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    SEVENTEENTH- CENTURY MARANHÃO: BECKMAN’S REVOLT

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    Em se tratando da rebelião de Manoel Beckman na capitania do Maranhão (1684-1685), há dois famosos historiadores brasileiros do século XIX, João Francisco Lisboa e Francisco Adolfo Varnhagen, os quais viram o caso como sendo o primeiro “levantamento nativista” contra os conceitos básicos do domínio colonial português. A intensão deste estudo foi  de mostrar que a revolta foi motivada principalmente por fatores e considerações locais. O objetivo central dos rebeldes foi o de corrigir as inúmeras injustiças praticadas na sua província por parte do reino de Portugal, através de uma série de leis e atos oficiais. Em especial aqueles que tratavam do aproveitamento e escravização de  índios pelos colonizadores. No século XVII, os índios do Maranhão tinham sido confiados às mãos dos missionários jesuítas residentes na capitania. Entre outros problemas que ocorriam na época, um dos que mais contribuíram para a insurreição de Beckman, foi um monopólio comercial (“estanco”), introduzido no Maranhão na década de 168 pelo governo metropolitano português, o qual procurou assim evitar a utilização do tesouro real para promover o desenvolvimento econômico do Maranhão, um território ultramarino português onde havia uma grande lacuna de recursos lucrativos

    Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII)

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