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    Diagnóstico e tratamento do trauma hepático: revisão de literatura : Diagnostic and treatment of hepatic trauma: a systematic review of literature

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    O fígado é um dos órgãos mais afetados no trauma abdominal fechado ou penetrante. Atualmente, observa-se uma valorização do tratamento não operatório nesses casos, principalmente devido ao desenvolvimento das técnicas de diagnóstico. Contudo, alguns casos ainda necessitam da abordagem cirúrgica. O trauma hepático corresponde a aproximadamente 5% das admissões das salas de urgência, acometendo principalmente homens e jovens. Na investigação do paciente, o exame físico pode não ser claro ou confiável na admissão, sendo o Ultrassom na beira do leito, a Tomografia Computadorizada e o Lavado Peritoneal Diagnóstico, os diagnósticos mais confiáveis de acordo com as indicações e disponibilidade. O Tratamento Não Operatório (TNO) é o de escolha, caso requisitos sejam preenchidos, mas o operatório ainda é necessário e tem evoluído gradualmente em suas técnicas. Portanto, É necessária uma avaliação individual do paciente lesionado para a decisão entre o tratamento conservador ou cirúrgico. Contudo, sabe-se da importância das técnicas de imagem na evolução do TNO

    Prevalência de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes / Prevalence of colonization by Streptococcus agalactiae in pregnant women

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    Introdução: O Streptococcus agalactiae ou Estreptococo do Grupo B de Lancefield (EGB) é uma bactéria gram-positiva presente naturalmente na microbiota residente nas mucosas de alguns seres humanos. A relevância clínica ocorre devido ao risco de desenvolvimento de doenças como sepse, pneumonia e meningite em decorrência da contaminação vertical de neonatos de parturientes colonizadas. O presente trabalho objetivou verificar a prevalência de Streptococcus agalactiae em gestantes na cidade de Montes Claros, MG. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo de delineamento transversal, do tipo documental retrospectivo. Os dados foram coletados a partir de 535 registros dos relatórios de atendimentos das pacientes gestantes submetidas ao exame microbiológico para pesquisa de Streptococcus agalactiae em uma rede de laboratórios de análises clínicas, localizados na cidade de Montes Claros (MG), no período de janeiro de 2015 a abril de 2018. A coleta e o processamento do material foram realizados de acordo com as recomendações do CDC (2010). Resultados: Foram avaliados os resultados de exames microbiológicos para pesquisa de Streptococcus agalactiae de 535 gestantes com idades entre 15 e 47 anos, que se encontravam na idade gestacional entre 35 e 38 semanas e que foram realizados no período de janeiro de 2015 a abril de 2018. Das gestantes pesquisadas, a maioria (n.495/92,5%) realizou a pesquisa da bactéria em ambos sítios anatômicos (vaginal/anal), pode-se observar que foram atendidas em regime particular (74,4%) e um pequeno percentual pertencia a Rede Cegonha (2,2 %). Foi possível observar que dessas pacientes analisadas, 82 apresentaram resultados positivos para GBS, o que correspondeu à prevalência de 15,3%. Conclusão: pode-se concluir diante da significativa prevalência encontrada (15,3%) e da patogenicidade aos neonatos, que a pesquisa da colonização de gestantes pelo Streptococcus agalactiae deve ser ampliada como medida assistencial pré-natal nos serviços de saúde, de forma que 100% das gestantes sejam pesquisadas em dois sítios de coleta, garantindo a segurança dos neonatos
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