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    Índice glicêmico, carga glicêmica e sua associação com componentes da síndrome metabólica em indivíduos com HIV/AIDS sob terapia antirretroviral

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    INTRODUÇÃO: Dietas com altos índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG) têm sido associadas a ganho de peso e anormalidades metabólicas. Não está claro se esta influência ocorre entre indivíduos com HIV/AIDS sob terapia antirretroviral. Objetivos: Analisar o IG e a CG da dieta e sua associação com peso corporal e componentes da síndrome metabólica entre indivíduos com HIV/AIDS. Material e métodos: Foi feito um estudo transversal com 98 pacientes. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um recordatório de 24 horas. A análise estatística incluiu o teste t de Student e regressão logística. Resultados: A maioria dos indivíduos era do gênero masculino (64%), com média de idade de 41,5 ± 9,9 anos, e 77% faziam uso de antirretrovirais. A média (± DP) de IG foi 78,9 ± 8,35 e de CG, 204,6 ± 78,57. IG >70 e CG >120 foram observados em 86% e 88%, respectivamente. O IG>65 correlacionou-se com maiores valores de índice de massa corporal (IMC), glicose de jejum e circunferência abdominal (CA); e a CG foi significativa e positivamente associada a CA e pressão arterial. O IG e a CG foram inversamente associados a HDL. Conclusões: Os resultados mostraram uma associação complexa e desfavorável do IG e CG da dieta com o peso corporal e os componentes da síndrome metabólica e sugerem a necessidade de incluir baixos IG/CG nas recomendações dietéticas na tentativa de atenuar as anormalidades metabólicas entre indivíduos com HIV/AIDS sob terapia HAART (Highly Active Antiretroviral Therapy)

    Foodborne illness in the elderly: risks and prevention

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    Submitted by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2015-12-04T16:17:38Z No. of bitstreams: 1 Rev_Cienc_Méd_15_525-530.pdf: 70702 bytes, checksum: 05676e3267810692a31f531fd0d70016 (MD5)Approved for entry into archive by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2015-12-04T16:24:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rev_Cienc_Méd_15_525-530.pdf: 70702 bytes, checksum: 05676e3267810692a31f531fd0d70016 (MD5)Made available in DSpace on 2015-12-04T16:24:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rev_Cienc_Méd_15_525-530.pdf: 70702 bytes, checksum: 05676e3267810692a31f531fd0d70016 (MD5) Previous issue date: 2006Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Escola São Francisco de Assis. Serviço de Nutrição. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.As doenças transmitidas por alimentos são, ainda, um importante problema desaúde pública no mundo contemporâneo. Existem evidências de que a populaçãoidosa é mais vulnerável às infecções - particularmente as veiculadas por água ealimentos - devido ao declínio da função imune relacionado à idade, às alteraçõesdas funções fisiológicas, às deficiências nutricionais e ao uso intenso de antibióticos. Destacam-se, por outro lado, os fatores de risco comportamentais, ouseja, aqueles relacionados às práticas de higiene e segurança alimentar no preparo domiciliar dos alimentos. Recentemente, foram identificados nove enteropatógenos de alta gravidade para a população idosa: Vibrio spp, Listeriamonocytogenes, Escherichia coli 0157:H7, Campylobacter jejuni, Salmonella enteriditis, Norwalk virus, Yersinia enterocolitica, Toxoplasma gondii e Shigella sp. As práticas de segurança alimentar mais recomendadas para evitá-los envolvemo controle das temperaturas de conservação e de cocção dos alimentos, a prevenção da contaminação cruzada, a eliminação de alimentos de fontes inseguras e a higiene pessoal. As doenças veiculadas por alimentos e água podem ser prevenidas por meio da educação em saúde, especialmente no ambiente das unidades de cuidados básicos de saúde. O objetivo deste estudo foi identificar artigos publicados no campo da geriatria e infecções intestinais visando o planejamento de estratégias educacionais para prevenir as doenças transmitidas por alimentos na população idosa.Foodborne illness is still a very important public health problem of thecontemporary world. There are evidences that elderly persons are more susceptible to infections, particularly, food and waterborne diseases as a result of several risk factors, such as: the immune function declines with age, decrease in physiological functions, malnutrition and use of antibiotics. On the other hand, the behavioral risk factors associated with hygiene practices and food safety regarding the foods prepared at home are highlighted as well. Recently, 9 enteropathogens of special importance to the elderly were identified: Vibrio spp, Listeria monocytogenes, Escherichia coli 0157:H7, Campylobacter jejuni, Salmonella enteriditis, Norwalk virus, Yersinia enterocolitica, Toxoplasma gondii and Shigella sp. The most commonfood safety recommendations to avoid them are: keeping food at safe temperatures, adequate cooking, avoiding cross-contamination and food from unsafe sources and good personal hygiene practices. Foodborne illness is partially preventable with health education, especially in clinical primary health care. The aim of this study was to use articles published in the fields of geriatrics and intestinal infections to plan educational strategies to prevent foodborne diseases in the elderly

    Enteric parasitosis in AIDS/HIV-POSITIVE out-patients and the domestic water supply

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    Submitted by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2016-08-16T13:29:09Z No. of bitstreams: 1 Rev_cienc_med_13_363-369.pdf: 63181 bytes, checksum: 398972fc9ae69ae22d11a8155d398e53 (MD5)Approved for entry into archive by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2016-08-16T13:43:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rev_cienc_med_13_363-369.pdf: 63181 bytes, checksum: 398972fc9ae69ae22d11a8155d398e53 (MD5)Made available in DSpace on 2016-08-16T13:43:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rev_cienc_med_13_363-369.pdf: 63181 bytes, checksum: 398972fc9ae69ae22d11a8155d398e53 (MD5) Previous issue date: 2004Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Escola São Francisco de Assis. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Objetivo: Portadores de HIV/AIDS constituem um grupo de alto risco para contrair infecções intestinais veiculadas por água e alimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de parasitoses intestinais em amostra de pacientes ambulatoriais e investigar a disponibilidade domiciliar de água tratada. Métodos: Para tanto, utilizou-se como fonte de informações registros médicos de prontuários de portadores de HIV/AIDS relacionados com os exames parasitológicos de fezes realizados no período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2002, bem como informações sobre a disponibilidade domiciliar de água tratada. Resultados: Um total de 201 portadores de HIV/AIDS foi incluído no estudo. Dentre estes pacientes, 95 (47,3 por cento) encontravam-se infectados com no mínimo 1 parasita. A incidência foi de 22,4 por cento (45) para Ascaris lumbricoides, 17,9 por cento (36) para Endolimax nana, 17,9 por cento (36) para Entamoeba coli, 4,5 por cento (9) para Strongyloides stercoralis, 3,0 por cento (6) para Entamoeba hystolitica, 2,5 por cento (5) para Giardia lambia, 2,0 por cento (4) para Hymenolepis nana e 1,0 por cento (2) para Trichuris trichiura. 95,5 por cento dos pacientes informaram que seus domicílios estavam ligados à rede de abastecimento coletivo de água tratada. Tais resultados confirmam a alta prevalência de enteroparasitoses em portadores de HIV/AIDS. Este estudo alerta para a necessidade de se aumentar a disponibilidade de informações para portadores de HIV/AIDS, sobre higiene de alimentos e sobre as infecções adquiridas via água e alimentos. Conclusão: Conclui-se que as intervenções educacionais em segurança alimentar devem ser prioritárias no tratamento dietético de pacientes HIV positivos, visando proteger este grupo, reconhecidamente vulnerável, das parasitoses intestinai

    Reprodutibilidade de um questionário para avaliação de conhecimentos, percepções e práticas em segurança sanitária alimentar de portadores de HIV/AIDS ambulatoriais

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    Portadores de HIV/AIDS são vulneráveis a muitos tipos de infecções, incluindo aquelas veiculadas por água e alimentos. O alto risco às infecções gastrintestinais poderia ser minimizado através do aconselhamento dietético, no ambiente das unidades de saúde ambulatoriais, visando à adoção de práticas de segurança sanitária alimentar. A pesquisa realizada teve como objetivo, dentre outros, avaliar os conhecimentos, as percepções e práticas em segurança alimentar de portadores de HIV/AIDS ambulatoriais. Para tal, elaborou-se questionário, a partir de cinco áreas temáticas (prevenção da contaminação cruzada; higiene pessoal e ambiental; controle de temperaturas; e consumo de alimentos de risco). O que se apresenta é o estudo de reprodutibilidade desse instrumento, para o qual foi utilizado o procedimento de teste e re-teste. Os resultados deste estudo mostraram que os valores kappa oscilaram de forte para 84,6% (33), moderado para 12,8% (5), a discreto para 2,5% (1) das questões testadas. Nossos resultados sugerem que o instrumento apresenta um bom nível de reprodutibilidade sendo uma boa opção para o levantamento de informações sobre segurança alimentar de pacientes portadores de HIV/AIDS

    Development and reliability of a questionnaire to assess clinical dietitians' practices and knowledge of food safety

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    Submitted by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2015-10-06T18:51:32Z No. of bitstreams: 1 Rev Nutr 20_397_404.pdf: 101529 bytes, checksum: cac2c4d439222936286446f443bc3f03 (MD5)Approved for entry into archive by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2015-10-06T18:51:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rev Nutr 20_397_404.pdf: 101529 bytes, checksum: cac2c4d439222936286446f443bc3f03 (MD5)Approved for entry into archive by Alexandre Sousa ([email protected]) on 2015-10-06T19:01:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rev Nutr 20_397_404.pdf: 101529 bytes, checksum: cac2c4d439222936286446f443bc3f03 (MD5)Made available in DSpace on 2015-10-06T19:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rev Nutr 20_397_404.pdf: 101529 bytes, checksum: cac2c4d439222936286446f443bc3f03 (MD5) Previous issue date: 2007Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Escola São Francisco de Assis. Serviço de Nutrição. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.OBJETIVO: Os propósitos deste estudo foram desenvolver um questionário para avaliar práticas e conhecimentos em segurança sanitária alimentar, de nutricionistas da área clínica, e medir o nível de reprodutibilidade deste questionário. MÉTODOS: O questionário foi desenvolvido a partir de seis áreas temáticas: prevenção da contaminação cruzada; higiene pessoal/ambiental; controle de temperaturas e de alimentos de alto risco e segurança alimentar para indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida. Para medir o nível de reprodutibilidade, utilizou-se o procedimento de teste e re-teste e a estatística kappa simples. RESULTADOS: Os resultados mostraram os níveis de reprodutibilidade: >0,61 para 95,0%; entre 0,60-0,40 para 2,5% e <0,40 para 2,5% das questões testadas. Oitenta por cento das questões apresentaram grau de acertos na faixa de 20,0%-80,0%. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que o instrumento apresenta grau de dificuldade adequado e um nível de reprodutibilidade satisfatório para a maioria das questões (Kappa>0,61), sugerindo que o mesmo representa uma boa opção para avaliar as práticas e os conhecimentos em segurança alimentar de nutricionistas da área clínica, visando ao planejamento de estratégias educativas.OBJECTIVE: The purposes of this study were to develop a questionnaire to assess clinical dietitians´ practices and knowledge of food safety and determine the reliability of this instrument. METHODS: The questionnaire was developed around six areas: prevention of cross contamination, personal and environmental hygiene; control of temperature and high-risk foods and food safety for individuals with human immunodeficiency virus/acquired immunodeficiency syndrome. The reliability of the questionnaire was determined by the test-retest method and simple Kappa statistics. RESULTS: The results showed the reliability levels: >0.61 for 95.0%, from 0.60 to 0.40 for 2.5% and <0.40 for 2.5% of the tested questions. Eighty percent of the questions were from 20.0% to 80.0% correct. CONCLUSION: The results showed that the instrument presents an adequate difficulty level and a satisfactory reliability level for most of the questions (Kappa>0.61), suggesting that it is a good device to assess clinical dietitians´ practices and knowledge of food safety, which allows for the planning of educational strategies

    From Inflammation to Cutaneous Repair: Topical Application of Lupeol Improves Skin Wound Healing in Rats by Modulating the Cytokine Levels, NF-κB, Ki-67, Growth Factor Expression, and Distribution of Collagen Fibers

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    Skin wound healing is a highly complex event that involves different mediators at the cellular and molecular level. Lupeol has been reported to possess different biological activities, such as anti-inflammatory, antioxidant, antidiabetic, and in vitro wound healing properties, which motivated us to proceed with in vivo studies. We aimed to investigate the wound healing effect of lupeol-based cream for 3, 7, and 14 days. Wound excisions were induced on the thoraco-lumbar region of rats and topically treated immediately after injury induction. Macroscopic, histopathological, and immunohistochemical analyses were performed. Cytokine levels were measured by ELISA and gene expression was evaluated by real-time RT-qPCR. Our results showed a strong wound-healing effect of lupeol-based cream after 7 and 14 days. Lupeol treatment caused a reduction in proinflammatory cytokines (TNF-a, IL-1β, and IL-6) and gene and protein NF-κB expression, and positively altered IL-10 levels, showing anti-inflammatory effects in the three treatment periods. Lupeol treatment showed involvement in the proliferative phase by stimulating the formation of new blood vessels, increasing the immunostaining of Ki-67 and gene expression, and immunolabeling of vascular endothelial growth factor (VEGF) and epidermal growth factor (EGF), and increasing gene expression of transforming growth factor beta-1 (TGF-β1) after seven days of treatment. Lupeol was also involved in the tissue regeneration phase by increasing the synthesis of collagen fibers noted in the three treatment periods analyzed. Our findings suggest that lupeol may serve as a novel therapeutic option to treat cutaneous wounds by regulating mechanisms involved in the inflammatory, proliferative, and tissue-remodeling phases
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