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    Manifestações da miocardite em pacientes diagnosticados com dengue: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: A dengue é uma arbovirose causada por um vírus RNA positivo. Nas suas manifestações há registros da ocorrência desde febrículas até desfechos fatais, tais como a febre hemorrágica ou a Síndrome do Choque. Além dessas manifestações, o paciente infectado pelo vírus da dengue pode apresentar acometimento cardíaco, como é o caso da miocardite. OBJETIVOS: Avaliar as manifestações de miocardites em pacientes com dengue e a existência de complicações associadas.  METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “MYOCARDITIS AND DENGUE’’ para artigos publicados entre 2020 e 2024. RESULTADOS:  Dos 427 pacientes que atenderam os critérios de inclusão de um estudo observacional analítico, foram detectadas alterações cardiovasculares recorrentes da infecção por DENV em 19,7% dos pacientes e 1,9% dos indivíduos apresentaram pericardite. Em outro estudo descritivo com 182 pacientes, 44 deles também tiverem alterações no eletrocardiograma e 27 contaram com as enzimas cardíacas aumentadas, demonstrando a alta prevalência das afecções cardíacas. Todos os 5 pacientes com forma grave de dengue que evoluíram com pericardite foram a óbito. As manifestações cardíacas se explicam pela alta infiltração inflamatória nas células cardíacas e diferentes manifestações são encontradas, a depender do organismo e das comorbidades prévias que ele apresenta. A correlação dos sintomas é de difícil diagnóstico, mas pode ser sugerida a partir do somatório dos resultados do eletrocardiograma e da ecocardiografia à elevação dos biomarcadores enzimáticos. CONCLUSÃO: O acometimento cardíaco em pacientes infectados por dengue está envolvido em maior letalidade. Além disso, pacientes com comorbidades prévias possuem maior risco de acometimento cardíaco. As alterações ocorrem tanto a nível estrutural como no funcionamento elétrico do coração

    Repercussão da endometriose na gestação: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: A endometriose acomete até 11% da população feminina em idade reprodutiva e já possui relação consolidada com casos de infertilidade. Seus reflexos negativos parecem se estender ao período gestacional. OBJETIVO: Avaliar como a endometriose está envolvida em riscos maternos e fetais durante a gestação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “endometriosis” AND “pregnancy’’ AND “complications” para artigos publicados entre 2018 e 2024. RESULTADOS: De 30 a 50% das mulheres com endometriose podem ter maiores dificuldades em engravidar. O risco de um parto prematuro é 16% maior em mulheres com endometriose as quais possuem 19,3% a mais de chances de sofrer um aborto espontâneo. São maiores os riscos para diabetes gestacional (DMG) e distúrbios hipertensivos na gravidez em mulheres com endometriose. A endometriose materna relaciona-se a maiores índices de morte neonatal (1,29 vezes) e de chances aumentadas de natimorto (1,78 vezes). CONCLUSÃO: A endometriose parece estar relacionada a maiores taxas de placenta prévia, retardo do crescimento intrauterino, hipertensão gestacional, risco de gravidez ectópica e abortamento em comparação com mulheres que não possuem a doença. A endometriose também está envolvida com resultados fetais negativos

    Dermatite atópica na infância - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatogênese, fatores de risco, diagnóstico, abordagem medicamentosa, cuidados com a pele, complicações, prognóstico e qualidade de vida

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    A dermatite atópica na infância é uma condição crônica de pele que afeta significativamente a qualidade de vida das crianças e de suas famílias. Epidemiologicamente, é uma das doenças cutâneas mais comuns em crianças, com uma prevalência crescente em muitas partes do mundo. A fisiopatogênese é multifatorial, envolvendo uma interação complexa entre predisposição genética, disfunção da barreira cutânea e resposta imunológica anormal. Fatores de risco incluem história familiar de atopia, exposição a alérgenos ambientais, poluição do ar e fatores psicossociais. O diagnóstico baseia-se principalmente na avaliação clínica, considerando a história do paciente e a aparência típica das lesões cutâneas. No entanto, o diagnóstico diferencial é essencial para distinguir a dermatite atópica de outras condições de pele, como dermatite de contato, psoríase e infecções cutâneas. O tratamento é multidisciplinar e visa aliviar os sintomas, reduzir a inflamação e prevenir recorrências. Isso geralmente envolve o uso de emolientes para hidratação da pele, corticosteróides tópicos para controlar a inflamação e, em casos graves, imunossupressores sistêmicos. Além disso, é crucial educar os pais e cuidadores sobre cuidados adequados com a pele e evitar gatilhos ambientais. Embora a dermatite atópica na infância geralmente não represente um risco imediato à vida, pode levar a complicações físicas e emocionais significativas. As complicações incluem infecções cutâneas secundárias, distúrbios do sono, problemas de crescimento e desenvolvimento, além de impacto negativo na qualidade de vida da criança e de sua família. O prognóstico varia de acordo com a gravidade da condição e a adesão ao tratamento. Enquanto muitas crianças experimentam melhora com o tempo, algumas podem continuar a ter sintomas na idade adulta. Portanto, um manejo adequado desde cedo é fundamental para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida a longo prazo das crianças com dermatite atópica

    Resultados imediatos e tardios na laparotomia em trauma abdominal

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    INTRODUÇÃO: O trauma abdominal representa uma causa importante de morbidade e mortalidade mundial. A realização de laparotomia para abordagens dos pacientes traumatizados é importante no aumento da sobrevida, no entanto, em virtude dos próprios riscos que apresentam-se inerentes ao trauma em si, situações como readmissões hospitalares por complicações cirúrgicas são, também, recorrentes. OBJETIVOS: avaliar os resultados imediatos e tardios em pacientes submetidos a laparotomia após trauma abdominal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores ‘’Trauma AND Laparotomy’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. RESULTADOS: Identificou-se 1806 artigos, sendo selecionados 10 artigos que contemplavam o tema. A lesão abdominal ocorre aproximadamente em 33% dos pacientes traumatizados. A laparotomia é indicada em até 44% dos casos por instabilidade hemodinâmica. Essa modalidade de cirurgia pode estar relacionada a episódios de inflamação abdominal, líquido abdominal livre e lesão intestinal. CONCLUSÃO: A indicação da laparotomia deve seguir critérios bem definidos pela equipe cirúrgica, haja vista se tratar de um procedimento invasivo, sendo ideal avaliar a possibilidade de abordagens menos invasivas

    Semaglutida no controle da obesidade: repercussões sistêmicas e efeitos adversos

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    A obesidade é um grave problema de saúde pública em constante desenvolvimento. Possui fisiopatologia multifatorial e tem repercussões no desenvolvimento de diversos fatores de risco. A semaglutida, aprovada para uso no tratamento da obesidade em 2021 desponta como uma alternativa para o tratamento dessa condição. Analisar as repercussões sistêmicas causadas pelo uso da semaglutida no tratamento da obesidade e seus efeitos colaterais. Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “SEMAGLUTIDE AND OBESITY AND RISKS’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. O tratamento com semaglutida subcutânea 2,4mg uma vez por semana parece ter resultados positivos na redução do peso corporal. A alteração do peso pode ser de até 14,9% em média com o uso da semaglutida, sendo que em números absolutos, o valor pode chegar a até 15,3kg e há repercussões na diminuição do desenvolviemento de fatores de risco. Náuseas, vômitos, obstipação e diarreia são os efeitos adversos mais comuns durante o tratamento. Fica evidente que o uso da Semaglutida desponta como uma alternativa interessante no tratamento dessa condição Os efeitos adversos influenciam na descontinuidade do tratamento. Devem ser avaliadas alternativas na redução dos efeitos colaterais e estudados os impactos diretos do medicamento em pacientes com morbidades específicas

    Epilepsia e espectro autista: relação do quadro neurológico na faixa etária pediátrica

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    A epilepsia é um acometimento cerebral duradouro definido por pelo menos duas crises não provocadas ocorridas no período de mais de 24 horas enquanto o autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades de interação social, comunicação e comportamentos repetitivos. Esses dois cenários em saúde são avaliados quanto a sua possível relação. Analisar a relação existente entre o espectro autista e a epilepsia, levando em conta pacientes na faixa etária pediátrica. Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “EPILEPSY AND CHILDREN AND AUTISM’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. Até 60% das crianças diagnosticadas com TEA podem apresentar alterações no eletroencefalograma. A taxa de recorrência em crises únicas, afebris em pacientes pediátricos com TEA pode ser de até de 70,9% enquanto a prevalência conjunta de epilepsia em indivíduos autistas pode variar de 10% a 13% em diferentes estudos. Crianças autistas frequentemente apresentam prevalência significativamente maior de condições médicas como a relação estreita entre o autismo e a epilepsia. Vale ressaltar quanto as alterações no EEG de pacientes com autismo que as alterações na eletroencefalografia nem sempre são indicativas de um diagnóstico de epilepsia
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