1 research outputs found
Uma revisão da Covid longa: sintomas
Coronavírus (CoVs) estão envolvidos em grandes surtos mundiais. Quando há instalação de COVID-19, os indivíduos estão suscetíveis a vários graus de gravidade. Após a resolução da doença, pacientes passaram a relatar a persistência de sintomas, “COVID-19 longo” foi designado à situação, que descreve sinais e sintomas que continuam ou desenvolvem após a COVID-19 aguda. O objetivo desta revisão foi realizar uma pesquisa sistemática sobre os sintomas mais associados ao COVID-longo. A busca de artigos foi feita via PubMed/MEDLINE, Lilacs e SciELO, sendo selecionados independentemente por dois revisores na plataforma Rayyan. A qualidade metodológica e o risco de viés foram avaliados com a Newcastle-Ottawa Scale (NOS). Diante dos critérios de inclusão e exclusão, 63 artigos foram para a análise qualitativa, sendo que 28 desses artigos foram utilizados para a construção do estudo. Os sintomas analisados foram: dispneia, disfunção olfatória, fadiga, tosse, mialgia, disfunção gustativa, cefaleia, dor no peito e diarreia. Dispneia foi relatada em 22 artigos, disfunção olfatória foi abordada em 19 estudos, fadiga é citada em 18 artigos, tosse é abordada em 18 estudos, mialgia foi descrita em 17 artigos, disfunção gustativa esteve presente em 15 artigos, cefaleia em 13 análises, dor no peito em 11, e diarreia esteve em 10 dos estudos. A inflamação persistente foi o mecanismo patológico associado às sequelas, visto que existem anormalidades imunológicas, presentes em até 8 meses após a infecção, que se relacionam com o desenvolvimento dos sintomas do COVID-19 longo. Com essa análise, o reconhecimento e a abordagem desses sintomas tornam-se necessárias para o cuidado com o paciente