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Estratégias para minimizar os efeitos de um ambiente térmico adverso para frangos de corte
Estratégias para minimizar os efeitos de um ambiente térmico adverso para frangos de corte
RESUMO O calor limita a produção de frangos de corte. Este trabalho avaliou as interações entre o termocondicionamento precoce (TCP) e o uso do equilíbrio eletrolítico (EE) sobre o desempenho e as características da carcaça das aves. Assim, o balanço eletrolítico (BE = Na + K - Cl) foi ajustado em 350mEq/kg, e a relação eletrolítica (K+Cl)/Na em 3:1, pelo programa PPFR. O experimento foi realizado no setor de Zootecnia da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba/Unesp. Alojaram-se 240 pintos machos de um dia de idade, linhagem Cobb-500(r), em bateria metálica com 24 divisões e aquecimento elétrico automático. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2x2, totalizando quatro tratamentos com seis repetições e 10 aves por parcela experimental. O TCP ocorreu no quinto dia de idade, por 24 horas, a 36,5°C, em metade do lote. Posteriormente, as aves foram transferidas para um galpão climatizado e alojadas em boxes, da mesma forma que a outra parcela que não passou pelo TCP. Avaliaram-se os efeitos do estresse calórico crônico (seis horas a 32°C) aplicado do 35º ao 39º dia de idade. Foram monitoradas a temperatura e a umidade do ar, bem como a temperatura de globo negro. Alimentação e água foram fornecidas ad libitum. Calcularam-se os dados de desempenho zootécnico e a taxa de mortalidade das aves. Submeteram-se os resultados à análise de variância e à comparação de médias pelo teste de Tukey. Não houve interação entre o TCP e o EE sobre o desempenho e as características da carcaça das aves. As estratégias, TCP e EE, mostraram-se ineficazes para amenizar os efeitos do estresse calórico crônico em frangos de corte