1 research outputs found

    Health expenditure and health outcomes: the importance of discussing associations

    Get PDF
    ABSTRACT - Introduction: This study aims to contribute to a better understanding of the links between health outcomes and health expenditure, using data from OECD countries from 2002 to 2017. Data and methods: This is a longitudinal panel data study. Responses included the all-cause deaths, years of life lost, and preventable and treatable mortality. Explanatory variables included total and public health expenditure per capita. Covariates accounted for the share of elderly, unemployed, and adults smoking daily, along with GDP per capita. Univariate descriptive and bivariate statistics were presented, along with multivariate analysis using generalized mixed linear models, with gamma distribution, and logarithmic link function. Results: There is an absence of association between total spending and health outcomes after controlling for all covariates including GDP, showing that spending is not related to outcomes. Significant though positive relationships were found only between spending from public sources and years of life lost and preventable mortality, after controlling for all covariates including the effect of wealth. Discussion: Several reasons may account for the lack of association between health expenditure and health outcomes, along with the positive links between public expenditure and outcomes, namely the period under analysis, the role of other health determinants excluded from the study, factors not covered by expenditure but reflected upon outcomes (like traffic accidents and underdiagnosed conditions), and further elements that affect expenditure without a sizable effect on results (like technological progress, and expectations). In the case of public spending, the allocation of funds across functions of care, along with a focus on interventions for those in lower socio-economic position could also be relevant. Conclusion: Caution should be taken when judging the association of health expenditure, total or from public sources, and outcomes in OECD countries, as additional factors should be measured and further researched.RESUMO - Introdução: Este estudo pretende contribuir para a maior compreensão das relações entre resultados de saúde e despesa com saúde, usando dados dos países membros da OCDE, entre 2002 e 2017. Dados e métodos: Neste estudo longitudinal, as variáveis dependentes incluem o número de mortes, os anos de vida potencialmente perdidos, mortalidade evitável e mortalidade tratável. As variáveis explicativas de interesse incluem a despesa com saúde, total e de fontes públicas, per capita. As demais variáveis independentes compreendem a taxa de pessoas com mais de 65 anos de idade, de desemprego e de adultos que fumam diariamente, além do PIB per capita. Análises descritivas univariada e bivariada são apresentadas, junto com uma análise multivariada realizada com modelos lineares generalizados mistos, de distribuição Gamma e função de ligação logarítmica. Resultados: Observa-se a ausência de associação entre despesa total com saúde e resultados de saúde, depois de consideradas todas as demais variáveis independentes incluindo o PIB, evidenciando que a despesa total não se relaciona com os resultados. Associações significativas e, contudo, positivas foram encontradas entre despesa pública e anos de vida potencialmente perdidos e mortalidade evitável, uma vez consideradas também todas as demais variáveis independentes incluindo a riqueza. Discussão: Várias razões podem justificar os resultados da análise, nomeadamente, o período em análise, o papel de outros determinantes excluídos do estudo, fatores não cobertos pela despesa mas refletidos nos resultados (como acidentes de viação e doenças sub-diagnosticadas) e, em sentido oposto, elementos que, afetando a despesa, não exercem influência relevante nos resultados (como o progresso tecnológico e as expectativas dos indivíduos). No caso da despesa pública, a alocação de fundos às funções do cuidado e o enfâse em intervenções para pessoas em pior situação socioeconómica podem também ser razões significativas. Conclusão: Avaliações sobre a associação entre despesa, total ou pública, e resultados de saúde, em países da OCDE, devem ser realizadas com cautela, pois fatores adicionais devem ser considerados e investigados
    corecore