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    Prevenção do Câncer Cérvico-Uterino: Rastreamento de 22.114 Pacientes Pela Citolociaexfoliativa e Pela Colposcopia

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    Analisaram, os autores, o comportamento da citologia esfoliativa vaginal e da colposcopia no rastreamento do câncer uterino em 22.114 pacientes. Enfatiza-se, de início, que das pacientes estudadas, apenas 1.327 não se submeteram à colposcopia (6% de falha). Dividiu-se as pacientes em três grupos, assim chamados A, B e C, estando o grupo A subdividido em dois grupos, A1 e A2 O subgrupo A1 correspondeu às pacientes com citologia normal (21.629). Destas, 7.968 apresentaram alguma imagem colposcópica suspeita que motivou a feitura de biopsias, as quais, todavia, não desvelaram qualquer lesão pré-maligna ou maligna. O subgrupo A2 correspondeu à 34 pacientes (com citologia normal) que se submeteram à biopsia por indicação colposcópica e, o resultado anátomo-patológico, evidenciou lesões displásicas ou neoplásicas. O grupo B correspondeu a 420 pacientes com citologia anormal (classes III, IV ou V) e que, biopsadas, mostraram-se portadoras de lesões benignas (91) e malignas (211). Finalmente, o grupo C correspondeu a 31 pacientes com citologia negativa e que não se submeteram à colposcopia, porém tiveram diagnóstico histológico proveniente de biopsias ou curetagens indicadas, apenas, por dados clínicos. Dentre os três grupos, pôde-se diagnosticar 200 casos de tumores malignos (57 intraepiteliais e 106 invasivos), além de 67 displasias. Estudam, os autores, a incidência dos diversos tipos de tumores e a respectiva prevalência segundo as diversas faixas etárias. Até certo ponto, confirmam que as displasias, cronologicamente, precedem os carcinomas intra-epiteliais, assim como estes se comportam semelhantemente em relação aos invasivos. Verificaram maior incidência de citologias classe III nas pacientes mais jovens e, de classes IV e V nas mais idosas, acompanhando o comportamento das displasias, do carcinoma in situ e do invasor. Não encontraram relação entre tricomoníase e resultados citológicos falso-positivos. Por fim, asseguram que tanto a colpocitologia como a colposcopia fornecem resultados falso-positivos e falso-negativos, mas que ambos os métodos se completam quando se quer, efetivamente, rastrear pacientes no tocante às lesões pré-malignas ou malignas do cérvice

    Heredopatia atática polineuritiforme

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    Registro de caso de paciente com quadro mórbido relacionável ao da heredopatia atática polineuritiforme (doença de Refsum). O diagnóstico é discutido frente aos aspectos clínicos, laboratoriais e histopatológicos encontrados e sua relação com os achados referidos na literatura como próprios a essa moléstia

    Forma central da moléstia nervosa de Recklinghausen

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    Os autores apresentam uma sistematização das lesões que podem ser encontradas na moléstia de Recklinghausen. Foram observados 4 casos de forma nervosa central da moléstia. Em todos existiam tumores bilaterais nos ângulos pontocerebelares, constituindo uma das manifestações mais importantes da doença, sendo mesmo a única em um dos casos (forma central pura). Nos demais, portadores de formas mistas, além de outras lesões centrais (neurofibromas, meningeomas, ninhos de células atípicas), havia lesões periféricas discretas. Tumores intrarraquidianos originados nas bainhas radiculares foram os causadores da sintomatologia inicial em 3 pacientes. Em dois casos em que o córtex foi examinado histológicamente, foram encontrados ninhos de células gliais atípicas, característicos da forma central da neurofibromatose. Duas lesões relativamente raras foram encontradas no segundo caso: angioma cortical e neurite intersticial hipertrófica do plexo braquial. Em pacientes portadores de neurofibromatose periférica ou raquídea, como também em seus familiares, devem ser sempre procuradas lesões centrais, principalmente tumores do nervo acústico. O exame neuro-radiológico de escolha para confirmar o diagnóstico dêstes tumores é a iodoventriculografia

    Distribuição do contraste em angiografias cerebrais: I - Angiografias carotídeas com enchimento do tronco basilar

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    A propósito da passagem de contraste, nas angiografias por via carotídea, para vasos não pertencentes ao território de distribuição da artéria na qual o contraste foi injetado, foi feita uma revisão de 700 angiografias. O segmento pós-comunicante da artéria cerebral posterior ipsilateral foi encontrado em 42,5% dos casos; o segmento pós-comunicante da artéria cerebral anterior contralateral apareceu em 49,4%; maior ou menor extensão do segmento pré-comunicante da artéria cerebral anterior do lado oposto foi encontrada em 9,85%; a artéria cerebral média bem como o segmento pré-comunicante da cerebral anterior do lado oposto foram encontrados em 4,85% dos casos. A freqüência da visibilização de outras artérias não pertencentes ao território do vaso no qual o contraste foi injetado pode ser fàcilmente verificada no quadro 1. O motivo principal desta publicação foi dado por um grupo de 22 angiografias, nas quais o contraste, injetado por via carotídea, penetrou também no sistema vértebro-basilar. O fato verificado nestas 22 angiografias cerebrais tem sido relatado raramente. Da discussão do mecanismo pelo qual o contraste penetra no tronco basilar, chegando mesmo, por vêzes, até às artérias vertebrais, resultou uma hipótese segundo a qual o fenômeno seria condicionado por hipotensão arterial, acentuada, mas passageira, produzida por um reflexo hiperativo do seio carotídeo provocado pela própria injeção do contraste. Se fôr comprovada esta hipótese, a demonstração angiográfica de todo o sistema arterial encefálico com uma só injeção de contraste por via carotídea poderá ser viável, deliberadamente, empregando hipotensão induzida e controlada

    Poliodistrofia cerebral infantil: estudo anátomo-clínico de um caso

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    É relatado o caso de um menino de oito anos de idade com crises convulsivas generalizadas, sem alteração mental, evoluindo com déficit motor difuso e progressivo até o óbito. No exame anatomopatológico foi encontrada acentuada atrofia cortical cerebral, assim como lesões degenerativas também nas demais localizações da substância cinzenta, incluindo a medula espinhal. O achado de lesões disgenéticas associadas levou os autores a rotularem o caso como sendo o de moléstia de Alpers
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