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    Fecundidade e longevidade de Bactrocera carambolae Drew & Hancock (Diptera: Tephritidae).

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    Bactrocera carambolae Drew & Hancock é uma espécie exótica considerada praga quarentenária presente no Brasil, com distribuição restrita aos estados de Amapá e Roraima. O conhecimento dos diferentes aspectos da sua biologia nas condições brasileiras ainda é limitado. Este trabalho teve como objetivo determinar a fecundidade e longevidade de fêmeas de B. carambolae, obtidas em dieta artiicial, em condições de laboratório. O experimento foi realizado na Embrapa Amapá, onde foram selecionados 20 casais de B. carambolae recémemergidos, da geração F3. Cada casal foi acondicionado em uma gaiola de plástico contendo dieta alimentar, água destilada e um dispositivo artiicial de oviposição e mantidas em sala climatizada (26 ± 1°C, 60 ± 10% U. R. e fotofase 12 h). Diariamente era realizada a contagem dos ovos depositados em cada dispositivo. O período de sobrevivência apresentou média de 90,70 ± 9,97 dias e longevidade máxima de 150 dias. A duração média do período pré-oviposição foi 25,15 ± 3,54 dias e do período de oviposição foi 62,73 ± 7,84 dias. A fecundidade foi variável ao longo do tempo, apresentando pico de oviposição no 28º dia. O número médio de ovos por fêmea foi 1.088,26 ± 167,82. Esses resultados sugerem que B. carambolae parece utilizar a alta fecundidade e a longevidade como estratégia reprodutiva

    Desenvolvimento de Bactrocera carambolae Drew & Hancock (Diptera: Tephritidae) em tomate sob condições forçadas de infestação em laboratório.

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    Bactrocera carambolae é uma praga quarentenária que utiliza hospedeiros de diferentes famílias botânicas para completar seu ciclo de vida. Sua lista oficial de hospedeiros (Portaria MAPA/SDA 25/1999) cita o tomate [Solanum lycopersicum (Mill.) Wettst. (Solanaceae)] como hospedeiro secundário. Porém, até o momento, não há registro da infestação do tomate por B. carambolae, em condições de campo, no Brasil. Com o objetivo de avaliar a capacidade de desenvolvimento de B. carambolae em S. lycopersicum, sob condições forçadas de infestação foram selecionados 10 casais de B. carambolae em idade reprodutiva, provenientes da criação do Laboratório de Entomologia da Embrapa Amapá. Os casais foram mantidos em uma gaiola contendo dieta artificial, água e três frutos de tomate var. Carmen (verde, verde-maduro e maduro). Após 48h, os frutos foram retirados e transferidos para frascos de plástico contendo vermiculita. Esses foram mantidos em temperatura ambiente e inspecionados diariamente para obtenção de pupários. Houve infestação em 18 dos 30 frutos oferecidos (5 verde, 7 verde-maduro e 6 maduro) de onde obteve-se 36 pupários e 17 adultos: verdes (5 pupários e 2 fêmeas), verde-maduro (16 pupários, 6 machos e 3 fêmeas) e maduros (18 pupários, 1 macho e 5 fêmeas). Foram registradas 32 larvas mortas em uma amostra de tomate maduro e 18 em verde, pois essas não conseguiram perfurar o epicarpo e abandonar o fruto. Os adultos obtidos foram colocados em gaiolas com dieta e dispositivo artificial de oviposição para avaliação da fecundidade. Houve reprodução das moscas oriundas do tomate e a geração F1 foi representada por 84 indivíduos adultos. Esses resultados demonstram que B. carambolae é capaz de completar seu ciclo de vida e gerar descendentes férteis em tomate. Apesar disso, em condições naturais, onde há maior disponibilidade de hospedeiros primários, a possibilidade de infestação do tomate parece ser muito reduzida, visto que há alta mortalidade de larvas nesse hospedeiro

    Avaliação de posturas de Anastrepha striata Schiner (Diptera: Tephritidae) em goiaba.

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    Anastrepha striata é uma das espécies de moscas-das-frutas nativas que ocorre na Amazônia brasileira. Apresenta como hospedeiro principal a goiaba (Psidium guajava L., Myrtaceae), causando prejuízos à produção de frutos. Sua criação em laboratório vem sendo desenvolvida para a realização de estudos sobre a biologia e suas relações com a espécie exótica Bactrocera carambolae, a mosca-da-carambola. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o número de posturas e a quantidade de ovos por postura de A. striata em goiaba. O experimento foi realizado no Laboratório de Proteção de Plantas da Embrapa Amapá, utilizando 30 casais de A. striata em idade reprodutiva, provenientes da criação mantida em laboratório. Cada casal foi individualizado em uma gaiola (20 cm x 15,5 cm x 15 cm) contendo dieta artificial, água e um fruto de goiaba com uma face exposta para oviposição. Todas as gaiolas foram mantidas em sala climatizada (27 °C ± 1 °C; UR 60 ± 10%). Após 48 horas de exposição, os frutos foram retirados das gaiolas e utilizados para quantificação das posturas e dos números de ovos obtidos, utilizando um estereomicroscópio (Nova XTD-20). Foram registrados 51 ovos em 42 posturas. A oviposição foi realizada por 60% das fêmeas. O número de posturas variou de um a oito, com média de 2,52 ± 0,303 posturas/fêmea/48 h. O número de ovos por postura apresentou média de 1,21 ± 0,064 ovos/postura/fêmea/48 h com um mínimo de um e máximo de dois ovos por postura. Os resultados demonstram que a estratégia de colonização de hospedeiros adotada por A. striata difere de B. carambolae. Embora as duas espécies utilizem o mesmo hospedeiro, A. striata deposita poucos ovos em vários frutos, enquanto as posturas de B. carambolae são formadas por grupos de ovos em menor número de frutos

    Utilização de papel absorvente para inoculação dos ovos em dieta larval de Bactrocera carambolae.

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    A criação de Bactrocera carambolae Drew & Hancock (Diptera: Tephritidae) em laboratório é fundamental para a realização de estudos sobre a sua biologia e seu controle. Técnicas que promovam maior viabilidade de ovos e estágios imaturos têm sido adaptadas para aperfeiçoar a criação. Com o objetivo de avaliar a influência da utilização de papel absorvente na inoculação de ovos de B. carambolae em dieta larval, foi realizado no Laboratório de Entomologia da Embrapa Amapá um experimento composto por ovos inoculados sobre papel absorvente em dieta larval e ovos inoculados diretamente sobre dieta larval. Os ovos de B. carambolae foram coletados em gaiolas de criação com auxílio de um dispositivo artificial de oviposição. Após 5 horas de oviposição, os ovos foram transferidos, com auxílio de pincel de ponta fina, para placas de Petri contendo dieta larval. Foram realizadas dez repetições de 110 ovos em cada tratamento. As placas foram acondicionadas em bandejas contendo vermiculita, mantidas em sala climatizada (28 °C ± 1 °C; UR 70 ± 10%; escuro) e avaliadas diariamente até a obtenção dos pupários. Os tratamentos foram comparados pelo Teste de Mann-Whitney (U) a 5% de probabilidade. Dos 1.100 ovos inoculados sobre papel absorvente foram obtidos 393 pupários com média de 39,3 ± 5,75 e amplitude de 11 a 84 pupários. Dos ovos inoculados sobre a dieta obteve-se 292 pupários com média de 29,2 ± 7,73 e amplitude de 0 a 55 pupários. A viabilidade dos ovos em cada repetição variou de 10% a 76% com papel e 0% a 50% sem papel. Apesar de não ter sido possível detectar diferença estatística (U=46, p= 0,76) entre as médias de pupários obtidos nos experimentos, a utilização do papel absorvente parece ser uma técnica promissora para aumentar a viabilidade dos ovos e, consequente, aumentar o número de indivíduos na criação de B. carambolae

    Fecundidade de Bactrocera carambolae (Diptera, Tephritidae): resultados preliminares.

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    Bactrocera carambolae Drew & Hancock, conhecida como mosca-da-carambola, tem origem na Ásia e foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1996. O conhecimento sobre diferentes aspectos da biologia dessa praga é fundamental para o sucesso das estratégias de controle adotadas. A fecundidade é a capacidade de oviposição de um inseto desde o início da fase adulta até sua morte. Essa informação é fundamental, pois mostra o potencial de colonização da praga. Esse trabalho teve como objetivo determinar a fecundidade de B. carambolae em laboratório. O experimento foi realizado no laboratório de Proteção de Plantas da Embrapa Amapá. Em 28 de junho de 2016, foram selecionados 20 casais de B. carambolae recém-emergidos. Cada casal foi acondicionado em uma gaiola (20 cm x 15,5 cm x 15 cm) contendo dieta alimentar, água destilada e um dispositivo artificial de oviposição. As gaiolas foram mantidas em sala climatizada (26 °C ± 1 °C e 60% ± 10% U.R.; fotofase 12 horas) e foram inspecionadas diariamente para a contagem dos ovos depositados em cada dispositivo. No período de 28 de junho de 2016 a 08 de agosto de 2016 apenas três fêmeas morreram, assim os resultados apresentados são ainda preliminares, pois as avaliações serão realizadas até a morte da última fêmea. O período de pré-oviposição registrado apresentou média 20,8 dias ± 1,78 dias, com variação de 8 a 31 dias. Após esse período, 85% das fêmeas começaram a depositar ovos. A oviposição foi variável ao longo do tempo, apresentando pico no 28º dia de vida adulta. O número médio de ovos por fêmea foi 730,75 ± 131,001, variando de 0 a 1.900 ovos durante 59 dias (período de avaliação). Os resultados demonstram uma alta fecundidade como estratégia reprodutiva de B. carambolae

    Técnicas para criação da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae Drew & Hancock) em laboratório para pesquisa cientifica.

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    bitstream/item/157147/1/CPAF-AP-2016-DOC-97-Tecnicas-para-criacao-da-mosaca-carambola.pd

    Padrões de distribuição global de Caligus müller, 1785 (Copepoda: Caligidae) associados a peixes teleósteos, com dados fisiológicos e histopatológicos e descrição de estratégias de tratamento.

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    Este estudo teve como objetivo analisar e identificar padrões globais de infestação e distribuição geográfica de Caligus em peixes teleósteos, além de investigar dados fisiológicos e histopatológicos e descrever estratégias de tratamento contra esses ectoparasitos descritos na literatura.Enbrapoa
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