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    TECER FUTUROS

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    O Projeto de Extensão Tecer Futuros do Instituto Federal Catarinense Campus Ibirama, aprovado pelo edital nº 72/2021, é coordenado pela professora Francisleth Battisti, tem como colaborador o professor Luís Paulo Posanski e a bolsista é a graduanda em Design de Moda Samara Lopes Sene. A iniciativa tem o objetivo de utilizar o conhecimento de moda para a promoção social por meio do ensino de técnicas manuais de moda para mulheres que estão em situação de vulnerabilidade social, intencionando o aprendizado e possibilitando a utilização dessas técnicas como fonte renda, se assim desejarem. Além disso, o favorecimento da qualidade de vida dessas mulheres, gerando um ambiente de acolhimento, de trocas de saberes e escuta e esperando como resultado possibilitar que essas mulheres aprendam formas manuais de moda para geração de renda e transformação social. Tecer Futuros tem como público alvo mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social, residentes da cidade de Ibirama, SC e atendidas pelo Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Conta desta forma, com a parceria da Secretaria de Assistência Social e Habitação de Ibirama, SC na disponibilização, para o projeto, do espaço no CRAS onde são ministradas as oficinas e, de equipe multidisciplinar do local, com o apoio da psicóloga e assistente social entre outras profissionais. O ensino de “técnicas manuais de moda” envolve atividades que não requerem maquinário para a sua produção, as técnicas escolhidas para serem desenvolvidas nas oficinas do projeto são:  bordado manual, estamparia manual, tingimento natural, crochê com resíduos têxteis e macramê. Até o momento os objetos desenvolvidos de nas oficinas foram bordado manual em chaveiro, bordado manual em flâmula, bordado manual em embalagem, estampa manual em pano de prato, tapete de crochê com fio de malha e crochê com barbante. Até o fim do semestre pretende-se desenvolver também a técnica do macramê e do tingimento natural. O projeto tem como referencial teórico o conceito de educação ao longo da vida e está pautado na ideia de interdisciplinaridade, integrando moda, educação de adultos e Serviço Social, ele dialoga com a missão institucional por buscar contribuir para a formação cidadã e trabalhar para promover socialmente as mulheres participantes

    MODELAGEM DE MODA EM APLICATIVOS DE DISPOSITIVOS MÓVEIS

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    Dentre as diversas etapas e processos que resultam em produtos de moda nos níveis educacional e principalmente industrial, a modelagem se destaca por ser um dos principais estágios para o desenvolvimento e materialização de uma peça de roupa, pois é por meio dela que se torna viável e possível transformar um desenho plano bidimensional de qualquer produto do vestuário em uma peça tridimensional, obedecendo aos princípios da geometria espacial em sua construção. Com a expansão de sistemas digitais e online na área gráfica, observa-se que o setor da moda e vestuário vem se favorecendo deste contexto tecnológico, o que beneficia tanto em aspectos de sustentabilidade quanto na dinâmica de organização interna das indústrias, resultando principalmente na redução do desperdício de matéria prima e a otimização da gestão de tempo. Diversas empresas de tecnologia como a catarinense Audaces desenvolvem softwares específicos para a gestão de matérias-primas e desenvolvimento de modelagem, porém, eles são comercializados para as indústrias mediante um investimento financeiro maior, e consequentemente, pequenas indústrias ou outras de baixo capital, ainda utilizam o processo de modelagem bidimensional tradicional, feito sobre o papel. Baseado nestas informações, o presente projeto tem como objetivo realizar através de pesquisas qualitativa e exploratória o levantamento de aplicativos disponíveis para o sistema operacional Android que auxiliem no processo de desenvolvimento da modelagem plana no vestuário, visando apropriar-se das informações e técnicas apresentadas nestes na conferência e complementação dos aprendizados obtidos nas disciplinas de modelagem que compõem o currículo da graduação em Moda. A pesquisa visa realizar uma seleção dos mesmos e identificar a viabilidade de uso destes, considerando principalmente sua eficácia informacional e, consequentemente, sua confiabilidade, visto que o processo de modelagem é de extrema importância na área da moda, e a precisão de medidas e técnicas resultam em um produto melhor configurado. No decorrer das pesquisas, no entanto, identificaram-se algumas limitações em relação ao conteúdo dos aplicativos, onde até o presente momento não foi possível encontrar um app que seja dedicado especificamente ao auxílio na construção de modelagens de peças do vestuário. Percebeu-se, no entanto, que a maioria dos itens pesquisados e disponibilizados para este sistema operacional seguem um mesmo padrão de configuração, consistindo basicamente em uma imagem digital resgatada de outra fonte virtual como sites de modelagens, Pinterest e até mesmo Google Imagens. Estas, por sua vez, são apresentadas por meio de fotos de qualidade reduzida e com informações em língua estrangeira (sendo muitas delas de origem asiática e do leste europeu, dadas às suas particularidades na grafia), o que acaba limitando, por fim, esses aplicativos a bibliotecas de moldes já existentes, não auxiliando o designer no desenvolvimento desta atividade. Considerando estas limitações, definiu-se que o projeto de pesquisa abrangerá também o sistema operacional iOS, disponível para smartphones da marca Apple. Pois, por ser uma outra plataforma, será possível verificar diferentes possibilidades de aplicativos, a fim de enriquecer ainda mais o objeto de estudo, conferindo, por fim, se através desta plataforma, os objetivos serão atingidos com maior propriedade

    HIGIENE ÍNTIMA: PRODUÇÃO DE ABSORVENTES E CALCINHAS DE TECIDO REUTILIZÁVEIS PARA PESSOAS QUE MENSTRUAM EM CONTEXTO PRISIONAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA

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    O projeto insere-se no contexto de engajamento e proatividade dos estudantes do instituto federal catarinense, campus Ibirama, com caráter extensionista e aprovado pelo edital nº 72/20201 - apoio à realização de projetos de ação social pelos Campi do Instituto Federal Catarinense. O Projeto terá seu início em setembro de 2022 e almeja utilizar o Vestuário e a Moda com a intenção de minimizar problemas sociais, tendo como público-alvo pessoas que menstruam em situação de cárcere privado, encarceradas no estado de Santa Catarina, no contexto da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional. O Projeto de Extensão objetiva produzir e doar absorventes e calcinhas absorventes de tecido reutilizáveis. Os itens de higiene íntima serão produzidos por estudantes do Técnico em Vestuário integrado ao Ensino Médio e Tecnologia em Design de Moda do Instituto Federal Catarinense, campus Ibirama e por integrantes da comunidade externa que sintam afinidade com a temática. O documento Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Infopen Mulheres de 2018, afirma que “existem 726.712 pessoas privadas de liberdade no Brasil, distribuídas entre aquelas que se encontravam custodiadas em carceragens de delegacias (um total de 36.765 pessoas) e aquelas que se encontravam em estabelecimentos do sistema prisional (689.947 pessoas, no total)”. Dessas pessoas “existem 41.087 mulheres privadas de liberdade nos estabelecimentos penais que compõem o sistema prisional estadual”. Em Santa Catarina há 1.506 mulheres privadas de liberdade (INFOPEN, 2018, p.12). Dessas mulheres há “481 sem condenação, 432 sentenciadas em regime fechado, 369 sentenciadas em regime semiaberto, 223 em regime aberto e 1 em medida de segurança em tratamento ambulatorial”. Assim, os itens produzidos serão doados para as seguintes instituições: Presídio Feminino de Florianópolis, Penitenciária Feminina de Criciúma, Presídio Feminino de Joinville, Presídio Feminino de Itajaí e Presídio Feminino de Chapecó. Os resultados esperados são que mulheres e pessoas que menstruam possam ter acesso a higiene íntima e favorecer a qualidade de vida dessas pessoas, auxiliando na promoção de uma experiência prisional minimamente humanizada, além de minimização do desconforto da falta de recursos de higiene íntima existente no sistema prisional do Estado
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