimento humano e a relação com a existência, em prol de um olhar ressignificado

    Efeito da aplicação tópica de um verniz de TiF4 quimicamente estável na desmineralização do esmalte dentário bovino: estudo in vitro

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    OBJETIVO: Avaliar, in vitro, o efeito preventivo da aplicação tópica de um verniz à base de tetrafluoreto de titânio quimicamente estável e de um verniz à base de fluoreto de sódio sobre o esmalte bovino, mediante ciclagem de pH. METODOLOGIA: A amostra foi constituída por 75 blocos de esmalte bovino 3×3 mm, sendo 15 aleatoriamente alocados em cada um dos cinco grupos: G1: Dentifrício Fluoretado + Verniz sem princípio ativo; G2: Dentifrício Fluoretado + Verniz à base de TiF4 (4 minutos); G3: Dentifrício Fluoretado + Verniz à base de TiF4 (24 horas); G4: Dentifrício Fluoretado + Verniz à base de NaF (24 horas); G5: Dentifrício Fluoretado. A ciclagem de pH foi realizada por um período de 14 dias, constando de oito ciclos, a 37 °C. Os blocos tratados foram mantidos em solução desmineralizante por oito horas e, por 16 horas, em solução remineralizante, sendo submetidos à análise da superfície em microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva. RESULTADO: O verniz à base de TiF4 promoveu uma maior proteção ao esmalte quando comparado com os demais grupos. Mesmo após o período de ciclagem, foram encontrados fósforo, cálcio, sódio, magnésio, titânio, cloro, silício, alumínio, enxofre, potássio, oxigênio e flúor na superfície do esmalte. CONCLUSÃO: O aspecto da estrutura adamantina submetida à ação do tetrafluoreto de titânio revelou a presença de uma película protetora. O cálcio e o fósforo foram os principais compostos inorgânicos encontrados no esmalte, sendo observadas alterações na constituição química da camada superficial adamantina em função do tratamento com fluoreto instituído

    Avaliação do perfil de armazenamento e descontaminação das escovas dentais

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    INTRODUÇÃO: A escova dental é um instrumento de higiene bucal eficiente na prevenção de doenças; no entanto, também é um meio favorável a proliferação e disseminação de microrganismos. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar quais os cuidados relativos ao armazenamento e à descontaminação das escovas dentais, realizados por famílias assistidas por um projeto de extensão universitária. METODOLOGIA: A metodologia consistiu na realização de um estudo observacional, por meio da aplicação de um formulário específico. RESULTADO: Das 88 pessoas entrevistadas, constatou-se que 71,6% lavavam toda a escova com água corrente e 10,2% passavam os dedos nas cerdas para retirar o excesso de água. Quanto ao armazenamento das escovas, 37,5% guardavam dentro do armário do banheiro, enquanto 28,4% armazenavam todas juntas, em cima da pia. Com relação à transmissibilidade, 88,6% sabiam que as escovas podiam ser um meio de transmissão de doenças; porém, 40,9% não sabiam como ocorreria tal transmissão. Sobre a desinfecção de escovas dentais, 71,6% nunca tinham ouvido falar e 77,3% não utilizavam nenhuma solução desinfetante. CONCLUSÃO: Observou-se que a maioria das famílias não está realizando os procedimentos necessários para manter suas escovas livres de contaminação
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