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Anesthetic protocol using propofol and isoflurane in spectacled bear (Tremarctos ornatus)
The management of wild animals generally requires chemical containment with the use of sedatives, tranquilizers, general anesthetics or dissociative drugs. The spectacled bear (Tremarctos ornatus) is the only member of the family Ursidae characteristic of South America. There are few reports on the main anesthetic protocols used in this specie. The aim of the present study was to report the use of propofol and isoflurane in a captive spectacled bear, after sedation with tiletamine-zolazepam. A male bear approximately 15 years old and 264 lb (scale weight) underwent anesthesia for treatment of a recurrent ulcerated wound on the neck. A combination of tiletamine and zolazepam injected intramuscularly was initially used. Due to the need to prolong the anesthetic time, the decision was made to administer propofol 1% (4.0 mg/kg/IV), which proved satisfactory regarding the inhibition of eyelid and laryngotracheal reflexes, thereby facilitating tracheal intubation. The subsequent use of isoflurane provided adequate maintenance of anesthesia, with vital signs within the normal range for the species, but there was hyperthermia. Based on the present findings, the use of tiletamine/zolazepam, propofol and isoflurane proved satisfactory and the doses employed were safe for the spectacled bear (Tremarctos ornatus). Inhalation anesthesia was essential to prolonging the time and maintaining safety throughout the procedure.O manejo de animais silvestres geralmente requer contenção química com uso de sedativos, tranquilizantes, anestésicos gerais ou drogas dissociativas. O urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) é o único membro da família Ursidae característico da América do Sul. Há poucos relatos sobre os principais protocolos anestésicos utilizados nessa espécie. O objetivo do presente estudo foi relatar o uso de propofol e isoflurano, após sedação com tiletaminazolazepam, em um urso-de-óculos cativo. Um urso macho de aproximadamente 15 anos e 120 kg (peso da balança) foi submetido à anestesia para tratamento de uma ferida ulcerada recorrente no pescoço. Foi inicialmente utilizada uma combinação de tiletamina e zolazepam injetados por via intramuscular. Devido à necessidade de prolongar o tempo anestésico, optou-se por administrar propofol 1% (4,0 mg/kg/IV), que se mostrou satisfatório quanto à inibição dos reflexos palpebrais e laringotraqueais, facilitando a intubação traqueal. O uso subsequente de isoflurano proporcionou manutenção adequada da anestesia, com sinais vitais dentro da normalidade para a espécie. Com base nos presentes achados, o uso de tiletamina/zolazepam, propofol e isoflurano mostrou se satisfatório e as doses empregadas foram seguras para o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus). A anestesia inalatória foi essencial para prolongar o tempo e manter a segurança durante todo o procedimento