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Petrografia e GeoquÃmica de Rochas Metamáficas e Metaultramáficas da região de Cambuci, Rio de Janeiro
No norte do estado do Rio de Janeiro são encontradas ocorrências localizadas de corpos de rochas máficas e ultramáficas variavelmente deformadas e metamorfisadas. Tratam-se de (meta)clinopiroxenitos, (meta)piroxenitos, (meta)dioritos a quartzodioritos e principalmente (meta)gabros, (meta)noritos e (meta)gabronoritos, com estrutura isotrópica a ligeiramente foliada, revelando aspecto tectonizado marcado por orientação de piroxênio/anfibólio e feldspato ou clots máficos. Textura primária granular, cumulática e de fluxo é observada em amostras desses vários litotipos, em contraponto com aquelas que apresentam fortes evidências de recristalização. Quimicamente possuem composição basáltica, assinatura toleÃtica e associação com ambiente de fundo oceânico, particularmente MORB transicional a enriquecido. O conjunto de dados permite interpretar essas rochas como remanescentes de paleo-oceano posicionados tectonicamente junto aos paragnaisses regionais
Aspectos técnicos na esqueletização da artéria torácica interna com bisturi ultra-sônico
OBJETIVO: Descrever a técnica e avaliar os resultados imediatos da utilização do bisturi ultra-sônico nas esqueletizações da artéria torácica interna, na cirurgia de revascularização do miocárdio. MÉTODO: Foram operados com essa técnica 188 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, no perÃodo de janeiro de 2000 a outubro de 2006. Setenta e um (37,8%) pacientes eram do sexo feminino. A idade variou de 28 a 81 anos. A técnica utilizada na dissecação consistiu em expor toda artéria torácica interna, abrindo-se a fáscia endotorácica com tesoura o mais próximo possÃvel da adventÃcia da artéria. Com o bisturi ultra-sônico é feita a secção dos ramos colaterais e sua respectiva hemostasia, dispensando-se o uso de "clips" metálicos na artéria torácica interna. RESULTADOS: As artérias torácicas internas esqueletizadas com bisturi ultra-sônico apresentaram fluxos excelentes, não sendo necessárias manipulações intraluminais para vasodilatação. No pós-operatório imediato, dois pacientes apresentaram paralisia temporária da hemicúpula diafragmática esquerda. Não houve infecção do esterno nesta série. O tempo de dissecação foi de aproximadamente 33 minutos, mas com o aumento da experiência esse tempo pôde ser reduzido. CONCLUSÃO: Essa técnica facilita e abrevia o procedimento da esqueletização da artéria torácica interna, não promove espasmos e a cauterização dos ramos colaterais com o bisturi ultra-sônico é eficiente, dispensando o uso de "clips" metálicos. É um procedimento de fácil reprodução, podendo ser recomendado para sua realização de maneira preferencial
Autodoação e autotransfusão de sangue pré-doado em cirurgia cardÃaca com circulação extracorpórea Autodonation and autotransfusion of pre-donated blood in cardiac surgery with cardiopulmonary bypass
Estudo prospectivo, entre agosto de 1987 e setembro de 1988, em 80 pacientes adultos submetidos a cirurgia cardÃaca eletiva com circulação extracorpórea (CEC) aferindo a eficácia da autodoação (AD) e autotransfusão (AT) em reduzir o uso de sangue e hemoderivados homólogos (SDH). O Grupo Controle (GC) não foi submetido a AD (n =38). Coleta pré-operatória de sangue foi realizada em 42 pacientes, constituindo o Grupo Autodoação (GAD), iniciando-se de um a sete dias pré-operatórios (GAD I n=29) e entre oito a 14 dias pré-operatórios (GAD II n = 13). Os Grupos GC e GAD foram bastante semelhantes nos seus parâmetros pré, intra e pós-operatórios. Os resultados demonstraram que a utilização de hemoderivados foi similar, nos diversos grupos. Contudo, o número de pacientes expostos a SDH: GC 27 (71%) x GAS 10 (23,8%), p < (0,001); o volume médio de SHD (GC 1241 ml x GAD 412 ml, p <0,003) e o número médio de unidades homólogas utilizadas (GC 6,31 x GAD 1,95, p < 0,001) demonstraram que AD e AT foram eficazes em reuzir em 64% o volume médio de SDH, diminuindo a exposição a unidades homólogas e minimizando o número de pacientes expostos. O GAD II obteve os melhores Ãndices, mas não atinge significado estatÃstico quando comparado ao GAD I, talvez devido ao pequeno número de pacientes. Acreditamos que AD e AT devem ser incentivadas em cirurgia cardÃaca eletiva.<br>This is a prospective study performed from August 1987 to September 1988, including 80 adult patients who underwent elective cardiac surgery with cardiopulmonary bypass, for the purpose of assessing the efficacy of autodonation (AD) and autotransfusion (AT) in reducing the use of homologous blood and blood products (SDH). The Control Group (GC) did not undergo autodonation (n=38). Pre-operative collection of flood was performed in 42 patients, forming the autodonation Group (GAD), beginning from I to 7 days pre-operatively (GAD I; n=29), and from 8 to 14 days pre-operatively (GAD II; n = 13). Groups GC and GAD had very similiar "pre", "intra" and "post-operative" parameters. The results showed that the use of blood and blood products was similar in the various groups. Nevertheless, the number of patients exposed to SDH (GC 27 (71%) x GAD 10 (23.8%) - p < 0.001), the mean volume of SDH (GC 1241 x GAD 412 ml - p < 0.003) and the mean number of Homologous Units used (GC 6.31 x GAD 1.95 - p < 0.001) demonstrated that AD and AT were efficacious, reducing in 64% the mean volume of SDH, diminishing the exposure to Homologous Units and minimizing the number of patients exposed. The GAD II attained the best indexes, not reaching, however, statistical significance when compared to GAD I, possibility due to the small number of patients. We believe that AT & AD should de encouraged in elective cardiac surgery