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    Avaliação das necessidades energéticas no doente crítico

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    Introdução: Os doentes críticos são um grupo de do- entes francamente hipermetabólicos que necessitam de um suporte nutricional adequado às suas necessidades. Objectivos: Verificar o melhor método para determinar as neces- sidades energéticas de doentes críticos. Material e métodos: Estudo transversal analítico no qual foram recolhidos dados demográficos, determinado o consumo energético quer por calorimetria indirecta, quer pela fórmula de Harris-Benedict e além disso calculado o fator de stress de pacientes internados entre 2004 e 2009. Resultados: Incluíram- se neste estudo 139 doentes (33% feminino, 67% masculino). Foram efetuadas 298 medidas pela calorimetria indireta, com tempo útil médio de 9 horas, que foram compa- radas às necessidades energéticas calculadas a partir da equação de Harris-Benedict. Encontraram-se diferenças significativas entre os resultados obtidos. O consumo energético mensurado foi 27,9 Kcal/kg (mediana), e quando comparado à equação de Harris-Benedict, evidenciou-se um valor subestimado em 25% (7 Kcal/kg). A mediana do fator de stress encontrado para a correção da fórmula de Harris- Benedict foi de 1,31. Discussão e conclusão: Embora exista uma variabilidade do consumo energético nesses doentes, a fórmula de Harris-Benedict, quando associada a um fator stress entre 1,25 – 1,35, poderá ser um método eficaz na avaliação das necessidades nutricionais. Por outro lado, pode-se optar também por uma abordagem mais simplificada, utilizando valores energéticos entre 25 a 30 Kcal por quilograma de peso. Obviamente, a calorimetria indireta continua a ser o “gold standard’’ da avaliação do consumo energético, já que nos permite adequar as necessidades energéticas em função do consumo energético in- dividual de acordo com o gasto real de cada doente

    NUTRIÇÃO ARTIFICIAL NO DOENTE CRÍTICO

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    Introdução: O suporte nutricional tem papel importan- te no tratamento dos doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). O objetivo deste trabalho foi avaliar a carga calórica fornecida aos doentes críticos, con- siderando o impacto da carga calórica “secundária” (não nutricional) e a teoria da “Subnutrição permissiva”. Obje- tivos: Avaliar a carga calórica fornecida aos doentes inter- nados em Unidades de Cuidados Intensivos. Material e métodos: Estudo transversal analítico realizado em 6 dife- rentes Unidades de Cuidados Intensivos em doentes inter- nados mais de 5 dias. Resultados: 153 doentes, idade 58,18 ± 18,47 anos, sendo do foro médico (22,88%), cirúrgico (21,56%), neurocirúrgico (28,76%) e trauma (26,80%). Internados durante 14,54 ± 9,05 dias, com SOFA de 6,95 ± 3.23 e IMC de 24,57 ± 3,84. A mortalidade foi de 32,03%. Foram fornecidos 12,3 ± 8,4 kcal/kg/dia, com evolução gradativa nos 10 primeiros dias. A carga calórica secundária decresceu, apresentando impacto no valor calórico global somente até ao 2o dia de internamento. Os doentes do foro médico atingiram mais precocemente os objetivos nutricio- nais. A carga calórica secundária teve maior impacto nos pacientes cirúrgicos. Numa fase imediata e intermediária os doentes receberam um aporte calórico significativamente superior ao modelo de Wilmore, enquanto que na fase final o aporte foi significativamente inferior. Discussão: A sub- nutrição encontrada revelou-se diferente do conceito de subnutrição permissiva de Wilmore, provavelmente devido à desvalorização do peso, do bom estado nutricional na admissão, ou à própria gravidade desses doentes, colocan- do a terapia nutricional em segundo plano. Conclusão: Este estudo vem realçar a dificuldade que existe em fornecer um suporte nutricional adequado aos doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos

    Praga Quarentenária A1. Grapevine flavescence dorée phytoplasma.

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    bitstream/CENARGEN/29617/1/cot173.pd

    Approach to competences, human development and higher education

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    Tendo como fundamento a psicologia do desenvolvimento humano, apresenta-se, neste artigo, uma ampliação conceitual à compreensão de competência. Esse é um termo polissêmico, com multiplicidade de concepções epistemológicas, éticas e ideológicas que imprimem complexidade aos processos formativos, especialmente em relação à formação pessoal e profissional na educação superior. Defende-se a noção de competência ancorada na mobilização intencional de diversos recursos próprios ao desenvolvimento humano: processos psicológicos, comportamentos, conhecimentos, afetos, crenças, habilidades, escolhas éticas e estéticas, que devem ser mobilizados pelo sujeito. Apresenta-se, a partir dessa ampliação, uma categorização de competências transversais e possibilidades para sua avaliação. A reflexão pode fundamentar uma atuação crítica de psicólogos e educadores para a mediação do desenvolvimento de competências dos atores do ensino superior.Grounded on human development psychology, this paper presents a conceptual expansion of the understanding about competence. This is a polysemic construct, with a wide range of epistemological, ethical and ideological concepts that reinforce the complexity of training processes, especially in relation to personal and professional training in the context of higher education. This paper defends the notion of competence rooted in intentional mobilization of various resources inherent to human development: psychological processes, behaviors, knowledge, emotions, beliefs, aptitudes, ethical and aesthetic choices that the subject must mobilize. From this conceptual expansion, a categorization of transversal competences and possibilities of assessment are presented. Analyses can support critical actions of psychologists and educators to mediate the development of competences of higher education actors.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Vírus detectados em germoplasma vegetal introduzido no Brasil pelo laboratório de quarentena (2004-2007).

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    bitstream/CENARGEN/29614/1/cot172.pd
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