3 research outputs found

    A fatal case of COVID-19-associated meningoencephalitis in a patient coinfected with influenza A

    Get PDF
    We report a case of COVID-19-associated meningoencephalitis with a fatal outcome in a male patient with concomitant influenza A, who had been hospitalized at the beginning of 2022, in the Northeastern region of Brazil. He died due to cardiopulmonary arrest after developing status epilepticus on the third day of hospitalization. The SARS-CoV-2 RNA was detected in cerebrospinal fluid and Influenza A was detected in the nasopharyngeal swab. Meningoencephalitis due to COVID-19 is a rare manifestation and physicians must be aware of this complication, mainly during the pandemic. In viral co-circulation situations, the possibility of respiratory coinfections should be remembered

    Streptococcus constellatus causing concomitant extra and intracranial abscesses complicated with sagittal sinus thrombosis

    Get PDF
    Streptococcus constellatus is a gram-positive coccus member of the Streptococcus anginosus group (SAG). It can be found in the oral flora, and may cause abscess more commonly in the gastrointestinal tract, lungs, and heart. Brain abscesses are severe neurological infections with high mortality rates. Streptococcus species other than S. pneumoniae are rare causes of brain abscesses. This case report highlights a severe case of extra and intracranial abscesses due to S. constellatus in an immunocompetent host

    CASO DE RAIVA HUMANA APÓS MORDEDURA POR SAGUI (CALLITHRIX JACCHUS) EM PACIENTE COM COVID-19: EVOLUÇÃO CLÍNICA, CUIDADOS INTENSIVOS E CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO

    No full text
    Introdução/objetivo: A raiva humana(RH) é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico contido na saliva e secreções do animal infectado, através de mordedura ou arranhadura. Dentre os principais reservatórios da raiva no Brasil, encontram-se os saguis de tufo branco (Callithrix jacchus), pequenos primatas diurnos que se alimentam de frutos e insetos. Esse trabalho objetiva descrever um caso de RH em paciente do Ceará, com SARS-CoV-2, após mordedura por sagui. O presente trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) (Protocolo N° 6.075.627). Resultados: Homem, 36 anos, natural de Cariús-CE, procurou atendimento em maio/2023 em UBS com história de trauma por arma branca, queixando-se de parestesia e dor em membro superior direito. Naquele momento, não relatou agressão por animal. Após 2 meses, deu entrada na emergência com quadro de agitação psicomotora, desorientação, espasmos musculares e diaforese. Após inquérito epidemiológico, familiares informaram que o paciente sofreu mordedura por sagui no punho direito em fevereiro/2023. O paciente não recebeu profilaxia antirrábica. Após 48h, evoluiu com rebaixamento do sensório, necessitando de ventilação mecânica e suporte intensivo. Iniciado vitamina C EV 1g/dia e Amantadina 100mg VO de 12/12h, além de sedação com midazolam e ketamina conforme protocolo de Milwaukee. Punção lombar revelou líquor límpido, glicorraquia 46 mg/dL, proteinorraquia 181 mg/dL, celularidade de 68 cel/mm³. RT-PCR para Covid-19 em amostra respiratória resultou positivo. No 6° dia, paciente evoluiu com disautonomia e bradicardia refratária às medidas clínicas evoluindo a óbito. A investigação para RH evidenciou: imunofluorescência direta(IFD) do LCR e RT-PCR de amostras de saliva foram negativas. A biópsia de nuca e de tecido encefálico coletado post-mortem foram positivas para a raiva na IFD. Conclusão: A maioria dos casos de RH tem ocorrido após agressão de animais selvagens e de interesse econômico. Um caso de RH no Ceará não era registrado há 7 anos. O último caso de RH por mordedura de sagui ocorreu em 2012. Inquéritos epidemiológicos evidenciaram novas linhagens do RABV circulando nestes animais. O período de incubação apresentado foi de 60 dias e a sintomatologia ocorreu durante a coinfecção com COVID-19. Provavelmente não houve relação entre as doenças. A conscientização da população e a profilaxia antirrábica ainda são fundamentais
    corecore