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Relação entre escore de Gleason, antígeno prostático específico e recidiva bioquímica em pacientes com adenocarcinoma de próstata submetidos à prostatectomia radical
RESUMO – Introdução: O Câncer de próstata (CaP) é, no Brasil o segundo mais
prevalente em homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.1,2 O
diagnóstico precoce ou a detecção da recidiva bioquímica do CaP tem papel
importante na sobrevida do paciente.1,3 O antígeno prostático Específico (PSA) é uma
glicoproteína secretada pelas células epiteliais da próstata normal e pelas células
neoplásicas e é considerado o mais importante marcador para detectar, estadiar e
monitorizar o CaP.4,5,6 A avaliação do Escore de Gleason é uma análise
anatomopatológica do tecido prostático sendo um forte preditor clínico da progressão
do CaP.6,7,8,9 O declínio do PSA é imediato após prostatectomia radical (PR), caindo
para níveis indetectáveis logo após o procedimento.12,13 O valor de PSA para a
definição de recidiva bioquímica foi considerado igual ou maior que 0,2ng/mL após
PR.12,13,14 Métodos: Estudo do tipo coorte retrospectiva, composto por 85 pacientes
submetidos a prostatectomia radical no período de 01 de janeiro de 2008 até 31 de
dezembro de 2017 no Hospital de Clínicas de Passo Fundo – HCPF. Resultados:
Realizou-se teste de correlação de Pearson no qual foi possível inferir que quanto
maior o PSA pré-operatório e quanto maior o Escore de Gleason maior a
probabilidade de recidiva bioquímica. No modelo de regressão múltipla, observou-se
que apenas o PSA pós-operatório influencia no tempo de recidiva bioquímica.
Conclusões: O trabalho demonstrou relação entre fatores prognósticos, como PSA
e escore de Gleason, e a recidiva bioquímica em pacientes com CaP assim como a
estreita relação entre os PSA pós-operatório e o tempo livre de doença