9 research outputs found

    Differential growth of glyphosate-resistant and susceptible biotypes of Conyza SPP

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    Este trabalho foi realizado com o objetivo de comparar, em condição controlada e não-competitiva, o crescimento de biótipos de Conyza canadensis e C. bonariensis resistente e suscetível ao herbicida glifosato, a fim de quantificar os efeitos da pressão de seleção para resistência nos biótipos. Dois experimentos foram desenvolvidos com tratamentos organizados em esquema fatorial 9 x 2, com nove avaliações periódicas de crescimento e dois biótipos de cada espécie. As variáveis avaliadas por planta foram: área foliar; massa seca da parte aérea, das raízes e total, obtendo-se, a partir desta última, a taxa de crescimento absoluto. O biótipo de C. canadensis resistente ao glifosato possui crescimento mais lento, menor acúmulo de área foliar e de massa seca que o biótipo suscetível. Menores áreas foliar e massa seca também foram registradas para o biótipo de C. bonariensis resistente ao glifosato quando comparado ao suscetível, porém com diferenças mais sutis que aquelas constatadas para C. canadensis. O crescimento absoluto do biótipo suscetível foi superior ao do resistente em ambas as espécies. A pressão de seleção para resistência ao glifosato teve impactos negativos na habilidade de crescimento dos biótipos.This work was carried out with the objective of comparing, under controlled and non-competitive condition, the growth of glyphosate-resistant and susceptible biotypes of Conyza canadensis and C. bonariensis; to quantify the effects of resistance selection pressure on the biotypes. Two trials were developed with treatments organized according to a factorial scheme 9 x 2, where nine were periodical growth evaluations and two were biotypes of each species. The variables evaluated per plant were: leaf area and dry mass (shoot, root and total); to determine absolute growth rate from the total dry mass. The glyphosate-resistant biotype of C. canadensis exhibits slower growth and smaller accumulation of leaf area and dry mass than the susceptible biotype. Lower leaf area and dry mass were also registered for the glyphosate-resistant biotype of C. bonariensis when compared to the susceptible one, however with more subtle differences than those identified for C. canadensis. Absolute growth rate of susceptible biotype was superior to that of resistant ones for both species. The pressure of selection to glyphosate resistance had negative impacts on the biotype growth.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Alternativas para o controle químico de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glyphosate

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    Herbicides alternatives for controlling sourgrass (Digitaria insularis) weed in infested citrus areas are limited, mainly due to the few options of registered herbicides and by the modalities in that these chemical products are used (directed applications). Thus it is important to evaluate other post-emergence herbicides, to be used in association with glyphosate, for the efficient control of glyphosate-resistant biotype of sourgrass (Digitaria insularis), resistant to glyphosate.  The experiment was conducted in Matão County, Sao Paulo State, in area belonging to Cambuhy Farm, during September to October 2009, in areas presenting biotypes of D. insularis resistant to glyphosate. Application occurred when sourgrass plants were with 3 to 5 tillers stage. Treatments consisted of different herbicides in association with glyphosate. It was conducted control visual assesments at 7, 14, 21, 28 and 35 days after application and collecting and weighting of weed dry mass dossel. Treatments that showed better results were glyphosate in association with clethodim, complemented by paraquat + diuron 7 days after the first application and glyphosate in association with clethodim complemented by  ammonium-glufosinate 7 days after the first application. Further, glyphosate treatments mixture to haloxyfop-methyl, glyphosate + fenoxaprop-p-ethyl + clethodim and glyphosate + tepraloxydim showed excelent performance, even with just one application.As alternativas de herbicidas para o controle do capim-amargoso em áreas de citrus são limitadas, principalmente devido à limitada quantidade de herbicidas registrados e pela modalidade em que estes são usados (aplicações dirigidas). Dessa forma, torna-se pertinente a investigação de outros herbicidas pós-emergentes, a serem utilizados em associação com glyphosate, para o controle de biótipos de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistentes ao glyphosate. O experimento foi desenvolvido no município de Matão, SP, em área da fazenda Cambuhy, durante os meses de setembro a outubro de 2009, em áreas que apresentavam biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate. A aplicação aconteceu quando as plantas de capim-amargoso estavam no estádio de 3 a 5 perfilhos. Os tratamentos consistiram de diferentes herbicidas em associação com glyphosate. Realizou-se avaliação percentual de controle aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação e a coleta e pesagem da massa seca da parte aérea da planta daninha. Os tratamentos que obtiveram melhores resultados foram glyphosate em mistura com clethodim, complementado por paraquat + diuron 7 dias após a primeira aplicação e glyphosate em associação com clethodim complementado por amônio-glufosinato 7 dias após a primeira aplicação. Ainda, os tratamentos glyphosate misturado a haloxyfop-methyl, glyphosate + fenoxaprop-p-ethyl + clethodim e glyphosate + tepraloxydim mostraram excelente desempenho, com aplicação única

    SELETIVIDADE DA ASSOCIAÇÃO DOS HERBICIDAS IMAZAPIC E IMAZAPYR APLICADA EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR

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    Três experimentos foram conduzidos com o intuito de avaliar a seletividade da associação dos herbicidas imazapic + imazapyr. As associações foram também testadas em mistura com outros herbicidas comumente utilizados na cultura. Todos os tratamentos foram testados em pré-emergência, pós-emergência inicial e pós tardia da cana-de-açúcar. A variedade utilizada foi CTC 14 de segundo corte sobre solo arenoso em Santa Bárbara D´oeste – SP. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso no esquema de faixas, sendo que em uma direção de aplicação, as faixas foram constituídas de quatro doses da associação de imazapic + imazapyr, 0 + 0, 80,25 + 26,25, 120 + 40 e 133,75 + 43,75 g ha-1, e na outra direção a aplicação no mesmo dia dos herbicidas ametrina (2400 g ha-1), clomazone (1200 g ha-1), hexazinone (225 g ha-1), isoxaflutole (75 g ha-1), metribuzin (1440 g ha-1), tebuthiuron (750 g ha-1) e testemunha sem aplicação. Foram realizadas avaliações mensais e colheita das parcelas aos 150 DAT. A seletividade da associação de imazapic + imazapyr foi observada quando aplicada na dose de 80,25 + 26,25 g ha-1, na modalidade de pré-emergência, como também quando associada ao tebuthiuron, metribuzin e clomazone. Na aplicação em pós-emergência inicial a seletividade foi constatada pela aplicação de 80,25 + 26,25 g de imazapic + imazapyr ha-1, como pela associação desta dose com os herbicidas isoxaflutole e clomazone, dado que a aplicação em pós-emergência tardia se mostrou totalmente não seletiva para qualquer uso das associações dos herbicidas imazapic + imazapyr

    Herança genética da resistência de capim-amargoso ao glyphosate

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    The gene flux through pollen and glyphosate resistance genetic inheritance in sourgrass (Digitaria insularis) is important to understand this species spread, but it was not previously characterized. This information is essential for the understanding of herbicide resistance evolution rate in agriculture and the gene flux between resistant and susceptible biotypes in the field. Therefore, the objective of this research was to quantify resistance gene inheritance among glyphosate resistant and susceptible biotypes, through the determination of the level of susceptibility to the herbicide in the F1 progeny. it was compared to the F1 generation susceptibility of resistant biotypes (MG) and susceptible (S), which remained isolated or induced to cross-pollination through pollination bags. The sensitivity to glyphosate was measured in the F1 progeny using dose-response curves. The F1 generation plants originating from a possible crossing between biotypes showed the same pattern of glyphosate susceptibility than the parent plant. Comparing the average of glyphosate resistant with susceptible biotypes a resistance factor of 4.01 was calculated. We conclude that there is no transfer of resistance genes after cross-pollination induction between susceptible and resistant biotypes. Further research is needed to determine if this occurred due to D. insularis species be exclusively autogamous or if the resistance is determined by more alleles, and thus does not follow the model of monogenic inheritance. Therefore, the dispersibility of sourgrass resistance genes can be attributed to seed dispersal and not for gene transfer between biotypes through cross pollination among plants, since this study shows imperceptible cross-pollination rates.A herança genética da resistência ao glyphosate em capim-amargoso (Digitaria insularis) pode ajudar a entender sua disseminação, porém a mesma não foi previamente caracterizada. Estas informações são essenciais para o entendimento da evolução de resistência à herbicidas na agricultura e o fluxo gênico entre plantas resistentes e suscetíveis. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi investigar a herdabilidade dos genes de resistência entre os biótipos resistente e suscetível ao glyphosate, através da determinação da suscetibilidade dos biótipos na progênie F1. Para isso foi comparada a suscetibilidade da geração F1 dos biótipos resistente (MG) e suscetível (S), que permaneceram isolados ou induzidos à polinização cruzada através do acondicionamento de panículas em sacos de polinização. O grau de suscetibilidade ao glyphosate foi medido através de curvas de dose-resposta da progênie F1. A geração F1 de plantas oriunda de um possível cruzamento entre os biótipos demonstrou o mesmo padrão de suscetibilidade ao glyphosate que a progênie oriunda da planta mãe. Comparando as médias dos biótipos resistentes com os suscetíveis ao glyphosate foi calculado um fator de resistência de 4,01. Conclui-se que não há a transferência de genes de resistência após indução ao cruzamento entre biótipos, sendo necessários mais estudos para determinar se isso ocorreu devido à espécie ser exclusivamente autógama ou se a resistência é poligênica, não seguindo o modelo de hereditariedade monogênica. Desta forma, a dispersão da resistência do capim-amargoso pode ser atribuída à disseminação de suas sementes, e não à transferência gênica entre biótipos pela polinização cruzada entre plantas, pois o trabalho evidência fecundação cruzada em taxas imperceptíveis pelo estudo

    Eficácia dos herbicidas imazapic e amicarbazone aplicado em diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar para o controle de plantas daninhas

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    The straw left on the soil surface after the sugarcane mechanical harvest affects directly the weed infestation, due to, among others, the limitation of temperature variation on the seed bank, the formation of a physical barrier which enables weed emergence, and the possible allelopathic effect of the sugarcane straw. On the other hand, the straw also works as a barrier to the herbicide until it is leached into the soil. The objective of this study was to test the effect of herbicides amicarbazone and imazapic applied on different amounts of straw for the control of Luffa aegyptiaca, Ipomoea hederifolia and Bidens pilosa. Two herbicides - amicarbazone and imazapic were tested at three different rates: 1008 g a.i. ha-1, 1260 g a.i. ha-1 and 1512 g a.i. ha-1 of amicarbazone, and 123.2 g a.i. ha-1, 154 g a.i. ha-1 and 184.8 g a.i. ha -1 of imazapic, combined with the following amounts of straw: 6 t ha-1, 8 t ha-1, 10 t ha-1 and 12 t ha-1, for both herbicides. The effectiveness of the control was evaluated until 120 days after the date of application. For the species Luffa aegyptiaca, the herbicide imazapic provided an efficient control during the 120 days of evaluation. This species growth showed a positive correlation with the amount of straw on the soil surface. The herbicide amicarbazone effectively controlled Luffa aegyptiaca at all doses, even when associated with higher amounts of sugarcane straw, where this species had a greater development. For the species Ipomoea hederifolia, both herbicides amicarbazone and imazapic showed satisfying control at all doses during the first 120 days, showing no statistical differences between the factors studied. For the species Bidens pilosa, all three doses, associated with all four amounts of straw, for both herbicides, showed above 95% of control in all assessments, with no statistical differences between the treatments. A palha deixada pelos processos de colheita mecanizada da cana-de-açúcar afeta diretamente o estabelecimento de plantas daninhas, devido, dentre outros, à limitação da variação de temperatura sobre o banco de sementes, à formação de uma barreira física que dificulta a emergência das plantas daninhas e ao possível efeito alelopático da palha da cana-de-açúcar. Por outro lado, quando herbicidas são aplicados sobre a palha, esta se torna uma barreira até que o herbicida seja lixiviado até o solo atue nas plantas daninhas. O objetivo desse trabalho foi testar a ação dos herbicidas amicarbazone (Dinamic) e imazapic (Plateau) sobre diferentes quantidades de palha, para o controle de Luffa aegyptiaca, Ipomoea Hederifolia e Bidens pilosa. Os herbicidas foram aplicados nas seguintes doses: 1,8 kg ha-1, 1,44 kg ha-1 e 2,16 kg ha-1 para amicarbazone e 0,220 kg ha-1, 0,176 kg ha-1 e 0,264 kg ha-1 para imazapic, combinadas com as quantidades de palha equivalentes a 6 t ha-1, 8 t ha-1, 10 t ha-1 e 12 t ha-1, para ambos os herbicidas. A eficiência do controle foi avaliada por 120 dias, a partir do dia da aplicação. Para a espécie Luffa aegyptiaca, o herbicida imazapic controlou eficientemente essa espécie durante os 120 dias de condução do experimento. Esta espécie mostrou uma correlação positiva entre seu crescimento e desenvolvimento com a quantidade de palha que a cobriu. Entretanto, o herbicida amicarbazone controlou eficientemente esta espécie em todas as doses estudadas, mesmo as doses associadas com as quantias mais altas de palha, onde essa espécie teve maior desenvolvimento. Para a espécie Ipomoea hederifolia,ambos os herbicidas amicarbazone e imazapic mostraram controle satisfatório em todas as doses durante os 120 dias de condução do experimento, não mostrando diferença estatística entre os fatores estudados. Para a espécie Bidens pilosa, independente da quantidade de palha, todas as doses de ambos herbicidas mostraram controle satisfatório, acima de 95% em todas as avaliaões, não havendo diferenças estatísticas entre os tratamentos

    Alternativas de controle químico do capim-amargoso resistente ao glyphosate, com herbicidas registrados para as culturas de milho e algodão

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    In Brazil cropping systems is common a rotation between soybean, corn and / or cotton, all resistant to glyphosate, which favor the selection of glyphosate resistant sourgrass populations (Digitaria insularis). Little is known about alternative chemical control of D. insularis registered for the corn and cotton crops. Thus, it is relevant to investigate herbicides with alternative mode of action, applied in pre and post-emergence conditions, to be used for efficient control of the glyphosate resistant sourgrass biotype (D. insularis). The experiment was conducted in greenhouse, from September to December of 2014, using a glyphosate resistant D. Insularis biotype. The statistical design was randomized blocks with four replications. The application occurred when sourgrass plants were at the 1 to 2 tillers stage for post-emergent and at pre-emergence for the pre-emergent herbicides. The treatments which showed the best results in post-emergence conditions were the nicosulfuron, imazapic + imazapyr, atrazine, haloxyfop-methyl and tepraloxydim herbicides. Atrazine, isoxaflutole, S-metolachlor, clomazone, diuron and flumioxazin presented themselves as effective pre-emergents for controlling this species.Nos sistemas de produção agrícolas no Brasil é comum a rotação de culturas soja, milho e/ou algodão, todas resistentes ao herbicida glyphosate; o que favorece a seleção de populações de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glyphosate. Para as culturas de milho e algodão, pouco se sabe sobre alternativas para manejo químico para D. insularis. Dessa forma, torna-se pertinente a investigação da eficácia de herbicidas de mecanismos de ação alternativos ao glyphosate, aplicados em condições de pré e pós-emergência, para o controle do biótipo resistente de capim-amargoso (D. insularis), recomendados para as culturas do milho e algodão. O experimento foi desenvolvido em casa-de-vegetação, durante os meses de setembro a dezembro de 2014, utilizando um biótipo de D. insularis resistente ao glyphosate. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos ao acaso com quatro repetições. A aplicação aconteceu quando as plantas de capim amargoso estavam no estádio de 1 a 2 perfilhos e em pré-emergência com diferentes herbicidas. Os tratamentos que obtiveram melhores resultados em condições de pós-emergência da planta daninha foram os herbicidas nicosulfuron, imazapic + imazapyr, atrazine, haloxifop-methyl e tepraloxydim. Os herbicidas atrazine, isoxaflutole, S-metolachlor, clomazone, diuron e flumioxazin se apresentaram como pré-emergentes eficazes para o controle desta espécie

    Survey, alternative management, resistance mechanisms and genetic inheritance of glyphosate resistant sourgrass (Digitaria insularis)

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    O glyphosate é o principal herbicida utilizado no manejo de plantas daninhas na agricultura, aplicado em alguns sistemas de forma repetitiva ao longo de cada ano. Esta prática selecionou biótipos resistentes de espécies de plantas daninhas, sendo o capim-amargoso (Digitaria insularis) selecionado no Brasil. Portanto, se tornam necessários estudos para entender, manejar e reduzir a infestação do capim-amargoso resistente ao glyphosate. Dessa forma, esta pesquisa foi desenvolvida com os objetivos de: (i) mapear áreas do Brasil com possíveis infestações de capim-amargoso resistente ao glyphosate; (ii) avaliar alternativas químicas de seu manejo; (iii) elucidar os mecanismos de resistência ao glyphosate e; (iv) avaliar a herança genética dos genes que conferem resistência ao glyphosate. Para o desenvolvimento dos experimentos foram coletadas sementes de biótipos potencialmente resistentes de diversas regiões do Brasil onde ocorreram falhas de controle de D. insularis após a aplicação de glyphosate. Na primeira etapa da pesquisa foram realizados experimentos para determinação de uma dose discriminatória de triagementre as populações resistentes e suscetíveis ao glyphosate, através de curvas de dose-resposta, para identificar a resistência ao Glyphosate, sendo que estes dados foram utilizados para mapear a ocorrência de biótipos resistentes em algumas regiões do país. Na segunda etapa foi conduzido um experimento em casa-de-vegetação visando encontrar herbicidas alternativos ao Glyphosate para controle do capim-amargoso, utilizando herbicidas recomendados para as culturas do milho e algodão, tanto em condições de aplicação de pré como em pós-emergência da planta daninha. Na terceira etapa foram realizados ensaios para determinar a existência de absorção e translocação diferencial do glyphosate em biótipos suscetíveis e resistentes, juntamente com a análise molecular para comparar a região 106 do gene que codifica a EPSPs nestes biótipos. Por fim um estudo de polinização cruzada foi conduzido para avaliar se genes de resistência ao glyphosate são transferidos para a geração seguinte após inflorescências de biótipos suscetíveis serem acondicionadas com as de biótipos resistentes, submetendo a geração seguinte a experimentos de curva de dose-resposta com o glyphosate. Através do modelo de curva dose-resposta do programa estatístico R, determinou-se a dose de 960 g e.a ha-1, como a dose utilizada para triagem dos biótipos oriundos de diferentes regiões do Brasil. Com isto foram gerados mapas indicando a presença ou ausência de resistência ao herbicida, sendo que as região oeste do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul apresentam maior número de localidades com a presença de biótipos resistentes. As alternativas de controle viáveis como pós-emergentes no estádio de um a dois perfilhos, foram os herbicidas Nicosulfuron, Imazapic + Imazapyr, Atrazine, Haloxifop-methyl e Tepraloxydim. Na pré-emergência do capim-amargoso os herbicidas Atrazine, Isoxaflutole, S-metolachlor, Clomazone, Diuron e Flumioxazin se apresentaram como eficazes para o controle desta espécie. Os resultados do experimento de absorção, translocação e comparação da região 106 não mostraram diferenças entre os biótipos resistente e suscetível. O experimento sobre cruzamento entre biótipos resistente e suscetível determinou a espécie D. insularis como autógama e sem transferência de genes que causam a resistência ao glyphosate.Glyphosate was the main herbicide used in agriculture for weed management, applied repetitively in some cropping systems throughout the year. This practice selected resistant weed biotypes to this herbicide. In Brazil, the glyphosate resistant sourgrass (Digitaria insularis) has gained prominence in recent years due to its high capacity to spread across the country agriculture regions. Therefore, a study to understand, manage and reduce the glyphosate resistant sourgrass infestation becomes necessary. Thus, this research was developed with the objectives of: (i) mapping areas of Brazil with putative glyphosate resistant sourgrass infestations; (ii) evaluate alternative herbicides to manage resistant biotypes; (iii) elucidate the resistance mechanisms; (iv) Assess the genetic inheritance of the genes which confers resistance to glyphosate. For the development of the experiments putative resistant biotypes seeds were collected from different regions of Brazil where D. insularis survived after glyphosate application. In the first stage of this research, experiments were conducted to determine a screening dose to be used to identify glyphosate resistance in samples from the survey, through dose-response curves methodology. In the second stage an experiment was conducted in greenhouse conditions in order to test for alternative herbicides which control glyphosate resistant sourgrass, using recommended herbicides for the corn and cotton crops, both pre and post-emergents. In the third step, an experiment was conducted to assess the uptake and translocation of glyphosate in susceptible and resistant biotypes, with post molecular analysis to compare the region 106 of the EPSPS gene from both biotypes. Finally a cross-pollination study was conducted to assess whether glyphosate resistance genes are transferred to the next generation after inflorescences susceptible biotypes were packed with resistant biotypes, subjecting the next generation to dose-response curve experiments. Using the statistical software R for the dose-response analysis, the screening dose was determined as 960 g.a.e.ha-1. Using this dose in the survey experiment, maps were generated indicating the presence or absence of glyphosate resistance, in which shows the western regions of Paraná and south part of Mato Grosso do Sul states, having more locations with the presence of resistant biotypes. The viable alternatives postemergent herbicides to control D. insularis at 1 to 2 tillers stage were nicosulfuron, imazapic + imazapyr, atrazine, haloxyfop-methyl and tepraloxydim. In pre-emergence condition the herbicides atrazine, isoxaflutole, S-metolachlor, clomazone, diuron and flumioxazin showed effective control of this species. The results of the uptake, translocation and proline 106 mutation experiments showed no difference between the resistant and susceptible biotypes. The experiment on cross-polination between resistant and susceptible biotypes, determined D. insularis as a self-polinated species and no glyphosate resistance genes were transferred

    Alternatives of control, shikimic acid accumulation and growth curves of sourgrass (Digitaria insularis) susceptible and resistant to glyphosate

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    O glyphosate vem sendo aplicado na agricultura como principal ferramenta de manejo de plantas daninhas, sendo o mesmo aplicado em alguns sistemas de forma repetitiva ao longo do ano. Esta prática contribuiu para a seleção de espécies de plantas daninhas resistentes, sendo que no Brasil mais recentemente tem sido obervado populações resistente de capim-amargoso (Digitaria insularis) ao glyphosate. Sendo assim, são necessárias pesquisas com esta planta daninha sobre alternativas de controle, caracterização biológica dos biótipos relacionadas a adaptabilidade e crescimento, e caracterização dos níveis de resistência, para que baseado nestas informações as recomendações de manejo destes biótipos sejam tomadas. Portanto, esta pesquisa foi desenvolvida com os objetivos de avaliar alternativas químicas de manejo dos biótipos resistentes, avaliar os níveis de resistência, e o crescimento diferencial entre os biótipos. Para o desenvolvimento dos experimentos foram coletadas sementes do biótipo resistente no município de Matão - SP, onde foi aplicado glyphosate de 1.440 g e.a ha-1 antes do florescimento, sendo que as sementes do biótipo suscetível foram obtidas no município de Piracicaba SP, onde não apresentava histórico de aplicação de glyphosate. Na primeira etapa da pesquisa foram realizados experimentos para determinação do fator de resistência ao glyphosate, através de curvas de dose resposta em quatro estádios de desenvolvimento do capimamargoso, além de um bioensaio de discos foliares para analisar o acúmulo de chiquimato. Na segunda etapa foi conduzido um ensaio a campo no município de Matão SP, visando encontrar herbicidas alternativos para controle do capim-amargoso resistente ao glyphosate. Por fim um estudo de curvas de crescimento foi conduzido para avaliar o crescimento comparativo dos biótipos resistente e suscetível ao glyphosate, analisando área foliar, massa seca da parte aérea e das raízes. Através do modelo de curva dose-resposta do programa estatístico R, o fator de resistência (GR 50) variou de 3 a 4 quando comparando o biótipo resistente ao suscetível. As alternativas de controle viáveis foram glyphosate em associação com clethodim e paraquat + diuron; glyphosate com clethodim e amônio-glufosinato; glyphosate e haloxyfop-methyl; glyphosate e fenoxaprop-p-ethyl + clethodim; glyphosate e tepraloxydim. O biótipo resistente teve um desenvolvimento mais rápido, todavia não foi possível inferir sobre sua capacidade competitiva.Glyphosate has been used in agriculture as the main tool for weed management, and it has been applied in some systems repeatedly throughout the year, which contributed to the selection of resistant weed species. More recently in Brazil glyphosate resistant populations of sourgrass(Digitaria insularis) have been observed. So, researches are needed on alternative control, biological characterization of the biotypes and related growth, and characterization of the resistance levels. Based on this information it is possible to recommend management practices. Therefore, this research was developed with the objective of evaluating alternative chemical management for the resistant biotypes, assess levels of resistance, and the differential growth between biotypes. For the development of the experiments seeds from resistant plants were collected in Matao County SP - Brazil, where glyphosate was applied at 1440 g. a. e. ha-1, before flowering, and the seeds of the susceptible biotype were obtained in Piracicaba SP - Brazil, where there was no history of glyphosate application. In the first stage of the research experiments were performed to determine the resistance factor to glyphosate by dose response curves in four growth stages of sourgrass, and a leaf disc bioassay to analyze the accumulation of shikimate. The second step was to conduct a trial in Matao - SP to find alternative herbicides to control glyphosate resistant sourgrass. Finally an growth curves experiment was conducted to evaluate the comparative growth of glyphosate resistant and susceptible biotypes, analyzing leaf area, dry mass of shoots and roots. The resistance factor (GR 50) ranged from 3 to 4 when comparing the susceptible biotype with the resistant. The alternative herbicides in combination with glyphosate were clethodim and paraquat + diuron; clethodim and ammonium-glufosinate; haloxyfop-methyl; fenoxaprop-p-ethyl + clethodim; tepraloxydim. The resistant biotype had a more rapid development, however it was not possible to infer about their ability to compete
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