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    A Sociedade de Risco no Contexto Agrário: Expansão do agronegócio e resistências agroecológicas em Pernambuco

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    Com o advento do agronegócio a partir da década de 60 do século passado e suas transformações e expansão cada vez mais crescente, nos vemos inseridos em uma sociedade que vive em um constante risco ambiental e de saúde. A mecanização do campo, a utilização de toneladas de agrotóxicos nas plantações, a modificação dos genes das sementes se torna cada vez mais presente no nosso cotidiano, seja nas chamadas zonas rural ou urbana. A agricultura camponesa, praticada há milênios, perde seus territórios e luta diariamente para resistir à imposição que tanto o Estado quanto as empresas financiam. No Estado de Pernambuco o agronegócio está presente em todas as 05 mesorregiões existentes, de forma marcante na cana-de-açúcar e no polo da fruticultura irrigada. Tendo a teoria da Sociedade de Risco por Ulrich Beck em 1986 como base para o conceito de risco na sociedade moderna, o presente trabalho tem por objetivos debater os modelos de produção vigentes no Brasil e no Estado de Pernambuco, elencando os riscos causados pelo agronegócio, bem como por outro lado as experiências agroecológicas encontradas no âmbito estadual. Utilizou-se o método quali-quantitativo, buscando responder as questões levantadas através do levantamento e análise de dados e de estudos bibliográficos. Dessa forma, pôde-se concluir que há uma diversidade de lutas do campesinato, que são entendidas como forma de resistências e enfrentamento ao modelo convencional de desenvolvimento em vigência no Brasil e no Estado de Pernambuco

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    Análise dos processos fonológicos em crianças com desenvolvimento fonológico normal Phonological processes analysis in children with normal phonological development

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    OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo verificar o uso dos processos fonológicos em uma população de crianças com desenvolvimento fonológico normal. MÉTODOS: Fizeram parte da pesquisa 240 crianças, de ambos os sexos, com idades entre três e oito anos. Foram realizadas análises relativas aos processos fonológicos e os dados foram comparados em relação à faixa etária e sexo. RESULTADOS: A análise dos resultados permitiu concluir que aos três, quatro e cinco anos os processos de redução de encontro consonantal, lateralização e apagamento de consoante final foram os mais utilizados. A metátese foi o segundo processo mais utilizado na faixa etária de seis anos, aparecendo em terceiro lugar na faixa etária de sete anos. Em relação ao número de processos fonológicos utilizados por faixa etária, aos três anos de idade as crianças utilizaram um mínimo de dois processos e a partir da faixa etária de quatro anos o número mínimo de processos fonológicos utilizados foi zero e o número máximo diminuiu gradativamente de acordo com o aumento da faixa etária, assim como a média. Em relação à variável sexo, não foi observada nenhuma diferença estatisticamente significante em nenhuma das análises realizadas nesta pesquisa. CONCLUSÕES: Os dados encontrados nesta pesquisa evidenciam a dificuldade encontrada pelas crianças na produção das líquidas e nas estruturas silábicas mais complexas.PURPOSE: The aim of this study was to verify the use of phonological processes in a group of children with normal phonological development. METHODS: The participants were 240 children of both genders, aged between three and eight years. Analyses regarding phonological processes were carried out, and the data were compared considering age and gender. RESULTS: The results allowed the conclusion that at the ages of three, four and five years the most frequently used processes were cluster reduction, lateralization, and final consonant deletion. Metathesis was the second most frequently used process at the age of six, and the third at the age of seven. Concerning the number of phonological processes used at each age range, three-year-old children used at least two processes, and from the age of four onward the minimum number of processes dropped to zero, while the maximum number and the mean number of processes gradually decreased with increasing age. Regarding gender, not a single significant difference was found for any of the analyses performed in the current study. CONCLUSIONS: The data obtained in this study evidenced the difficulties found by normally developing children in the production of liquid phonemes and complex syllabic structures

    Consciência fonológica e a memória de trabalho de crianças com e sem dificuldades na alfabetização

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    OBJETIVO: Investigar as habilidades de consciência fonológica e memória de trabalho, bem como a sua influência no processo de alfabetização em um grupo de crianças intelectualmente normais. MÉTODOS: Participaram desta pesquisa 40 crianças de 7 anos e 6 meses a 8 anos, intelectualmente normais, dos segundo e terceiro anos do ensino fundamental. Estas foram organizadas em dois grupos com 20 cada, sendo um com dificuldade na alfabetização, e outro sem alterações nesse processo. Esses participantes foram submetidos ao teste RAVEN do quociente de inteligência, à avaliação audiométrica, ao teste de Consciência Fonológica - Instrumento de Avaliação Sequencial, à prova escrita de ditado e ao teste de memória de trabalho. RESULTADOS: Os indivíduos que se encontram na fase alfabética apresentaram bom desenvolvimento da consciência fonológica e 85% deles, elevado desempenho da memória de trabalho. As crianças na fase silábico-alfabética apresentaram alterações na consciência fonológica e 91,6% delas mostraram um mediano desempenho da memória de trabalho. Os sujeitos que se encontram nas fases silábica e pré-silábica tiveram mais dificuldades na consciência fonológica do que aqueles na silábico-alfabética, e obtiveram um baixo desempenho da memória de trabalho. Houve diferença entre as médias dos grupos para os testes CONFIAS e memória de trabalho (p<0,0001). Houve uma correlação também significativa, r=0,78, com p=0,01, entre as habilidades de consciência fonológica e memória de trabalho para o total de sujeitos da amostra. CONCLUSÕES: Verificou-se que, na medida em que os níveis de consciência fonológica e memória de trabalho se elevam, a fase de alfabetização da criança também avança, sendo, portanto, medidas diretamente proporcionais

    Avaliação do conhecimento sobre a discalculia entre educadores

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    OBJETIVO: Obter dados locais na região metropolitana do Rio de Janeiro sobre o conhecimento ou a percepção do profissional de educação sobre os sinais indicativos de discalculia. MÉTODOS: Foi elaborado e aplicado a 63 professores do ensino fundamental das redes de ensino pública e particular, um questionário com 18 perguntas específicas sobre discalculia, sendo duas perguntas abertas e 16 fechadas. As perguntas abordavam a presença do tema na formação, experiência profissional, conhecimento específico e propostas de estratégias pedagógicas para a discalculia. RESULTADOS: Quarenta e cinco vírgula dois por cento dos professores informaram desconhecer o quadro de discalculia. Apenas 12,9% consideraram-se capazes de identificar um caso de suspeita de discalculia. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos, os professores possuem pouco conhecimento específico sobre a discalculia e se mostram inseguros da sua capacidade de identificar um caso suspeito
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