30 research outputs found
LEA, Vanessa R. Riquezas Intangíveis de Pessoas Partíveis: Os Mẽbêngôkre (Kayapó) do Brasil Central
O livro de Vanessa Lea é o aprimoramento de sua tese de doutorado, defendida no Museu Nacional em 1986. Discussão detalhada de uma etnografia complexa, é apresentada numa bela edição, em grande formato, com mapas, gráficos, tabelas, fotos, desenhos. O texto é de leitura agradável, apesar de aqui e ali se sentir a falta de uma boa revisão gramatical. O livro está alicerçado em trabalho de campo, que a autora exerceu em muitas etapas, curtas ou longas, num total de quase dois anos, distribuídas..
LEA, Vanessa R. 2012. Riquezas Intangíveis de Pessoas Partíveis: Os Mẽbêngôkre (Kayapó) do Brasil Central. São Paulo: Edusp e Fapesp. 496 pp.
O livro de Vanessa Lea é o aprimoramento de sua tese de doutorado, defendida no Museu Nacional em 1986. Discussão detalhada de uma etnografia complexa, é apresentada numa bela edição, em grande formato, com mapas, gráficos, tabelas, fotos, desenhos. O texto é de leitura agradável, apesar de aqui e ali se sentir a falta de uma boa revisão gramatical. O livro está alicerçado em trabalho de campo, que a autora exerceu em muitas etapas, curtas ou longas, num total de quase dois anos, distribuídas de 1978 a 2011, a maior parte antes da elaboração de sua tese, como se pode constatar na tabela que constitui o Apêndice 2
Tríptico Maxakalí
Três retratos da situação dos indios Maxakalí, elaborados por Marcos Magalhães Rubinger, Maria Stella de Amorim e Sônia de Almeida Marcato, foram recentemente reunidos num só volume, sob o título geral Indios Maxakalí: resistência ou morte (Belo Horizonte: Interlivros, 1980). O volume constitui, de certa maneira, uma homenagem ao falecido Marcos Magalhães Rubinger, cuja carreira de professor e pesquisador, na Universidade Federal de Minas Gerais, foi bruscamente interrompida logo no início do Movimento de 1964, que o levou à prisão e ao exílio, o que sem dúvida contribuiu para sua morte prematura em 1975
Questões sobre a Identidade Krahô
Cativado pelo amável convite para integrar esta mesa-redonda, aceitei-o talvez um tanto precipitadamente, uma vez que nunca tomei a noção de identidade como elemento central de uma pesquisa. Limitar-me-ei, portanto, a relembrar alguns aspectos ligados à identidade Krahô, esparsos em trabalhos meus já publicados na esperança de que sirvam para alimentar a discussão
A Antropologia no Brasil: Apresentação
No ano de 1982, o Curso de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade de Brasília completou seu décimo aniversário. Por uma feliz coincidência, no mesmo ano se completava o primeiro centenário da Exposição Antropológica Brasileira, realizada no século passado no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e ainda o vigésimo aniversário da própria Universidade de Brasília