4 research outputs found

    Vertical transmission of SARS-CoV2 during pregnancy: A high-risk cohort.

    Get PDF
    OBJECTIVE: Identify the potential for and risk factors of SARS-CoV-2 vertical transmission. METHODS: Symptomatic pregnant women with COVID-19 diagnosis in whom PCR for SARS-CoV-2 was performed at delivery using maternal serum and at least one of the biological samples: cord blood (CB), amniotic fluid (AF), colostrum and/or oropharyngeal swab (OPS) of the neonate. The association of parameters with maternal, AF and/or CB positivity and the influence of SARS-CoV-2 positivity in AF and/or CB on neonatal outcomes were investigated. RESULTS: Overall 73.4% (80/109) were admitted in hospital due to COVID-19, 22.9% needed intensive care and there were four maternal deaths. Positive RT-PCR for SARS-CoV-2 was observed in 14.7% of maternal blood, 13.9% of AF, 6.7% of CB, 2.1% of colostrum and 3.7% of OPS samples. The interval between COVID-19 symptoms and delivery was inversely associated with SARS-CoV-2 positivity in the maternal blood (p = 0.002) and in the AF and/or CB (p = 0.049). Maternal viremia was associated with positivity for SARS-CoV-2 in AF and/or CB (p = 0.001). SARS-CoV-2 positivity in the compartments was not associated with neonatal outcomes. CONCLUSION: Vertical transmission is possible in pregnant women with COVID-19 and a shorter interval between maternal symptoms and delivery is an influencing factor

    Computerized fetal heart rate analysis and Doppler in the prediction of myocardial damage and acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

    No full text
    Objetivo: Avaliar a relação entre os parâmetros da cardiotocografia computadorizada (cCTG) e da dopplervelocimetria com a lesão miocárdica fetal e com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: Estudo prospectivo com 49 gestações complicadas pela insuficiência placentária (Doppler de artéria umbilical anormal - índice de pulsatilidade [IP] > p95) diagnosticada entre 26 e 34 semanas. Todas as pacientes foram avaliadas pelo Doppler de artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso e pela cCTG (Sonicaid FetalCare, versão 2.2, por 30 minutos). Foi analisada a última avaliação fetal até 48h antes do parto e anterior à corticoterapia. Foi analisado o sangue de cordão umbilical no parto, para detectar a acidemia no nascimento (pH = 0,09 ng/mL). A cTnT foi obtida em 38 casos e o pH em 46 casos. Resultados: Quinze (39,5%) recém-nascidos apresentaram cTnT >= 0,09 ng/ml e 20 (43,5%) pH p95) diagnosed between 26-34 weeks of gestation were prospectively studied. All patients were submitted to Dopplervelocimetry of umbilical artery, middle cerebral artery and ductus venosus and to the cCTG (Sonicaid Fetal Care, version 2.2; 30 minutes of duration). We analyzed the last fetal assessment 48h before delivery and prior to steroid therapy.Umbilical cord blood samples were collected at birth to detect acidemia (pH = 0.09 ng/ml). The results of cTnT were available in 38 cases and in 46 cases we had the pH values. Results: Fifteen (39.5%) newborns had cTnT >= 0.09 ng/ml and 20 (43.5%) had a pH < 7.20. Fetuses who developed acidemia had fewer fetal movements per hour in cCTG (median 2 vs. 15, P=0.019). There was a positive correlation between pH and the number of fetal movements per hour (rho 0.35, P=0.019) and basal fetal heart rate (rho 0.37, P=0.011), and a negative correlation between pH and the zscore of pulsatility index for veins (PIV) of ductus venosus (rho= -0.31, P=0.036). The logistic regression analysis identified the z-score of PIV of ductus venosus (P=0.023) and basal fetal heart rate (P=0.040) as independent variables associated with acidemia at birth. The occurrence of fetal myocardial injury was significantly associated with z-score of PI of umbilical artery (median 8.8 vs. 4.0, P=0.003), PIV of ductus venosus (median 2.6 vs. -1.4, P=0.007), basal fetal heart rate (median 146 vs. 139 bpm, P=0.033), number of accelerations between 10-15 bpm (median 0 vs. 1, P=0.013), duration of episodes of low variation (median 21 vs. 10 min, P=0.038) and short-term variation (STV) (median 3.7 vs. 6.1 ms, P=0.003). We observed a positive correlation between the value of cTnT in the umbilical cord and basal fetal heart rate (rho=0.33, P=0.042), and a negative correlation between cTnT and STV (rho=-0.37, P=0.021). Logistic regression identified the STV as an independent predictor for myocardial damage (P=0.01), and STV <= 4.3 ms was the best cutoff to predict the event (sensitivity 66.7% and specificity of 91.3%). Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency detected before the 34th week of gestation, the PIV of ductus venosus and basal fetal heart rate analyzed by cCTG are independent variables associated with acidemia at birth; and the STV is the parameter that best predicts fetal myocardial injury. The cCTG is an important tool in the management of fetuses with placental insufficiency, especially when associated with other diagnostic methods such as Dopple

    Vertical transmission in unvaccinated pregnant women with COVID-19: a prospective cohort

    No full text
    Introdução: A infecção pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) possui apresentação diferenciada e de maior gravidade em gestantes. Estudos publicados previamente sugerem baixo risco de transmissão vertical, porém, a literatura ainda é escassa e heterogênea. Objetivo: Avaliar a possibilidade de transmissão vertical em gestantes com COVID-19, bem como elucidar os fatores de risco associados a este desfecho. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo com gestantes sintomáticas e diagnóstico confirmado de COVID-19 (swab e/ou sorologia). Para todas as pacientes, foi realizado o RT-PCR para SARS-CoV-2 no soro materno no momento do parto e em uma ou mais amostras biológicas: sangue do cordão umbilical, líquido amniótico, colostro e/ou swab da orofaringe dos recém-nascidos. A fim de determinar possíveis fatores de risco de transmissão vertical, foi investigada a associação entre os parâmetros clínicos e obstétricos, e a presença de SARS-CoV-2 no sangue materno e nos compartimentos fetais (líquido amniótico e/ou sangue de cordão), bem como, a influência da positividade nos compartimentos com os desfechos neonatais. Resultados: Foram incluídas 109 gestantes no presente estudo. Todos os compartimentos estudados apresentaram resultados positivos para SARS-CoV-2, sugerindo a possibilidade de transmissão vertical. Dentre as pacientes estudadas, 14,7% (16/109) apresentaram RT-PCR positivo no sangue materno, 13,9% (6/43) no líquido amniótico, 6,7% (7/105) no sangue de cordão, 2,1% (2/97) no colostro e 3,7% (2/54) dos recém-nascidos apresentaram RT-PCR positivo após o nascimento. O intervalo entre o início dos sintomas de COVID-19 e o parto foi inversamente associado com a positividade para SARS-Cov-2 no sangue materno (p = 0,002) e nos compartimentos (p = 0,049). Da mesma forma, a presença de SARS-CoV-2 no sangue materno apresentou associação positiva com os resultados do RT-PCR realizados no líquido amniótico e/ou sangue de cordão no momento do parto (p = 0,001). Conclusões: A transmissão vertical é possível em gestantes com COVID-19, e o intervalo entre o início de sintomas e o parto é um fator de risco para tal desfechoBackground: There is still little data on the effect of SARS-CoV-2 on the vertical transmission of the virus from the mother to her baby. Objective: The aim of this study is to identify the potential for and risk factors of SARS-CoV-2 vertical transmission. Methods: Cohort of pregnant women with confirmed COVID-19 diagnosis (positive swab and/or serology) and with reverse transcription-polymerase chain reaction (RT-PCR) for SARS-CoV-2 performed in biological samples at delivery or after 48 hours after birth to determine the possible route of transmission. In all cases, RT-PCR for SARS-CoV-2 was performed in maternal serum and in at least one of the following biological samples: cord blood, amniotic fluid or colostrum and/or the oropharyngeal swab of the neonates. The association of maternal and obstetrics parameters with positive maternal blood and amniotic fluid and/or cord blood at delivery and the influence of positive SARS-CoV-2 in these compartments on neonatal outcomes were investigated. Results: In total, 109 pregnant women were included. All compartments evaluated showed positive RT-PCR results for SARS-CoV-2, suggesting the possibility of vertical transmission. A positive RT-PCR for SARS-CoV-2 was observed in 14.7% (16/109) maternal blood, 13.9% (6/43) amniotic fluid, 6.7% (7/105) cord blood, 2.1% (2/97) colostrums and 3.7% (2/54) neonatal swab. Duration of interval between COVID-19 symptoms to delivery was inversely associated with positive SARS-Cov-2 in the maternal blood (p= 0.002) and in the amniotic fluid and/or cord blood (p= 0.049). There was association between positive SARS-CoV-2 in maternal blood with positive SARS-CoV-2 in amniotic fluid and/or cord blood (p= 0.001). Conclusions:The findings support that vertical transmission can occur in pregnant women with COVID-19, and that a shorter interval between maternal symptoms and delivery is an influential facto

    Vascularização na cirrose hepática: estudo imunoistoquímico baseado em necropsias

    No full text
    RACIONAL: O processo patológico mais discutido na gênese da cirrose hepática é a fibrose progressiva, porém alterações na vasculatura do órgão têm sido apontadas como elementos fundamentais na fisiopatologia da doença e de suas complicações, como hipertensão portal, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. OBJETIVO: Avaliar a densidade microvascular em 35 casos de necropsias de pacientes com cirrose hepática mediante pesquisa imunoistoquímica do marcador endotelial CD34 a fim de comparar os informes obtidos mediante semi-quantificação com aqueles registrados por método quantitativo morfométrico, além de relacionar as alterações vasculares encontradas com os principais agentes causais, padrões de lesão e complicações clínicas da doença. MÉTODOS: Foram estudados 35 casos de cirrose obtidos retrospectivamente de necropsias realizadas no SVOC/USP no período de março de 2002 a junho de 2003. Os casos foram reagrupados segundo padrão anatomopatológico em esteatohepatite e hepatite crônica. A microvasculatura foi avaliada através da reação imunoistoquímica com anticorpo anti-endotelio clone CD34, QBend. RESULTADOS: Observou-se associação significativa entre a abordagem semi-quantitativa e a quantificação morfométrica da densidade de vasos no parênquima, o mesmo não ocorrendo no septo. Não foram detectadas associações específicas entre a neovascularização e os tipos de complicação da hepatopatia aqui estudados. O principal achado foi que a neoformação vascular no parênquima é significantemente maior nas cirroses associadas a hepatites crônicas do que nas esteatohepatites. CONCLUSÃO: Todos esses achados requerem necessários estudos clínicos para avaliar a hipótese de que o estudo do rearranjo da microcirculação hepática, através de marcadores como o CD34, pode ser fator prognóstico em pacientes cirróticos
    corecore