16 research outputs found

    The survival of the greatest number: notes on Hayek’s tought

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    sem informaçãoFriedrich Hayek é um dos pensadores liberais mais importantes dos últimos tempos. Sua força reside no modo como ele foi capaz de reabilitar a tradição liberal conservadora e preservar um discurso supostamente compatível com a moderna teoria dos sistemas c3535364sem informaçãosem informaçãosem informaçã

    Para além do economicismo: a acumulação de capital na perspectiva de Rosa Luxemburgo

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    O objetivo básico deste artigo é destacar, de forma sintética, os elementos do pensamento de Rosa Luxemburgo que podem servir de base para a superação das análises excessivamente formais e economicistas sobre o capitalismo. O primeiro passo neste sentido envolve destacar um aspecto geralmente negligenciado em seu pensamento: a dupla dimensão da expansão do capital. A faceta mais usual, fartamente explorada, diz respeito às incursões geográficas do capital. No entanto, a segunda dimensão é muito mais disruptiva: o capital, por conta de sua própria dinâmica, é forçado a colonizar e a ajustar à sua lógica todas as dimensões da vida social. A vitalidade do pensamento de Rosa Luxemburgo fundamenta-se, em grande parte, no fato de ter notado essa dimensão do problema

    Ordem espontânea, complexidade e caos: tempo, criatividade e incerteza

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    A noção de ordem espontânea implícita no pensamento de autores como Adam Smith, Adam Ferguson e David Hume foi eclipsada pela ascensão de uma concepção de ciência baseada na ideia de determinação, linearidade e reversibilidade. No entanto, a generalização dos estudos sobre os sistemas complexos e a teoria do caos no campo das hard sciences permitiu a retomada de uma discussão transversal que abriu a possibilidade de reconciliar o realismo científico com as tradições hermenêuticas e ideográficas identificadas às humanidades. Este artigo reconstitui, em largos traços, a noção de ordem espontânea e a reflexão contemporânea sobre o caos e a complexidade, ressaltando o seu impacto ontológico e na própria concepção de gênese e da dinâmica da sociedade

    Tecnodiversidade, cosmotécnica e cosmopolítica: notas sobre o pensamento de Yuk Hui

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    Hedley Bull e a Sociedade Internacional: a persistência da dimensão interestatal: Hedley Bull and International Society: the persistence of the interstate dimension

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    A despeito de toda a retórica, o pilar fundamental da perspectiva de Hedley Bull e de seus prognósticos sobre a política mundial repousa na defesa intransigente da soberania estatal como o alicerce básico da ordem mundial contemporânea. No entanto, pela erudição, versatilidade e abrangência de sua obra, trata-se de um autor de relevância fundamental para as Relações Internacionais. O objetivo básico deste artigo, no entanto, é destacar um aspecto que nem sempre se ressalta: a peculiar incursão de Hedley Bull pela antropologia social, particularmente no que diz respeito à análise da anarquia como elemento ordenador das (mal) chamadas “sociedades sem Estado”. Palavras chave: realismo, Hedley Bull, Teoria das Relações Internacionais.     Abstract: The main argument of this paper is that, despite all rhetoric, the fundamental pillar of Hedley Bull's perspective rests on the intransigent defense of state sovereignty as the basic foundation of the contemporary world order. However, by the erudition, versatility and scope of his work, he is an author of fundamental relevance. The basic aim of this paper, however, is to highlight one aspect that is not always emphasized: Hedley Bull's peculiar incursion into social anthropology, particularly with regard to the analysis of anarchy as an organizational principle in “primitive” anarchical systems. Key Words: realism, Hedley Bull, Theory of International Relations.     Recebido em: abril/2017; Aprovado em: agosto/2017

    Pensando a anarquia de forma positiva: Pierre-Joseph Proudhon: Thinking about anarchy in a positive way: Pierre-Joseph Proudhon

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    O objetivo básico deste artigo é destacar alguns elementos básicos do pensamento de Pierre-Joseph Proudhon que podem ajudar no debate teórico nas Relações Internacionais. A aspecto mais saliente de sua visão é a caracterização da anarquia não como um problema ou uma condição a ser superada, mas como o modelo para uma sociedade livre. Este argumento, de interesse imediato para as RI, é uma derivação da sua visão peculiar sobre a imanência: toda sociedade é o produto da força, que engendra um conjunto dinâmico de antinomias que não podem ser superadas. Logo, não há um telos na história e nenhum princípio transcendente capaz de orientar a luta social emancipatória. Logo, a luta sistemática contra as tentativas de concentrar o poder consiste tanto no meio como no objetivo de quem quer construir uma sociedade composta por indivíduos livres.   Abstract: The basic purpose of this article is to highlight some basic elements of Pierre-Joseph Proudhon’s thought that can illuminate the theoretical debate in the International Relations. The most salient aspect of his view is the characterization of anarchy not as a problem or a condition to be overcome, but as the model for a free society. This argument, of immediate interest to IRs, is a derivation from its peculiar view of immanence: every society is the product of force, which engenders a dynamic set of antinomies that cannot be overcome. Therefore, there is no telos in history and no transcendent principle capable of guiding the emancipatory social struggle. Therefore, the systematic struggle against attempts to concentrate power is the main objective of those who want to build a society composed of free individuals. Keywords: International Relations Theory; Anarchism; Anarchy.     Recebido em: maio/2018 Aprovado em: julho/201

    Guerra ontológica e verdades pragmáticas

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    Estamos assistindo à escalada da guerra entre o realismo científico e os “relativistas culturais”. À primeira vista, parece que só existem duas posições em antagonismo. De um lado se situam os partidários de que existe um único mundo, uma realidade objetiva que independe das percepções dos sujeitos e que, portanto, deve ser o único critério para se distinguir o verdadeiro do falso. De outro estão perfilados os “multiculturalistas” que resistem a este postulado, criticando os “abusos da razão” e defendendo a coexistência de múltiplos mundos que, inclusive, podem ser incomensuráveis. Este artigo tenta vislumbrar uma saída para esse impasse: a noção de verdade pragmática, tal como ela é apresentada pelo antropólogo brasileiro Mauro de Almeida. A tese básica é que, frente a problemas concretos como o aquecimento global, por exemplo, é possível construir verdades locais no campo de interseção de ontologias muito distintas, pois toda ontologia diferencia nos seus termos o “verdadeiro” do “falso”. Deste modo se evita tanto o não-diálogo do multiculturalismo quanto as pretensões imperialistas dos cientistas-sacerdotes do realismo
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