5 research outputs found

    Parental educational practices and mental health of children with visual impairment

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    A literatura contemporânea é abundante a respeito da importância da família para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Considerando a relevância da relação entre pais e filhos no processo de desenvolvimento, este estudo objetivou identificar a relação existente entre as práticas educativas parentais na percepção dos pais e dos filhos, bem como relacionar as práticas educativas parentais a problemas de saúde mental apresentados pelas crianças. Participaram do estudo dois grupos, sendo o primeiro composto por 21 crianças de 7 a 12 anos, com deficiência visual, e seus pais. O segundo grupo composto também por 21 crianças sem deficiência e seus pais, sendo este pareado ao primeiro grupo com relação a sexo, idade, figuras parentais, número de irmãos e classificação econômica. Trata-se de um estudo de comparação entre grupos, de corte transversal e de abordagem quantitativa. Foi realizada uma entrevista inicial com os pais, com a finalidade de coletar os dados das crianças, tais como: idade, sexo, se havia deficiências e/ou comprometimentos na saúde; dados da família, envolvendo a composição familiar; e, por último, a classificação econômica da família. Foi aplicado, na versão para pais e criança, o Inventário de Percepção Parental (PPI) (HAZZARD; CHRISTENSEN; MARGOLIN, 1983), para mensurar o comportamento dos pais nas práticas educativas, tanto na percepção dos filhos quanto na percepção dos próprios pais. Buscando indicadores da saúde mental das crianças, foi aplicado, na versão para pais, o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) (GOODMAN, 1997). Foram feitas análises descritivas e correlacionais entre as variáveis estudadas (práticas educativas e saúde mental) e comparação entre os dois grupos de participantes, por meio de testes não paramétricos: Teste U de MannWhitney, Teste Exato de Fisher e Teste de Correlação de Spearman. Como resultado das correlações das percepções dos pais, mães e filhos quanto às práticas educativas, em ambos os grupos, destacaram-se os acordos nas avaliações que as crianças fizeram de seus pais (mães e pais) com as avaliações que pais e mães fizeram de si mesmos. Comparando os dois grupos, foi possível observar que, nos escores totais, apenas as respostas dos pais apresentaram diferença estatisticamente significativa. Assim, os pais das crianças com deficiência visual avaliaram-se de forma mais positiva que os outros pais; na soma negativa, apenas as respostas das mães encontraram diferença estatisticamente significativa. Assim, as mães de crianças sem deficiência visual avaliaram-se utilizando mais práticas coercitivas na educação de seus filhos. Com relação à saúde mental, a avaliação que os pais de ambos os grupos fizeram de seus filhos não mostrou diferenças estatisticamente significativas. Por outro lado, verificou-se que pais e mães tenderam a ver seus filhos, sejam eles com ou sem deficiência visual, com mais dificuldades do que seria esperado encontrar, segundo o instrumento utilizado. Os resultados em ambos os grupos, de modo geral, apontaram para a correlação entre práticas educativas parentais e saúde mental dos filhos, no sentido que, quanto melhores foram as práticas educativas, melhor foi o resultado relativo à saúde mental da criançaContemporary literature is abundant about the importance of the family for the development of children and adolescents. Considering the relevance of the relationship between parents and children in the development process, this study aimed to identify the relation between parental educational practices and the perception of parents and children, as well as to relate parental educational practices to problems of mental health in children. The study involved two sample groups: the first group was composed of 21 children aged 7 to 12 years with visual impairment and their parents. The second group, composed of 21 non-visually impaired children and their parents, was paired with the first group regarding gender, age, parental figures, number of siblings and economic classification. This is a comparative, cross-sectional group study with a quantitative approach. An initial interview was conducted with the parents to collect the children\'s data (such as age, sex, if there were disabilities and / or health commitments), family data (including family composition) and finally the economic classification. The Parental Perception Inventory (PPI) (HAZZARD; CHRISTENSEN; MARGOLIN, 1983) was applied to parents and children to measure the perception of both about the behavior of parents in educational practices. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) (Goodman, 1997) was applied to parents to seek mental health indicators for children. Descriptive and correlational analyses were carried out between the variables studied (educational practices and mental health) and the two groups of participants were compared by means of non-parametric tests: the Mann-Whitney U test, the Fisher\'s exact test and Spearman\'s rank correlation coefficient. As a result of the correlations of the perceptions of parents and children regarding educational practices, in both groups stands out the agreement in the evaluations that the children made of their parents and the evaluations that parents made of themselves. Comparing the scores of the two groups, it was observed that only the responses of the fathers presented a statistically significant difference: fathers of children with visual impairment were evaluated more positively than the others. In the negative sum, only the mothers\' responses had a statistically significant difference: mothers of children without visual impairment said they used more coercive practices in the education of their children. Regarding mental health, the evaluation that parents of both groups made of their children did not show statistically significant differences. On the other hand, according to the instrument used, it was possible to identify that parents tended to see their children with more difficulties than what would be expected, whether or not they had visual disabilities. In general, the results in both groups showed the correlation between educational practices of the parents and the mental health of the children, in the sense that, the better the educational practices were, the better the result of the child\'s mental healt

    Parental educational practices and mental health of children with visual impairment

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    A literatura contemporânea é abundante a respeito da importância da família para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Considerando a relevância da relação entre pais e filhos no processo de desenvolvimento, este estudo objetivou identificar a relação existente entre as práticas educativas parentais na percepção dos pais e dos filhos, bem como relacionar as práticas educativas parentais a problemas de saúde mental apresentados pelas crianças. Participaram do estudo dois grupos, sendo o primeiro composto por 21 crianças de 7 a 12 anos, com deficiência visual, e seus pais. O segundo grupo composto também por 21 crianças sem deficiência e seus pais, sendo este pareado ao primeiro grupo com relação a sexo, idade, figuras parentais, número de irmãos e classificação econômica. Trata-se de um estudo de comparação entre grupos, de corte transversal e de abordagem quantitativa. Foi realizada uma entrevista inicial com os pais, com a finalidade de coletar os dados das crianças, tais como: idade, sexo, se havia deficiências e/ou comprometimentos na saúde; dados da família, envolvendo a composição familiar; e, por último, a classificação econômica da família. Foi aplicado, na versão para pais e criança, o Inventário de Percepção Parental (PPI) (HAZZARD; CHRISTENSEN; MARGOLIN, 1983), para mensurar o comportamento dos pais nas práticas educativas, tanto na percepção dos filhos quanto na percepção dos próprios pais. Buscando indicadores da saúde mental das crianças, foi aplicado, na versão para pais, o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) (GOODMAN, 1997). Foram feitas análises descritivas e correlacionais entre as variáveis estudadas (práticas educativas e saúde mental) e comparação entre os dois grupos de participantes, por meio de testes não paramétricos: Teste U de MannWhitney, Teste Exato de Fisher e Teste de Correlação de Spearman. Como resultado das correlações das percepções dos pais, mães e filhos quanto às práticas educativas, em ambos os grupos, destacaram-se os acordos nas avaliações que as crianças fizeram de seus pais (mães e pais) com as avaliações que pais e mães fizeram de si mesmos. Comparando os dois grupos, foi possível observar que, nos escores totais, apenas as respostas dos pais apresentaram diferença estatisticamente significativa. Assim, os pais das crianças com deficiência visual avaliaram-se de forma mais positiva que os outros pais; na soma negativa, apenas as respostas das mães encontraram diferença estatisticamente significativa. Assim, as mães de crianças sem deficiência visual avaliaram-se utilizando mais práticas coercitivas na educação de seus filhos. Com relação à saúde mental, a avaliação que os pais de ambos os grupos fizeram de seus filhos não mostrou diferenças estatisticamente significativas. Por outro lado, verificou-se que pais e mães tenderam a ver seus filhos, sejam eles com ou sem deficiência visual, com mais dificuldades do que seria esperado encontrar, segundo o instrumento utilizado. Os resultados em ambos os grupos, de modo geral, apontaram para a correlação entre práticas educativas parentais e saúde mental dos filhos, no sentido que, quanto melhores foram as práticas educativas, melhor foi o resultado relativo à saúde mental da criançaContemporary literature is abundant about the importance of the family for the development of children and adolescents. Considering the relevance of the relationship between parents and children in the development process, this study aimed to identify the relation between parental educational practices and the perception of parents and children, as well as to relate parental educational practices to problems of mental health in children. The study involved two sample groups: the first group was composed of 21 children aged 7 to 12 years with visual impairment and their parents. The second group, composed of 21 non-visually impaired children and their parents, was paired with the first group regarding gender, age, parental figures, number of siblings and economic classification. This is a comparative, cross-sectional group study with a quantitative approach. An initial interview was conducted with the parents to collect the children\'s data (such as age, sex, if there were disabilities and / or health commitments), family data (including family composition) and finally the economic classification. The Parental Perception Inventory (PPI) (HAZZARD; CHRISTENSEN; MARGOLIN, 1983) was applied to parents and children to measure the perception of both about the behavior of parents in educational practices. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) (Goodman, 1997) was applied to parents to seek mental health indicators for children. Descriptive and correlational analyses were carried out between the variables studied (educational practices and mental health) and the two groups of participants were compared by means of non-parametric tests: the Mann-Whitney U test, the Fisher\'s exact test and Spearman\'s rank correlation coefficient. As a result of the correlations of the perceptions of parents and children regarding educational practices, in both groups stands out the agreement in the evaluations that the children made of their parents and the evaluations that parents made of themselves. Comparing the scores of the two groups, it was observed that only the responses of the fathers presented a statistically significant difference: fathers of children with visual impairment were evaluated more positively than the others. In the negative sum, only the mothers\' responses had a statistically significant difference: mothers of children without visual impairment said they used more coercive practices in the education of their children. Regarding mental health, the evaluation that parents of both groups made of their children did not show statistically significant differences. On the other hand, according to the instrument used, it was possible to identify that parents tended to see their children with more difficulties than what would be expected, whether or not they had visual disabilities. In general, the results in both groups showed the correlation between educational practices of the parents and the mental health of the children, in the sense that, the better the educational practices were, the better the result of the child\'s mental healt

    "Psychological evaluation of obese children in a multiprofessional care program at Universidade de São Paulo"

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    A obesidade vem aumentando em crianças e adultos, o que traz sérias conseqüências para a saúde física e mental do indivíduo. Muitos estudos têm demonstrado que o excesso de peso tende a diminuir a expectativa de vida e predispõe à morbidade. A obesidade está relacionada com a redução das atividades motoras, fadiga e problemas psicológicos. É um problema de difícil tratamento. Assim, medidas de intervenção devem ser incentivadas para obter controle em fase precoce. O objetivo deste estudo foi de descrever e analisar os resultados das avaliações psicológicas de crianças que vieram para atendimento no Programa de Atenção Multiprofissional a Obesidade da Universidade de São Paulo nos anos de 2001 e 2002, ao iniciar o atendimento proposto pelo programa e ao final do mesmo, e também analisar peso, altura e IMC iniciais e finais dessas crianças. Os sujeitos desse estudo foram 19 crianças com percentil do IMC igual ou acima de 95, com idades entre 10 e 12 anos, participantes do programa. O Programa de Atenção Multiprofissional a Obesidade da Universidade de São Paulo tinha duração de um ano letivo e contava com uma equipe integrada por psicólogos, professores de educação física, nutricionistas e enfermeiros. O estudo foi realizado por meio da análise dos protocolos das avaliações psicológicas realizadas no início do trabalho e no final, durante os anos de 2001 e 2002. Em 2001 os testes aplicados foram: Teste do desenho da Figura Humana, IDATE Inventário de Ansiedade Traço-Estado Forma C e Escala Infantil Piers-Harris de Auto-conceito. Em 2002 os testes aplicados foram: Teste do desenho da Figura Humana, Escala de Ansiedade O que penso e sinto", Escala de Lócus de Controle para crianças e Escala Infantil Piers-Harris de Auto-conceito. Os protocolos das avaliações psicológicas foram analisados de acordo com as normas de padronização de cada instrumento utilizado e foi verificado que, em sua maioria, as crianças deste estudo encontram-se dentro da média, com relação aos aspectos do seu funcionamento psicológico. Foi realizada uma comparação dos resultados dos instrumentos psicológicos de cada criança no início do trabalho e no final, em cada um dos anos, e não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes mostrando que, de maneira geral, não houve alteração em relação aos aspectos do funcionamento psicológico das crianças após o trabalho realizado. Com relação ao peso inicial e final, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa para o ano de 2001. Já para o ano de 2002 houve diferença, mostrando que as crianças tiveram aumento de peso na avaliação final. Com relação à altura inicial e final, foi encontrada diferença estatisticamente significativa nos dois anos, houve aumento na altura final das crianças. Com relação ao IMC inicial e final não foi verificada diferença estatisticamente significativa nos dois anos. Enquanto grupo, as crianças, ao final do programa, tenderam a manter seus índices de massa corporal (IMC), permanecendo na faixa do percentil 95 e, portanto indicando quão difícil é tratar o problema em crianças.Obesity has been increasing in children and adults, entailing serious consequences for peoples physical and mental health. Many studies have demonstrated that excess weight tends to decrease life expectancy and predispose to morbidities. Obesity is related to a reduction in motor activities, to fatigue and psychological problems. As it is difficult to treat, intervention measures must be encouraged to get it under control at an early stage. This study aims to describe and analyze the psychological evaluation results of children attended in the Multiprofessional Obesity Care Program offered by the University of São Paulo in 2001 and 2002, at the beginning and end of the assistance proposed by the program, as well as to analyze these childrens initial and final weight, height and BMI. Subjects were 19 children between 10 and 12 years old, with a BMI percentile of 95 or higher, who participated in the program. This Multiprofessional Obesity Care Program by the University of São Paulo took one school year and its team included psychologists, physical education teachers, nutritionists and nurses. We analyzed the childrens psychological evaluation records, realized at the beginning and end of this program, in 2001 and 2002. In 2001, we applied the Human Figure Drawing Test, STAI-C State-Trait Anxiety Inventory for Children and the Piers-Harris Childrens Self-Concept Scale. In 2002, we used the Human Figure Drawing Test, the Anxiety Scale What I think and feel", the Locus of Control Scale for Children and the Piers-Harris Childrens Self-Concept Scale. The psychological evaluation records were analyzed according to the standards of each instrument. We verified that most children in this study scored within average levels for the aspects of their psychological functioning. For each child, we compared the results of the psychological instruments at the beginning and end of the work in each year and could not find any statistically significant differences. This shows that, in general, the aspects of the childrens psychological functioning did not change after the program. With respect to initial and final weight, we did not find any statistically significant difference for 2001. The difference found for 2002, on the other hand, shows an increase in the childrens weight on the final evaluation. In terms of initial and final height, we found a statistically significant difference in both years, with an increase in the childrens final height. We did not find any statistically significant difference between initial and final BMI in both years. At the end of the program, this group of children tended to maintain their BMI within the 95 percentile range, which indicates how hard it is to treat this problem in children

    Avaliação psicológica de crianças acompanhadas em programa de atenção multiprofissional à obesidade

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    O objetivo deste estudo foi descrever e analisar os resultados das avaliações psicológicas de crianças atendidas no Programa de Atenção Multiprofissional à Obesidade, da Universidade de São Paulo, nos anos de 2001 e 2002, ao iniciar o atendimento proposto pelo programa e ao final do mesmo. Também foram analisados peso, altura e IMC (índice de massa corpórea) iniciais e finais das 19 crianças participantes do programa. Essas possuíam percentil do IMC igual ou acima de 95 e idades entre 10 e 12 anos. Resultados indicam que a maioria das crianças investigadas encontram-se dentro da média em relação aos aspectos de funcionamento psicológico. Não houve alteração significativa desses aspectos após o trabalho realizado
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