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    Protocolo e segurança

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    ResPublica : Revista Lusófona de Ciência Política, Segurança e Relações InternacionaisA aplicabilidade de qualquer tipo de protocolo exige um ambiente seguro e funcional. Da área da segurança espera-se proteção e eficácia. Qualquer protocolo precisa de segurança para desenvolver a sua atividade, assim como a segurança precisa de ferramentas protocolares para se fazer cumprir. Sendo o Protocolo do Estado e o Protocolo Oficial, instrumentos máximos nas designações formais dos relacionamentos institucionais, deles derivam: ordem, obediência e segurança. Este triângulo virtuoso do Protocolo do Estado impõe-se pela ação que é desenvolvida tendo como matriz a previsibilidade dos atos, a antecipação de constrangimentos e o afastamento dos conflitos. A segurança tem como primeiro objetivo a proteção das pessoas e instituições. A este primeiro conceito de defesa da integridade geral associa-se o da assunção da garantia da independência. Numa época de fortes ameaças, espera-se o reforço de medidas de segurança que não dispensem normas e regras protocolares. Setor público e privado partilham a gestão de competências securitárias e, por isso, é premente aprofundar estratégias de convivência onde os instrumentos do protocolo terão sempre um papel galvanizador e conciliador entre os agentes.The applicability of any type of protocol requires a safe and functional environment. From the security area we expect protection and efficiency. Any protocol needs security to develop his actions as well as the security needs protocol tools to be enforced. Being the State Protocol and the Official Protocol maximum instruments in the formal designations of the institutional relationships, from them derive: order, obedience and security. This virtuous triangle of the State Protocol is based on the predictability of acts, the anticipation of constraints and the conflict avoidance. Security has as its first objetive the protection of people and institutions. This first concept of general integrity defence is associated with the promotion of independence. In a time of strong threats, it is expected the increment of the security measures that do not exempt protocol norms and rules. The public and private sectors share the management of security competencies and, therefore, it is urgent to deepen strategies of coexistence where the instruments of the protocol will always have a conciliatory role among the agents

    Protocolo e segurança

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    A aplicabilidade de qualquer tipo de protocolo exige um ambiente seguro e funcional. Da área da segurança espera-se proteção e eficácia. Qualquer protocolo precisa de segurança para desenvolver a sua atividade, assim como a segurança precisa de ferramentas protocolares para se fazer cumprir. Sendo o Protocolo do Estado e o Protocolo Oficial, instrumentos máximos nas designações formais dos relacionamentos institucionais, deles derivam: ordem, obediência e segurança. Este triângulo virtuoso do Protocolo do Estado impõe-se pela ação que é desenvolvida tendo como matriz a previsibilidade dos atos, a antecipação de constrangimentos e o afastamento dos conflitos. A segurança tem como primeiro objetivo a proteção das pessoas e instituições. A este primeiro conceito de defesa da integridade geral associa-se o da assunção da garantia da independência. Numa época de fortes ameaças, espera-se o reforço de medidas de segurança que não dispensem normas e regras protocolares. Setor público e privado partilham a gestão de competências securitárias e, por isso, é premente aprofundar estratégias de convivência onde os instrumentos do protocolo terão sempre um papel galvanizador e conciliador entre os agentes.The applicability of any type of protocol requires a safe and functional environment. From the security area we expect protection and efficiency. Any protocol needs security to develop his actions as well as the security needs protocol tools to be enforced. Being the State Protocol and the Official Protocol maximum instruments in the formal designations of the institutional relationships, from them derive: order, obedience and security. This virtuous triangle of the State Protocol is based on the predictability of acts, the anticipation of constraints and the conflict avoidance. Security has as its first objetive the protection of people and institutions. This first concept of general integrity defence is associated with the promotion of independence. In a time of strong threats, it is expected the increment of the security measures that do not exempt protocol norms and rules. The public and private sectors share the management of security competencies and, therefore, it is urgent to deepen strategies of coexistence where the instruments of the protocol will always have a conciliatory role among the agents.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Esquerda-Direita: uma dicotomia atual ou anacrónica?

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    A partir da Revolução francesa, a dicotomia esquerda-direita domina a referência interpretativa das ideologias. Ser de «esquerda» ou ser de «direita» invoca valores que fazem parte da afirmação política dos indivíduos e dos partidos. Apesar das críticas, a díade permanece atual e necessária no discurso político-ideológico.Since the French Revolution, the left-right dichotomy dominates the interpretive reference of ideologies. Being of left or right invokes values that are part of the political assertion of individuals and parties. Despite criticism, the dyad remains topical and necessary in political and ideological discourse.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Subsidiariedade : doutrina política e modelo de Estado

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    A subsidiariedade é um princípio de direito natural que regula as competências baseadas em responsabilidades próprias. É, também, um princípio democrático na medida em que a sua aplicação impede a omnipotência das instituições e do Estado. Reconhecemos que o Estado deve actuar a par das outras comunidades que o precedem e, para além de supletivo, deve ser subsidiário. O poder tem de ser partilhado por todas as estruturas da sociedade e conviver em ambiente de sinalagma onde todos assumem os seus direitos e deveres. Caberá ao Estado, enquanto elemento fundamental para o bem comum, enquadrar as responsabilidades e capacidades de todos, incentivando-os com a mesma convicção com que assume a persecução das suas responsabilidades. Pretendemos demonstrar que a subsidiariedade é doutrina política na aplicação jurídica e administrativa e é modelo de Estado com orientações de organização interna e externa. O Estado subsidiário tem uma função interna quando responde aos novos desafios da sua população, dentro do seu território – Estado social subsidiário. E tem uma função externa enquanto matriz orientadora da organização internacional – Estado soberano subsidiário. O Estado subsidiário edifica-se sobre conceitos fundamentais a que chamámos – princípios estruturantes: liberdade, responsabilidade, participação, criatividade, solidariedade e proximidade. Unidos pelo propósito do bem comum, os princípios estruturantes do Estado subsidiário assimilam a matriz filosófica da ideia da subsidiariedade onde predominam os valores da tradição judaico-cristã, com séculos de história europeia, que não podem ser esquecidos.Subsidiarity is a natural law principle that regulates competences based on their own responsibilities. It is also a democratic principle insofar as its application prevents the omnipotence of the institutions and the State. We recognize that the State must act alongside the other communities that precede it and, in addition to being a substitute, must be subsidiary. Power must be shared by all structures of society and co-exist in an environment of mutual reciprocity where everyone assumes their rights and duties. It will be up to the State, as a fundamental element for the common good, to frame the responsibilities and capacities of all, encouraging them with the same conviction as their responsibility assumes. We intend to demonstrate that subsidiarity is a political doctrine in the legal and administrative applications and is a model of State with orientations of internal and external organization. The subsidiary State has an internal function when it responds to the new challenges of its population within its territory - subsidiary welfare State. And it has an external function as the guiding matrix of the international organization - subsidiary sovereign state. The subsidiary state is built on fundamental concepts that we call structural principles: freedom, responsibility, participation, creativity, solidarity and proximity. United for the sake of the common good, the structuring principles of the subsidiary State assimilate the philosophical matrix of the idea of subsidiarity in which the values of the Judeo-Christian tradition, with centuries of European history, prevail, and cannot be forgotten
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