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    Efeito da hora do dia sobre os níveis de glicose circulante de ovinos de diferentes grupos genéticos no semiárido

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    <p>Objetivou-se analisar a influência da temperatura ambiente sobre os níveis de glicose circulante de ovinos de diferentes grupos genéticos em confinamento no semiárido. Foram utilizados 30 ovinos machos, não castrados, sendo 10 da raça Somalis, 10 mestiços ½ Dorper + ½ Somalis e 10 Morada Nova, com aproximadamente 150 dias de idade, peso vivo inicial médio de 25 kg, confinados. Os animais foram alimentados com feno de capim tifton<i>, </i>como suporte receberam ração composta por farelo de soja, milho moído, óleo vegetal e mistura mineral, além de água, <i>ad libitum</i>. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC). Foram avaliados os níveis de glicose na corrente sanguínea, coletados às 8h, 10h, 12h e 14h, cada horário em um dia diferente e com intervalos de 15 dias. A temperatura ambiente teve efeito na variável analisada, os dados fisiológicos apontaram que o horário das 14h mostrou-se mais prejudicial aos animais. Houve efeito significativo em referência aos horários de coleta e os genótipos avaliados, sendo a raça Morada Nova o genótipo que apresentou menores níveis de glicose circulante.</p

    Avaliação das estruturas tegumentares de ovinos Somalis, Morada Nova e ½ Doper + ½ Somalis no semiárido brasileiro

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    Objetivou-se com esse trabalho avaliar as características tegumentares de ovinos das raças Somalis, Morada Nova e ½ Doper + ½ Somalis, através das medições das camadas superficiais da pele dos animais. Foram utilizados 30 ovinos, sendo 10 da raça Somalis, 10 da raça Morada Nova e 10 mestiços ½ Doper + ½ Somalis, todos machos não castrados, totalizando três tratamentos (raças) com dez repetições cada. Os animais tinham aproximadamente 150 dias de idade, peso vivo médio de 25 kg, distribuídos em baias individuais. Os dados ambientais foram registrados durante todo o período experimental, através de datalogger tipo HOBO® com dois canais externos e dois internos, sendo o canal externo utilizado para acoplar um cabo termopar com globo para efetuar as medições da temperatura de globo negro a sombra (Antes do estresse) e ao sol (Após o estresse). Foram mensurados os parâmetros fisiológicos: frequência respiratória (FR) e temperatura retal (TR) com auxilio de estetoscópio e termômetro digital durante o período experimental. Usando anestésico local, foram coletados fragmentos de pele nas regiões do pescoço, costado e coxa, sendo um fragmento por região. Posteriormente foram confeccionadas lâminas histológicas, e através do software (Image Pro Express 6.0), foi realizada contagem de glândulas (NGS), mensuração de profundidade (PGS) e tamanho de glândulas sudoríparas (TGS), e contagem de folículos pilosos (NFP). A temperatura retal (TR) não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos. A análise de variância revelou diferença significativa (p>0,05) para frequência respiratória e temperatura retal entre as três condições ambientais, onde aa maiores médias da FR e TR foram observadas logo após o estresse calórico. Não houve diferença estatística (P>0,05) para o número de folículos pilosos e glândulas sudoríparas. Foi encontrada diferença significativa (P<0,05) Para o tamanho de glândulas sudoríparas, onde a raça Morada Nova, apresentou tamanho superior aos outros animais em estudo. As características de tegumento demonstraram-se favoráveis para adaptação ao clima semiárido, devido às modificações na estrutura tegumentar que todos os grupos genéticos possivelmente passaram em virtude da exposição solar contínua. Mesmo considerando a boa adaptação de todos os grupos genéticos, a raça Morada Nova aparenta possuir melhor eficiência adaptativa

    Respostas fisiológicas e teste de avaliação de adaptação de caprinos e ovinos deslanados no semiárido brasileiro

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    <p>Objetivou-se com este trabalho avaliar e comparar os efeitos das épocas do ano (menos quente e quente) e da raça sobre os parâmetros fisiológicos de caprinos (Moxotó) e ovinos deslanados (Santa Inês), bem como verificar e comparar a adaptabilidade ao clima semiárido, por meio do teste de Benezra entre as duas espécies. Foram utilizados 24 animais (ovinos e caprinos), sendo 12 ovinos Santa Inês e 12 caprinos Moxotó, 6 machos (não castrados) e 6 fêmeas em ambas espécies, com peso vivo médio inicial de 26 kg.</p> <p>Esses animais foram mantidos em sistema extensivo e avaliados durante duas épocas distintas do ano de 2016: menos quente (julho e agosto) e quente (setembro e outubro). Os parâmetros fisiológicos avaliados foram temperatura retal (TR) e frequência respiratória (FR), as quais foram mensuradas usando um termômetro veterinário digital e um estetoscópio flexível ao nível da região torácica, respectivamente. Para o cálculo do coeficiente de tolerância ao calor (CTC) foi utilizado o teste de Benezra modificado segundo Muller (1989), com a seguinte fórmula: CTC = (TR/39,1 + FR/19).<i> </i>Os parâmetros fisiológicos foram aferidos no turno da tarde em três horários diferentes, durante as duas épocas, caracterizando três condições de estresse distintas: antes do estresse, logo após o estresse e uma hora depois do estresse. As médias das temperaturas retais e das frequências respiratórias diferiram (p<0,05) entre as três condições de estresse. Os valores médios do CTC, demostraram que os animais não se encontram adaptados às condições ambientais que lhes foram oferecidas, sendo a condição logo após o estresse a que apresentou a maior média diferindo (p<0,05) das demais, seguida de uma hora depois do estresse e antes do estresse. Não houve interação significativa (p>0,05) entre os fatores espécies e época do ano. Os parâmetros TR e FR foram influenciados pelo fator raça, assim como o CTC sofreu influencia da raça. O CTC apresentou valores altos para ambos os fatores. Diferiu (p<0,05) para o fator raça, onde os caprinos da raça Moxotó apresentaram um CTC mais elevado do que os ovinos da raça Santa Inês. Os valores de CTC na diferiram (p>0,05) para o fator época do ano, porem, é possível observar uma média mais elevada na época menos quente. Com os resultados obtidos é possível observar que os animais apesar de serem considerados adaptados as condições climáticas da região semiárida, sofreram estresse térmico nas condições ambientais que lhe foram ofertadas.</p
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