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Levantamento sobre genótipos de mandioca utilizados pelos agricultores de pequena escala, na baixada cuiabana, MT
Foi realizado um levantamento sobre os genótipos de mandioca utilizados pelos agricultores na Baixada Cuiabana, região que compreende 14 municÃpios entorno de Cuiabá, composto de muitos agricultores tradicionais. O MT é um dos centros de origem e diversificação da Manihot esculenta, sendo essa região detentora de uma grande tradição de produção de farinha, devido ao alto consumo pela sua culinária regional. A agricultura familiar desempenha papel fundamental na diversidade de plantas, representando uma forma importante de conservação in situ. Foi aplicado um questionário para os técnicos da EMPAER (Empresa Extensão Rural do Mato Grosso) que atuam na região para identificar os genótipos de mandioca de mesa e de indústria. Foram citados 11, todos eles crioulos os quais foram: ?Igarapé Vermelha?, ?Liberata?, ?Sopão?, ?Juriti?, ?Broto branco?, ?Mansa?, ?Broto roxo?, ?Cacau?, ?Uva?, ?Galhadeira? e ?Olho junto?. Não foram mencionados genótipos melhorados, como da Embrapa ou IAC. Os genótipos ?Liberata? e ?Juriti? foram citados tanto para consumo em mesa, como para indústria na fabricação de farinha, indicando dupla aptidão. Porém, ?Liberata? foi o mais mencionado, sendo citados por técnicos de todos os municÃpios. Os agricultores tradicionais dessa região são mantenedores da diversidade local
Caracterização fÃsico-quÃmica de amostras de méis produzidas por Apis mellifera L. em fragmento de cerrado no municÃpio de Itirapina, São Paulo.
A fisionomia vegetal mais representativa do paÃs, depois da floresta amazônica, é o cerrado, que ocupa atualmente dois milhões de km2 do território brasileiro. Este trabalho teve como objetivo determinar as caracterÃsticas fÃsicoquÃmicas de amostras de mel produzidas por Apis mellifera em um fragmento de cerrado, localizado em Itirapina, SP (22º14?S e 47º49?W). As amostras foram coletadas mensalmente, em cinco colméias, entre fevereiro e outubro de 2005 e as caracterÃsticas avaliadas foram: açúcares redutores, redutores totais, sacarose, umidade, hidroximetilfurfural (HMF), cor, condutividade elétrica, pH, acidez, Ãndice de formol, teor de cinzas, proteÃnas e viscosidade, além da análise polÃnica. Os resultados obtidos indicam que os limites estabelecidos pela legislação brasileira para parâmetros fÃsico-quÃmicos analisados são atendidos pela maioria das amostras de mel. Com relação à análise polÃnica, foi verificada a presença de Eucalyptus sp. como pólen dominante nos meses de fevereiro a julho e o de Citrus sp. no mês de outubro, em virtude da maior atratividade destes dois cultivos sobre as abelhas
Relação entre autoavaliação vocal e dados da avaliação clÃnica em indivÃduos disfônicos
OBJETIVO: associar os Ãndices de autoavaliação vocal aos dados da avaliação clÃnica de indivÃduos disfônicos. MÉTODOS: estudo observacional, analÃtico, retrospectivo. Foram analisados os prontuários de pacientes disfônicos atendidos em uma ClÃnica-Escola de Fonoaudiologia no perÃodo de 2007 a 2011. Foram levantados os dados referentes à autoavaliação vocal (Ãndices de qualidade de vida em voz, desvantagem vocal e atribuição de nota referente ao impacto vocal), à anamnese (sexo, idade, profissão, tipo de queixa, tempo de queixa, tratamentos anteriores para a disfonia), à avaliação perceptivo-auditiva (qualidade vocal, grau de alteração, pitch, loudness, ressonância, articulação e coordenação pneumofonoarticulatória) e aos dados objetivos (tempos máximos fonatórios e relação s/z). Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente. RESULTADOS: não houve diferença na comparação dos escores do protocolo de qualidade de vida em voz e Ãndice de desvantagem vocal com as variáveis referentes a sexo, qualidade vocal, grau de alteração, pitch, ressonância, articulação, velocidade de fala e tipo de disfonia. IndivÃduos que utilizam a voz profissionalmente e que já fizeram tratamentos anteriores para a disfonia apresentaram piores Ãndices na autoavaliação vocal. Quanto à avaliação clÃnica, a incoordenação penumofonoarticulatória foi o único parâmetro que interferiu negativamente na autoavaliação. Não houve correlações entre os Ãndices de autoavaliação vocal e as demais variáveis contÃnuas (idade, tempo de queixa, tempos máximos fonatórios e relação s/z). CONCLUSÃO: a autoavaliação vocal é uma impressão bastante subjetiva, e independe da maior parte dos dados coletados na avaliação clÃnica. Ser profissional da voz, já ter buscado outros tratamentos para a disfonia e apresentar incoordenação penumofonoarticulatória parece influenciar negativamente na autoavaliação do indivÃduo acerca do impacto do distúrbio vocal em sua vida diária
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