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    Transição do adulto para a dependência no autocuidado

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    “Revista de Enfermagem Referência, III série, n.º 6, supl. - Atas do III Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa”Atualmente, a população europeia, onde Portugal se enquadra, carateriza-se por uma evidente tendência para envelhecer. As causas estão identificadas: diminuição da taxa de mortalidade e natalidade, aumento da esperança média de vida em consequência do avanço dos processos terapêuticos e da melhoria das condições socioeconómicas das populações. Daqui decorre uma tendência significativa para o aumento de pessoas com doenças crónicas, as quais, face à sua evolução ao longo do tempo, estão fortemente associadas à transição para a dependência no autocuidado. Objetivos: Conhecer a evolução do perfil de dependência do doente no autocuidado; conhecer a evolução das capacidades do doente face à dependência no autocuidado; conhecer a evolução dos processos corporais do doente dependente no autocuidado; identificar a existência de possíveis relações entre as variáveis: dependência do doente no autocuidado, processos corporais, capacidades do doente para realizar o autocuidado. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e exploratório, com uma amostra de 72 doentes dependentes no autocuidado. Realizado em contexto hospitalar e domiciliário, onde se procede à avaliação do perfil de dependência, capacidade para o autocuidado e dos processos corporais, em dois momentos: 1) momento inicial, corresponde à admissão/1º contacto com o doente dependente; 2) momento final, corresponde à alta hospitalar/último contacto com o doente dependente. É aplicado um formulário construído e validado pela equipa de investigação do estudo, integrada no Núcleo de Investigação em Enfermagem (NIE) da ESE -Universidade do Minho. Resultados: Os resultados mostram, em média, uma evolução positiva entre o momento de avaliação inicial e avaliação final: 1) no nível de dependência para todos os tipos de autocuidado (alimentar-se, cuidar da higiene pessoal, vestir-se, posicionar-se, transferir-se, andar e usar o sanitário); 2) na capacidade do doente para realizar as atividades que integram cada tipo de autocuidado; 3) nos processos corporais (úlcera pressão, rigidez articular, força muscular, expetorar, aspiração, obstipação, incontinência urinária e intestinal). Há diferenças estatisticamente significativas, entre o nível de dependência e o compromisso dos processos corporais: em média, quer na avaliação inicial, quer na avaliação final, os doentes mais dependentes são os que apresentam menos força muscular; maior risco de úlcera de pressão, aspiração, rigidez articular, obstipação e retenção urinária; mais rigidez articular, incontinência intestinal e urinária. Há uma correlação positiva, estatisticamente significativa, entre a capacidade de realizar o autocuidado e o nível de dependência, no momento de avaliação final. Conclusões: O nível de dependência no autocuidado está diretamente relacionado com o compromisso dos processos corporais e com a capacidade do doente em realizar as atividades que integram cada tipo de autocuidado. A utilização de escalas de avaliação do perfil de dependência no autocuidado, com maior nível de especificação das atividades que integram cada tipo de autocuidado e o nível de dependência, permitem uma avaliação da condição de dependência do doente com maior valor clínico para a ação profissional dos enfermeiros. Deste modo, sugere-se um maior incremento de estudos centrados no tipo e nível de dependência

    Adesão ao regime terapêutico: representações das pessoas com IRC sobre o contributo dos enfermeiros

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    Dissertação de mestrado em Educação (especialização em Educação para a Saúde)A adesão ao regime terapêutico é um foco de atenção dos enfermeiros e uma necessidade em cuidados de enfermagem, com particular relevância no âmbito da gestão das doenças crónicas. O aumento do número de pessoas com IRC secundária a outras doenças como a diabetes e a hipertensão arterial, o carácter definitivo da doença, o desenvolvimento crescente das técnicas de substituição renal e o número insuficiente de transplantes renais contribuem para o aumento desta população. A não adesão representa um enorme peso nos gastos com a saúde e tem um grande impacto na qualidade de vida das pessoas e na economia mundial. A sua proximidade com as pessoas /doentes, a natureza da relação de cuidados, bem como a regularidade e a duração dos tratamentos de substituição renal, proporcionam aos enfermeiros uma excelente oportunidade de monitorizar a adesão, diagnosticar a não adesão, planear e implementar intervenções que efectivamente ajudem as pessoas a integrar o regime terapêutico nos seus hábitos diários, dotando-as de conhecimentos e capacidades que lhes permitam realizar e manter as mudanças necessárias, adaptando-se à sua nova condição de saúde. As variáveis envolvidas, no fenómeno da adesão são muitas e difíceis de mensurar, sendo a ausência de um método válido de medida da adesão a maior dificuldade da investigação nesta área. Na nossa pesquisa procuramos, através de uma abordagem quantitativa e com base em dados bioquímicos, caracterizar o comportamento de adesão das pessoas com IRC em programa regular de hemodiálise, ao longo de onze meses. Depois de conhecermos a extensão do problema procuramos com uma abordagem de natureza qualitativa, compreender os factores envolvidos na adopção de comportamentos de adesão /não – adesão para esta população e perceber com base nas representações das pessoas /doentes, como podem os enfermeiros contribuir para melhorar o seu comportamento de adesão. De acordo com os resultados do estudo quantitativo, apenas 6,7% dos participantes aderem ao regime terapêutico. Este resultado aliado aos do estudo qualitativo, em que de acordo com a percepção dos participantes, a intervenção dos enfermeiros relativamente à adesão consiste no esclarecimento de dúvidas e a educação, nomeadamente a educação para a saúde, se revela como um recurso fundamental na intervenção terapêutica dos enfermeiros promotora de uma melhor adesão, indicam que as terapêuticas de enfermagem, tendo por foco a promoção de comportamentos de adesão, como processo intencional da acção profissional dos enfermeiros do contexto onde se realizou o estudo, constituem uma necessidade e uma excelente oportunidade de desenvolvimento das suas práticas.Adherence to treatment is a focus of attention and a need for nurses in nursing care, with particular relevance in the management of chronic diseases. The increasing number of people with renal disease considered secondary to another diseases such as diabetes and hypertension, has a definitive condition, the increasing development of techniques of renal replacement and insufficient number of kidney transplants contribute to the increase of this population. The none adherence to long term therapies has a huge weight on health expense and a great impact on the patients quality of life and the world economy. The proximity to the patients, the nature of the care relationship, as well as the regularity and duration of treatment for renal replacement, provides the nurses an excellent opportunity to monitor adherence, to diagnose none adherence, to plan and implement interventions that effectively help people to integrate the therapeutic regimen in their daily habits, providing them with knowledge and skills to enable them to achieve and maintain the necessary changes, adapting to there new condition of health. The variables involved in the phenomenon of adherence are many and difficult to measure, and the absence of a valid method for measuring it is the major difficulty in this area of research. In our research we used a quantitative approach, based on biochemical data, to characterize the adherence behavior of people with chronic renal disease on regular hemodialysis program, throughout eleven months. Once we knew the extension of the problem we tried using a qualitative approach, to understand the factors involved in the implementation of adherence / none adherence behaviors for this population and understand based on the representations of patients, how can nurses help them to improve their adherence behavior. According to the results of the quantitative study, only 6.7% of the participants adhere to the treatment regimen. This result joined to the qualitative study, where according to the perception of participants, the intervention of the nurses related to adherence consists on the clarification of doubts and education, including health education, reveals as a fundamental resource in the therapeutic intervention of nurses to promote better adherence, suggests that the nursing therapeutic having has focus improving adherence, as an intentional process of the action of professional nurses, in the context where the study was carried out, are a necessity and an opportunity for the development of their practices

    Estudo das necessidades em cuidados de enfermagem nos lares da região Norte

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    No contexto sociodemográfico atual, o envelhecimento da população apresenta-se como um fenómeno único com uma dimensão global. Ao envelhecimento está associado um aumento das doenças crónicas e incapacitantes. Envelhecer, mantendo a saúde, a autonomia e a independência é um desafio à responsabilidade individual e coletiva. A estrutura, composição e dimensão das famílias portuguesas tem-se alterado nos últimos anos, observando-se um aumento das famílias unipessoasis e novas formas familiares, menos compatíveis com a assistência às pessoas idosas. Os lares são a resposta social para pessoas idosas, com maior procura e maior taxa de ocupação. O ingresso no lar está relacionado com a incapacidade da pessoa idosa para gerir as suas atividades de vida diária quando simultaneamente, a família não tem possibilidade de garantir o apoio necessário, ou as necessidades se tornam demasiado complexas, exigindo um cuidar profissional. Este estudo com uma amostra representativa da população, de 1131 pessoas idosas residentes em 12 lares da região Norte teve como finalidade caraterizar a sua condição de saúde e identificar as suas necessidades em cuidados de enfermagem. As pessoas idosas residentes em lares são maioritariamente muito idosas, do sexo feminino, dependentes em pelo menos um domínio do autocuidado, com múltiplas doenças crónicas, um regime medicamentoso complexo, vários antecedentes clínicos relevantes e com compromisso e/ou risco de compromisso de vários processos corporais. Das necessidades em cuidados de enfermagem identificadas destacam-se: a higiene e saúde oral; a promoção da continência urinária; a supervisão e vigilância das refeições dos residentes com deglutição comprometida; o sistema de preparação, administração e vigilância da medicação; a promoção da autonomia no autocuidado; os cuidados às pessoas idosas com alteração do estado mental e cognitivo; os cuidados aos acamados; e a adequação da oferta relativa aos hábitos de exercício e lazer, numa perspetiva de envelhecimento ativo e promoção da saúde. O nível de dependência no autocuidado, das pessoas idosas residentes em lares aumenta com a idade a alteração do estado cognitivo e mental e dimimui com o aumento da satisfação global. Maior nível de dependência no autocuidado representa para a pessoa idosa maior risco de compromisso dos processos corporais e necessidade de maior intensidade de cuidados. Os enfermeiros, os decisores políticos, os responsáveis das instituições, e as famílias dispõem agora de conhecimento empírico para dar suporte às decisões relacionadas com a prestação de cuidados de enfermagem nos lares de idosos.In the current socio-demographic context, the aging population is a single phenomenon with a global dimension. Aging is associated with a rise in chronic and disabling diseases. Age, maintaining health, autonomy and independence is a challenge to individual and collective responsibility. The structure, composition and size of Portuguese families has changed in recent years, noting an increase in single-person families and new family forms less compatible with the care for the elderly. Nursing homes are the societal response to older people with greater demand and higher occupancy rate. The entrance to a nursing home is related to the Older People's inability to manage their daily living activities while the family is unable to secure the necessary support, or the needs become too complex, requiring professional care. This study with a population representative sample of 1131 elderly residents in 12 nursing homes in the North of Portugal has the purpose of characterize their health condition and identify their needs in nursing care. The older persons living in nursing homes are mostly very old, female, dependents on at least one self-care domain with multiple chronic diseases, a complex medication regimen, several relevant medical history and commitment or risk of commitment of various bodily processes. Needs for nursing care include: oral healthy and hygiene; promoting urinary continence; supervision and monitoring of meals for residents with impaired swallowing; the preparation, administration and medication monitoring system; the promotion of independence in self-care; care to the elderly with altered mental and cognitive state; care for the bedridden elderly; and adaptation of the nursing homes exercise and leisure offer, on the perspective of an active aging and health promotion. The level of self-care dependence of older people living in nursing homes increases with age and impairment of the cognitive and mental state and decreases with increasing overall satisfaction. Higher dependence level on self-care means greater risk of body processes compromise for the older persons and the need for more intense care. Nurses, policy makers, the direction of the Institutions, and families now have empirical knowledge to support decisions related to the provision of nursing care in nursing homes

    Transição para o exercício do papel de prestador de cuidados

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    “Revista de Enfermagem Referência, III série, n.º 6, supl. - Atas do III Congresso de Investigação em Enfermagem Ibero-Americano e de Países de Língua Oficial Portuguesa”A transição demográfica associada ao envelhecimento da população e aos avanços da medicina, traduz-se num número significativo de pessoas cuja condição de saúde é caraterizada pela dependência no autocuidado, sendo a necessidade em cuidados de saúde fortemente associada à transição da dependência e à incompetência dos familiares para gerir os desafios em saúde que terão de experimentar ao longo do tempo. Torna-se essencial desenvolver o conceito de membro da família prestador de cuidados, assumido como um conceito central da enfermagem

    Measures to develop the cooperation between the universities of hispanic-portuguese space and other social actors in reach of the functional diversity

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    A entrada no ensino superior constitui para a pessoa/estudante um desafio, e um momento de transição entre dois níveis de ensino, não só pelas mudanças que produz, mas também pelas constantes adaptações que exige ao nível de um novo contexto, dos conteúdos, métodos de ensino, avaliação e novas estratégias de estudo. À pessoa/estudante com necessidades educativas especiais, inserida numa universidade além deste processo de transição acresce a sua singularidade. A Universidade deve ser um espaço de inclusão - UNESCO – Declaração de Salamanca 1994 e Dakar 2000, e de igualdade de oportunidades – Comunidade Europeia – 1996. Por tudo isto, a universidade e os parceiros sociais devem promover a acessibilidade, acautelando a mobilidade na diversidade. Este conceito assenta em vários pilares: acessibilidade arquitectónica; tecnológica e acrescentaríamos a acessibilidade humana. É necessário que todos trabalhem em conjunto, de modo a garantir ao cidadão com necessidades educativas especiais o direito a uma escola inclusa, um perfeito direito de cidadania activa com igualdade de oportunidades. As Universidades devem também preocupar-se em definir modelos de cooperação no espaço intra e inter-universitarios do país, no espaço Europeu e em particular, pela proximidade/acessibilidade no espaço Hispano – Luso. Este trabalho desenvolve-se analisando os conceitos do novo paradigma da diversidade funcional, descrevendo a realidade do espaço Europeu e Luso no processo de inclusão do estudante com necessidades especiais, concebe um plano de intervenção a nível universitário, e por último faz um reflexão sobre as medidas para incrementar a cooperação entre as universidades do espaço Hispano – Luso e outros actores sociais no âmbito da diversidade funcional.The entrance to an higher education constitutes challenge for the person/student a, and a transition moment between two levels of education, not only because of changes that are produced, but also because of the constant adaptations that are demand in the level of a new context, of the contents, education methods, evaluation and new strategies of studing. For the person/student with special educative needs, inserted in a university beyond this process of transition increases its singularity. The University must be an inclusion space - UNESCO - Declaration of Salamanca 1994 and Dakar 2000, and of equality of chances - European Community - 1996. Because of all this, the social university and partners must promote the accessibility, assuring mobility in the diversity. This concept is supported an some basis: architectural and technological accessibility and we would add the human being accessibility. It is necessary that all work together, in order to guarantee the citizen with special educative needs the right to an enclosed school, a perfect right of active citizenship with equality of chances. The Universities must be worried in defining models of cooperation in the space in and between student college’s of the country, in the European space and particular, for the proximity/accessibility, in the Hispanic-Portuguese space. This work is developed analyzing the concepts of the new paradigm of the functional diversity, describing the reality of the European and Portuguese space in the process of special inclusion of the student with needs, conceives an intervention plan at the university level, and finally it makes a reflection on the measures to develop the cooperation between the universities of the Hispanic –Portuguese space, and other social actors in reach of the functional diversity

    Desenvolvimento de competências relacionais de ajuda em estudantes de enfermagem: factores preditivos

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    The issues of competence, autonomy and identity acquire different meaning during the frequency of Higher Education, taking on greater importance at certain times of a student’s development. In the process of developing the complex interaction of student / teacher (tutors and nurses) the proximity between the two becomes crucial when considering the various contexts in which the training process occurs, the school and hospital (clinical practice). The objective of this study is examining the predictive factors of relational aid skills, the perception of the teaching-learning process, the variables socio-vocational and academic (mobility status, average of candidature, year of frequency of the course, satisfaction with the course and school, option of the course and school) had on the development of relational aid skills among students. The sample was constituted by 213 nursing students from a Nursing School integrated in a University and one of inclusion criteria was to have participated at least once in a hospital clinical practice. In this group the Questionnaire on the Students Perceptions of Teaching-Learning Process (PEA) and the Inventory of Relational Aid Skills (ICRA) was applied. These results suggest that the development of relational aid skills (in the four indicators: generic, empathic, communication and contact skills) is mainly associated with the variables: generic skills, empathic skills, communication skills, contact skills, satisfaction with the course, option of the school, year of course, essays / reading and teachers commitment. These values suggest that the development of relational aid skills, associated with generic, empathic and communication skills, are not independent of personal, socio-vocational and contact skills of the student’s as well as the teaching-learning process

    Qualidade de vida no trabalho em enfermagem : implicações para a prática de cuidados

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    Documentos apresentados no Encontro Nacional de Enfermagem, em Sintra, 2010A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) apresenta-se, em parte, sob a forma de grandes níveis de satisfação dos trabalhadores, e pode ser orientada por quatro objectivos: a segurança na progressão da carreira e emprego, a conciliação da vida profissional com a vida pessoal, a saúde e bem-estar dos profissionais e o desenvolvimento das suas capacidades e competências; deve ter como objectivo último a realização pessoal dos trabalhadores na sua profissão. Para que esta realização seja possível, é necessário ter em conta diversos factores, tais como o sentido de pertença à organização, a recompensa, o demonstrar uma maior autonomia e controlo sobre funções, o desenvolvimento de capacidades intelectuais e de formação contínua, a possibilidade de progredir na carreira e o alcance de um equilíbrio entre as diversas dimensões da vida do trabalhador. Os enfermeiros, enquanto cuidadores, não devem ser esquecidos da própria prática de cuidados, visto que, o profissional que apresente níveis superiores de QVT vai demonstrar maior empenho para com a organização que o acolhe e com os seus alvos de acção – a Pessoa e as relações de cuidados com ela estabelecidas. A avaliação da QVT em Enfermagem poderá constituir um indicador para que a percepção dos enfermeiros sobre si próprios se modifique, no sentido de aumentar a qualidade de cuidados no sector da saúde e melhorar condições de trabalho. Para a melhoria da qualidade de cuidados, o enfermeiro deve então realizar-se, tanto a nível pessoal como profissional, através das suas experiências na prática, contribuindo, igualmente desse modo, para o bom funcionamento das organizações

    Prevenção de lesões musculosqueléticas relacionadas com a performance instrumental

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    Tocar um instrumento musical é frequentemente considerada uma atividade lúdica e isenta de riscos, no entanto ao nível profissional, um número significativo de instrumentistas apresentam lesões por esforços repetitivos, que podem condicionar a qualidade do seu desempenho musical, ou até impedir a prática instrumental. Embora as lesões dos instrumentistas variem em função do instrumento, são mais comuns nos membros superiores, nomeadamente nos dedos, punhos, cotovelos, ombros e pescoço. Ocorrem devido a processos inflamatórios nas articulações, músculos ou tendões, provocadas pelo uso repetitivo e posturas inadequadas. São lesões difíceis de tratar cujo sintoma mais frequente é a dor crónica. A ergonomia pode assumir um papel preponderante na prevenção, permitindo identificar os fatores humanos e ambientais envolvidos e a implementação de medidas para reduzir a suscetibilidade individual, pela realização de exercícios de aquecimento, alongamentos e adoção de posturas adequadas, mas também pela adequação do ambiente, do posto de trabalho do músico e do instrumento quando possível.Abstract Playing a musical instrument is often considered a playful activity without risks, however at the professional level, a significant number of musicians have repetitive strain injuries, which may have a negative impact on their musical performance quality or even prevent the instrumental practice. Although the lesions of musicians vary depending on the instrument, are more common in the upper limbs, including fingers, wrists, elbows, shoulders and neck. Occur due to inflammation in the joints, muscles or tendons caused by repetitive use and inappropriate postures. The treatment is difficult and the most common symptom is chronic pain. Ergonomics can take a leading role in prevention, by ensuring the identification of human and environmental factors involved and the implementation of measures to reduce individual susceptibility, performing warm-up exercises, stretching and appropriate postures, but also ensuring the adequacy of the workplace of the musician and the instrument when possible

    Vivências de um ensino clínico

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    A formação em ensino clínico é crucial para o desenvolvimento de competências, é estruturante, pois a aprendizagem neste contexto pressupõe a existência de experiência, de percepção, de cognição e de conceptualização. A supervisão em contexto clínico é imprescindível e, a sua qualidade é fundamental ao desempenho do estudante (Abreu, 2007). O papel do supervisor na orientação de estudantes é pois de extrema importância na formação em enfermagem

    O que sabemos sobre o screening de maus-tratos a adultos idosos: resultados da revisão de literatura do projeto SAVE

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    Background: Elder abuse is a widespread phenomenon worldwide. Using screening tools to identify suspected cases of abuse could be a helpful strategy to support professionals in recognising the signals and indicators of mistreatment and base the decision to request more comprehensive assessments. This literature review aims to answer three questions: 1) what arguments can be used in favour or against the screening process?; 2) what professionals conduct screening, in what contexts and how is screening perceived by professionals and older adults? and; 3) what screening instruments are used, in what countries, and what are their psychometric characteristics? Method: A systematic review of the literature was conducted. Eight databases were searched, using multiple combinations of the keywords “elder abuse”, “mistreatment”, “older adults”, “violence”, “screening”, “assessment”, and “measurement”. Results: We found 7386 references, then analysed according to pre-established criteria resulting in 19 papers with relevant information for question 1, 25 for question 2 and 87 for question 3. As arguments in favour of screening, results indicate that identification of cases is key for intervention. Screening promotes the safety and well-being of older people and, when applicable, helps with legal reporting responsibilities. It also provides a base for assessment, heightens the professional awareness of the problem, and guides users through a systematic process of observation and documentation to ensure that manifestations of elder mistreatment will not be overlooked. As arguments against screening, the resulting point to the timeconsuming application process, the false negative/positive results, and its potential consequences for the older persons, their families, and professionals. The absence of knowledge about the frequency of adverse effects of elder abuse screening and their impact on clinical processes, costs and time requirements are also indicated as points against screening. Screening is mainly conducted by healthcare and social professionals. Nurses, physicians, and social workers were frequently reported as the primary professionals who screen for mistreatment. Very little information was found regarding the opinion of older adults about the screening process. Regarding screening tools, thirty-seven instruments were cited in the literature. Of these, eight tools were only used in research and are not yet field-tested. The twenty-nine remaining tools can be organized into four categories: 1) screening tools based on direct questioning that are short and versatile yes/no questionnaires used in multiple contexts by different professionals; 2) screening procedures based on observation or in-depth assessment, which are time-consuming and require extensive training and professional skills, but are also more accurate; 3) screening tools that specify the abuser, focusing on specific relationships and often require the evaluation of the alleged abuser; and 4) Screening tools for assessing a single form of abuse. Of these four categories, direct questioning tools are more flexible, adaptable, and easier to use but are also less reliable. Conclusion: The literature on elder abuse screening points to several compelling arguments both in favour and against screening. Though it is understood that screening is an important tool to raise suspicion on elder abuse, the lack of effective and practical tools and the unknown extent of potential negative consequences of screening are important factors to consider when thinking about the implementation of screening programmes. More research is necessary to fill these gaps and help professionals to make informed decisions. The use of screening tools beyond their distal possible positive effects on older adults is particularly useful to train social and healthcare professionals who deal with older adults more frequently. As such, training these professionals in good screening practices is essential to make screening feasible, raise awareness about elder abuse, and promote a broader view of the circumstances and factors around and within the older adult that can determine elder abuse.Project partnership: PCG - Poland (coordinator); VoiVa-Finland; Anziani e Non Solo - Italy; Cooperativa Assistenza Disabili Infermi Anziani Infanzia – Italy; Escola Superior de Enfermagem + Escola de Psicologia -Universidade do Minho - Portugal; Cyprus University of Technology - CyprusEuropean Commission / Erasmus+ Programme - "SAVE – Screening for Abuse Victims among Elderly No. 2020-1-PL01-KA202-081643
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