12 research outputs found

    O impacto da implementação do Programa Mais Médicos na Atenção Primária

    Get PDF
    RESUMO: A Atenção Primária à Saúde (APS) é a “porta de entrada”, ou seja, o primeiro nível de acesso do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio dela são realizadas, ações de prevenção, proteção, recuperação e promoção à saúde. Contudo, ainda existem muitos entraves para que a ampliação da APS aconteça, principalmente a dificuldade de acesso à assistência médica nas áreas mais remotas do país. E neste contexto surge o Programa Mais Médicos (PMM), uma iniciativa do governo federal, com a intenção de fortalecer e ampliar o SUS. Este trabalho tem por objetivo identificar a relação existente entre o Programa Mais Médicos e seus impactos na saúde, com enfoque na Atenção Primária, trazida por trabalhos recentemente publicados. Para tanto, foram utilizadas para a busca de artigos as bases de dados Medline/PubMed e Google Acadêmico, com descritores que remetiam ao tema. Foram selecionados 12 artigos, datados entre 2012 e 2018. Observou-se que, após a implantação do PMM, ocorreram nas áreas consideradas mais carentes, entre outras coisas, aumento no número e na humanização das consultas realizadas e maior oferta de médicos. Entretanto, problemas relacionados à comunicação por conta da diferença de idioma e à infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde também estavam presentes. Contudo, é possível reconhecer que os benefícios encontrados se sobrepõem aos desafios a serem superados, principalmente pela possibilidade de rompimento com o modelo biomédico que ainda existe na relação médico-paciente e pelo auxílio no cumprimento do direito universal à saúde, previsto pela Constituição Federal de 1988. &nbsp

    Motivos da falta de adesão da vacinação contra o HPV entre adolescentes na prevenção do câncer de colo do útero

    Get PDF
    Os fatores responsáveis pela recusa à imunização contra o HPV corroboram para uma maior vulnerabilidade da saúde da mulher e para a propagação do vírus. A seleção dos artigos foi baseada na pergunta norteadora: “Quais são os motivos da falta de adesão da vacinação contra o HPV entre os adolescentes na prevenção do câncer de colo do útero?”. Os descritores usados foram vacinação, colo do útero e HPV, sendo eles conferidos nos Descritores em Ciências da Saúde (DESCs), foram utilizadas as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS BRASIL) e do Google Acadêmico; foram incluídos artigos entre 2018 a 2022, em português (Brasil), textos completos disponíveis sendo excluídas as revisões de literatura. Os estudos apontaram: o preconceito paternal em relação à vacina, questões socioculturais, diferenças socioeconômicas regionais, o medo de efeitos colaterais, o desconhecimento acerca da vacina, do vírus e da campanha vacinal contra o HPV como os principais motivos da baixa adesão vacinal. Dessa forma, urge que medidas sejam tomadas para aumentar a adesão da vacinação, por meio de campanhas públicas em escolas e locais de trabalho, e visitas a comunidades carentes com o objetivo de abranger todas as faixas etárias e posições socioeconômicas

    Consequências da pandemia de COVID-19 na saúde mental de adultos

    Get PDF
    A CoronaVirusDisease 2019(COVID-19) foi descoberta em dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Devido a isso, a saúde em vários lugares enfrenta demanda esmagadora de atendimento aos pacientes e devido isso, houve a suspensão de cuidados não urgentes ou emergenciais psiquiátricos. Assim, uma das consequências da pandemia é o impacto no cuidado de pessoas com comorbidades, doenças crônicas e transtornos psiquiátricos, devido ao isolamento social e a diminuição da assistência em serviços de saúde. O presente estudo tem por objetivo analisar e descrever os efeitos da pandemia causada pelo vírus COVID-19 na saúde mental de adultos e suas consequências relacionadas. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de 10 artigos selecionados das bases de dados: Pubmed, SciELO, LILACS. Os critérios de inclusão foram: utilização de descritores “Saúde Mental” AND “Adultos” e as palavras-chaves “Saúde Mental” e “COVID-19” em inglês ou português; além de estudos publicados entre 2020 a 2021, período de início e andamento, respectivamente, da transmissão do vírus, de acordo com a relevância temática. Estudos mostram que o coronavírus acarreta distúrbios neurológicos e que a associação dessas alterações e da pandemia estão relacionadas com aumento de pessoas com problemas de saúde mental, enfatizando-se ansiedade e depressão. Na neurocognição, os sintomas associados à doença enquadram-se como comprometimento da memória do hipocampo e das corticais, problemas de atenção, delírio e déficits de aprendizagem em adultos. Os estudos, obtidos a partir das análises dos artigos, corroboram para a tese de que a COVID-19 acarreta o aumento de doenças e transtornos relacionados à saúde mental. Desse modo, é possível identificar  os  grupos  com  maior  risco  de  aparecimento  de  tais  doenças,  o  que permite intervenções a fim de possível prevenção clínica

    Território da atenção básica

    Get PDF
    A atenção básica desempenha um papel fundamental no sistema de saúde, sendo essencial para o atendimento primário à população. O território da atenção básica refere-se à delimitação geográfica em que as ações de saúde são desenvolvidas, visando à equidade no acesso aos serviços e à qualidade do atendimento. Esta revisão integrativa da literatura tem como objetivo analisar estudos recentes em língua portuguesa sobre o território da atenção básica, relacionados aos descritores "Território", "Atenção Básica" e "Equidade". A importância científica e social do tema reside na necessidade de compreender as dinâmicas territoriais que influenciam o acesso, a qualidade e a equidade dos serviços de saúde. Doze artigos foram selecionados e analisados nesta revisão. Os estudos destacaram a importância de uma abordagem territorializada na atenção básica, reconhecendo o território como um espaço influenciado por fatores políticos, econômicos e socioculturais. Foram observados pontos positivos, como a promoção da equidade no acesso aos serviços de saúde e a compreensão das necessidades de saúde da população. No entanto, também foram identificadas limitações, como a falta de abordagem das desigualdades socioespaciais e a ausência de participação efetiva da comunidade no planejamento e avaliação das ações de saúde. A revisão ressalta a importância de fortalecer a abordagem territorial na atenção básica, considerando as particularidades socioespaciais de cada território. Apesar dos avanços observados, existem desafios a serem enfrentados, como a representatividade dos territórios analisados e a padronização das metodologias utilizadas. Propõe-se a continuidade do trabalho, incluindo a exploração da relação entre o território da atenção básica e os determinantes sociais da saúde, além do desenvolvimento de estratégias de intervenção baseadas em evidências científicas. Essas ações visam promover a equidade no acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade de vida da população atendida pela atenção básica

    Método clínico centrado na pessoa os desafios entre o modelo biomédico e a longitudinalidade na promoção social de saúde

    Get PDF
    O modelo biomédico é diminuto para compreender e atender o processo do adoecimento de uma forma ampla. Para isso, a medicina centrada na pessoa cumpre uma quebra de paradigmas na produção social de saúde. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é analisar o Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) como estratégia de promoção de saúde para o cumprimento da longitudinalidade. Trata-se de uma mini revisão de literatura, que utilizou os bancos de dados Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizadas combinações entre as seguintes palavras-chave, consideradas descritores no Descritores em Ciências de Saúde (DeCs): Medicina Clínica, Tomada de Decisão Compartilhada, Assistência Centrada no Paciente e selecionados 5 artigos publicados nos últimos dez anos e em língua portuguesa. Os resultados demonstraram que mais da metade dos pacientes não são incluídos pelo profissional no planejamento do tratamento e cuidado. Há queixas que os médicos não explicam de forma clara e acessível as indicações terapêuticas ao paciente em um número significativo das consultas, bem como não verificam a sua compreensão. O paciente assume o papel de submissão, o que compromete o seguimento da orientação terapêutica e adesão ao tratamento proposto. Conclui-se que o MCCP traz resultados mais satisfatórios para as consultas médicas quando comparado ao modelo biomédico, uma vez que engloba o biopsicossocial e a experiência do indivíduo com a doença.&nbsp

    Fatores associados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas na adolescência

    Get PDF
    O uso crescente de drogas lícitas e ilícitas dentre crianças e adolescentes têm se tornado um problema da saúde pública no Brasil. Assim, com o objetivo de elencar os fatores associados ao consumo destas drogas, foi elaborada a vigente revisão. Trata-se de uma mini revisão integrativa de literatura, realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, utilizando os descritores: "drogas" e "adolescentes", entre 2018-2023, em língua portuguesa ou inglesa. Foram selecionados 5 artigos para análise, que consistiam em estudos qualitativos realizados em território nacional. Foi evidenciado uma prevalência do uso do álcool entre os estudantes, comparado às outras drogas, seguido por tabaco e drogas ilícitas, das quais destaca-se a maconha, a cocaína, ecstasy, solventes e, ainda, os ansiolíticos. Destacou-se, também, que a maior parte dos adolescentes havia usado a substância pela primeira vez ofertada por uma relação próxima, de amigos ou familiares. Além disso, notou-se uma associação entre a reprovação, o desempenho e a evasão escolar entre os fatores predisponentes ao uso, assim com a proximidade da relação parental e o envolvimento dos pais na rotina. Por fim, concluiu-se que a droga mais utilizada foi o álcool, o tabaco e a maconha, sendo os principais fatores de risco as relações familiares e sociais próximas, o histórico de violência, o ambiente comunitário e o desempenho e evasão escolar. Fazendo-se necessário de medidas públicas que abordem a esfera educacional não somente entre educadores, como também dos pais e dos próprios alunos à fim de se realizar uma medida preventiva eficaz

    Estratégias de prevenção do câncer de colo de útero: revisão integrativa de literatura

    Get PDF
    O câncer de colo de útero (CCU) é o terceiro tipo de neoplasia mais incidente em mulheres brasileiras e, apesar de ser uma condição prevenível e curável, ainda apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. Assim, o objetivo desta revisão integrativa de literatura foi identificar as principais estratégias de prevenção utilizadas para o manejo do CCU no Brasil. Trata-se de um estudo feito com artigos selecionados na língua portuguesa, publicados nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Biblioteca Eletrônica Científica Online (do inglês, “Scientific Electronic Library Online” - SCIELO) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para a busca, foram usados os descritores em ciências da saúde: “Neoplasias do Colo”, “Prevenção de Doenças”, “Útero”, “Brasil” e “Estratégia de Saúde”. Após a submissão a critérios de inclusão – periódicos revisados por pares, artigos originais, estudo de rastreamento, estudo de prevalência, estudo prognóstico, pesquisa qualitativa, fatores de risco, artigos publicados nos últimos 5 anos e texto disponível na íntegra – e a critérios de exclusão – artigos repetidos em mais de uma busca, artigos de revisão e que não corroboravam com o tema –, foram selecionados 14 artigos. Para a análise, os estudos foram categorizados nas estratégias de manejo das doenças crônicas propostas por Mendes (2008). Conclui-se que as estratégias de prevenção apresentadas pelos estudos concordam com as estratégias de manejo das condições crônicas propostas por Mendes (2008), com destaque para a promoção, prevenção e gestão da condição de saúde. Estratégias diversificadas e adequadas são essenciais para a redução da incidência do CCU. Sugere-se a realização de estudos mais específicos, que tragam os impactos de cada ação preventiva na redução da morbimortalidade local, regional e nacional

    A Inclusão De Pessoas Com Deficiência No Mercado De Trabalho Brasileiro

    Get PDF
    A pessoa com deficiência (PCD) é aquela possui impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que pode dificultar sua participação de forma integral na sociedade. Variadas são as barreiras impostas que impedem o pleno exercício laboral de uma PCD, como barreiras funcionais, as quais incluem arquiteturas inadequadas, dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e ao meio de transporte, além da perspectiva capacitista e errônea que os empregadores possuem. Portanto, o objetivo desta mini revisão é conhecer a realidade social da PCD no mercado brasileiro e as prováveis dificuldades e medidas de inclusão existentes por meio de uma revisão bibliográfica. O presente trabalho foi embasado em cinco artigos e a busca bibliográfica foi realizada utilizando os bancos de dados online. Para a estratégia de busca, foram utilizados os seguintes descritores: Pessoa com Deficiência; Acessibilidade; Mercado de Trabalho. Foram incluídos estudos de 2012 a 2022, que estabeleceram relação com o objetivo proposto na língua vernácula. Nos estudos, notou-se uma maior tendência na contratação em indivíduos com deficiência física, auditiva e visual, sendo tal seletividade possivelmente relacionada com as adaptações que são necessárias no ambiente de trabalho. Em vários casos, observou-se que as PCDs são posicionadas em cargos inferiores dentro do campo de trabalho, o que contribui para a rotulação de pouca capacidade, o que acaba os deixando estereotipados. Além disso, com relação ao mercado de trabalho rural, verificou-se que as PCDs sofrem disparidades e exclusões. Conclui-se que ainda existe um estigma em torno da contratação de PCDs no mercado de trabalho, onde muitas empresas realizam a incorporação desses para evitar as penalidades legais. Além disso, a análise dos estudos permitiu inferir que ainda há uma estereotipação da PCD, o que leva, na maioria das vezes, a ocupação de cargos inferiores e a propagação de crenças capacitistas

    Os desafios no acolhimento de pessoas com deficiências na atenção primária à saúde

    Get PDF
    A Atenção Primária é a principal porta de entrada e integração da Rede de Atenção à Saúde no SUS, sendo fundamentada em diretrizes e princípios que garantem o acesso universal à saúde, a resolutividade das demandas dos usuários e a longitudinalidade do cuidado por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS). Entretanto, as inúmeras limitações existentes em algumas UBSs, dificultam a concretização do acolhimento da população, principalmente das Pessoas com Deficiência (PcD). O objetivo dessa mini revisão é identificar e analisar os principais desafios no acolhimento de PcD na Atenção Primária à Saúde. As pesquisas foram realizadas em plataformas, como Scielo, Scholar Google e Lilacs, usando o boleano AND e OR, sendo selecionados 5 artigos entre 2016-2021 que se adequaram aos descritores: “Acolhimento”, “Atenção Primária” e “Pessoas com Deficiência”. A acessibilidade física é comprometida pela escassez de rampas de acesso, ausência de pisos táteis e balcões acessíveis, falta de sinalização nos ambientes, além de assentos e bebedouros não adaptados. A equipe também enfrenta desafios que interferem no acolhimento, como a infraestrutura inadequada, a falta de materiais e recursos audiovisuais, e a capacitação profissional insuficiente que dificulta a comunicação adequada e abordagem integral do indivíduo, sendo que eles podem encontrar dificuldades em entender as necessidades, orientar e até mesmo realizar a promoção de saúde. Logo, essas barreiras revelam o desafio para a implantação de uma assistência humanizada e integral. A Atenção Primária à Saúde, enquanto instrumento de assistência mais próximo da comunidade, cumpre importante atribuição no acesso a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. No entanto, há evidências de que o nível primário não está organizado para satisfazer as necessidades da PcD

    Saúde mental dos profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19

    Get PDF
    Na atualidade o mundo sofre com a pandemia de COVID-19, doença que cursa com sintomas físicos como tosse, febre e dificuldades respiratórias, e afeta também a saúde mental de toda a sociedade. Os profissionais de saúde além de enfrentarem os estressores que atingem a população geral, experienciam risco aumentado de serem infectados, exposição a mortes em larga escala, sobrecarga e exaustão, e afastamento da família e amigos, o que influencia negativamente a saúde mental desse grupo. O objetivo desse estudo é analisar, por meio da literatura, a saúde mental dos profissionais da área da saúde durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma Mini Revisão composta por amostra de 5 artigos em língua portuguesa e inglesa encontrados nas plataformas Pubmed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), LILACS, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Dessa forma, constatou-se que os sintomas negativos foram relatados principalmente por indivíduos do sexo feminino e em trabalhadores da linha de frente. Além disso, o medo da infecção pela COVID-19 foi a principal fonte de estresse e ansiedade nos profissionais da saúde. Somado a isso, a insônia e a angústia foram sintomas muito prevalentes, associando-se ao maior risco de desenvolvimento de ansiedade e depressão. O preparo psicológico dos profissionais, por sua vez, influenciou positivamente na saúde mental. Compreende-se, portanto, que o surto que estamos vivenciando gera impactos em todas as dimensões funcionais, incluindo a psíquica, ssim sendo, é importante identificar os sintomas negativos de maneira precoce para que sejam realizadas intervenções preventivas psicológicas, a fim de reduzir seus impactos na qualidade de vida e promover a saúde mental durante e pós-pandemia
    corecore