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    Efeito da Gliricidia sepium sobre nutrientes do solo, microclima e produtividade do milho em sistema agroflorestal no Agreste Paraibano.

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    Gliricidia sepium é uma leguminosa arbórea que tem sido utilizada em sistemas em aléias no semi-árido nordestino por apresentar bom desenvolvimento em condições de estresse hídrico. Entretanto, há pouca informação disponível sobre o efeito da introdução dessa espécie nos agroecossistemas da região. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influência da distância de plantas de Gliricidia sepium sobre características da cultura do milho e do solo e microclima no Agreste Paraibano. O estudo foi realizado no município de Esperança (PB), em área de 0,5 ha, onde, em 1996, foram plantadas fileiras de G. sepium espaçadas 6 m entre si e com 1 m entre as árvores. Nesta área, em 2002, foram delimitadas quatro parcelas de 6 x 8 m e, em cada parcela, foi estabelecido um transeto perpendicular às fileiras de árvores com três posições de amostragem: (1) nas fileiras de árvores (0 m); (2) a 1 m das fileiras de árvores, e (3) a 3 m de distância das fileiras de árvores. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com quatro repetições. A massa seca de folhedo caído embaixo da fileira de árvores foi de 1.390 kg ha-1 e diminuiu, gradativamente, para 270 kg ha-1 a 3 m de distância das árvores. As concentrações de P, K e matéria orgânica leve (MOL) embaixo das árvores foram maiores do que a 1 e 3 m de distância das fileiras. As médias mensais das temperaturas mínimas do ar e do solo embaixo e a 3 m das árvores foram similares. Entretanto, as médias mensais das temperaturas máximas do solo e do ar foram de 6 e 2 °C mais altas a 3 m das árvores, respectivamente, ao longo do período de estudo. A umidade do solo foi significativamente menor embaixo das árvores do que a 1 e 3 m de distância. O milho produziu mais grãos e palha e acumulou mais nutrientes nas posições mais próximas das fileiras de G. sepium

    Fontes orgânicas de nutrientes em sistemas de produção de batata.

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    Nos últimos anos, diminuiu muito o número de bataticultores na região da Quarta Colônia, no centro do Estado do Rio Grande do Sul (RS), devido ao elevado risco econômico na produção da batata. A partir de uma demanda da Associação dos Produtores de Batata da Região Central do Rio Grande do Sul (ASBAT), foram instalados experimentos visando a avaliar, técnica e economicamente, fontes orgânicas alternativas à adubação mineral tradicional dos produtores de batata, objetivando diminuir os custos de produção e o impacto do seu cultivo no ambiente. Foram estabelecidas rotações envolvendo culturas comerciais e plantas de cobertura de solo para o cultivo da batata na safra e na safrinha. As fontes de nutrientes foram camas de frango e de suínos e adubo mineral tradicionalmente utilizado pelos bataticultores. Os resultados mostraram que a utilização de fontes orgânicas de nutrientes no cultivo da batata é uma alternativa viável técnica e economicamente. Contudo, sua eficiência pode ser maximizada quando associada com a adubação mineral, especialmente para aumentar a quantidade de nitrogênio disponível desde o início do ciclo da cultura e isso é particularmente importante quando do uso da cama de suínos. A cama de frango, por conter maior quantidade de nutrientes, é uma alternativa melhor do que a cama de suínos, tanto técnica quanto economicamente
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