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    O perfil epidemiológico da Diabetes Mellitus e estimativa da Retinopatia Diabética no Brasil, entre 2017 e 2021 / The epidemiological profile of Diabetes Mellitus and estimates of Diabetic Retinopathy in Brazil, between 2017 and 2021

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    Introdução: O registro crescente dos números de pacientes diabéticos que desenvolvem complicações crônicas mostra a necessidade de se discutir sobre esse assunto, visto que o elevado número de pacientes não diagnosticados, associado a baixa adesão ao tratamento adequado, resulta em inúmeros prejuízos para a saúde do paciente ao longo dos anos. Nesse contexto, a retinopatia diabética é uma das complicações mais comuns e mais preocupantes, por trazer consequências irreversíveis para a visão do paciente. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico da diabetes mellitus no Brasil e estimar, a partir dele, o número de portadores de retinopatia diabética, no Brasil, em indivíduos sem restrição de idade, no intervalo dos anos de 2017 até 2021. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br), referentes ao período de 2017 até 2021. Os dados obtidos foram organizados e analisados. Resultado e Discussão:  Os dados referentes ao total de número de casos de diabetes mellitus diagnosticados no período de 2017 a 2021 totalizaram 649.337 casos novos, sendo que, destes, 123.607 ocorreram em 2021, representando 19,03% do número total de casos. Os resultados mostram uma redução nos números de casos absolutos referente aos anos anteriores. Ainda, observou-se que houve um aumento pouco significativo no número de homens, ao passo que houve uma redução da incidência no número de mulheres. Conclusão: Logo, a alta prevalencia de diabetes mellitus na população brasileira, aponta para uma elevada estimativa desses pacientes desenvolverem retinopatia diabética após alguns anos, o que representa uma grande preocupação para os portadores de diabetes mellitus, principalmente no sexo masculino. Ademais, se torna fundamental a prevenção e promoção de saúde entre os pacientes diabéticos, visto os riscos da patologia, além de uma futura perda da visão caso não haja um controle da comorbidade, de maneira a realizar oftalmoscopia direta e encaminhá-los ao oftalmologista quando necessário

    O Perfil Epidemiológico das Internações por Neoplasia Maligna da Mama no Brasil, entre 2018 e 2022

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    Introduction: Malignant breast cancer is a pathology considered a public health problem that is relevant at regional, national and global levels, a fact that consecutively correlates with the social and economic impact on the population. Objective: To analyze the epidemiological profile of hospitalizations due to malignant neoplasm of the breast in Brazil, from 2018 to 2022. Methods: An observational epidemiological study of a descriptive nature, whose data were obtained by consulting the databases of the Hospital Information System, made available by DATASUS, in addition to the GOOGLE SCHOLAR, PUBMED, LILACS and SCIELO databases. The data obtained were organized in tables and subsequently analyzed. Results: The elaborated epidemiological profile showed that half of the hospitalizations occurred in the Southeast region. Whites and browns make up about 80% of hospitalizations. Despite the pathology occurring almost exclusively in the female population, 1% of hospitalizations occurred in men. About 98% of hospitalizations were accounted for in people over 30 years old. Conclusion: Knowledge of the epidemiological profile of breast cancer is essential for more effective public policies for prevention, in addition to analyzing statistical data aimed at early detection and reducing mortality from this pathology. Further studies are needed later to investigate the parameters and predictors of hospitalizations in Brazil to contemplate the population more prone to malignant neoplasm of the breast.Introducción: El cáncer de mama maligno es una patología considerada un problema de salud pública que tiene relevancia a nivel regional, nacional y mundial, hecho que se correlaciona consecutivamente con el impacto social y económico en la población. Objetivo: Analizar el perfil epidemiológico de las internaciones por neoplasia maligna de mama en Brasil, de 2018 a 2022. Métodos: Estudio epidemiológico observacional de carácter descriptivo, cuyos datos fueron obtenidos por consulta de las bases de datos del Sistema de Información Hospitalaria, realizado disponible por DATASUS, además de las bases de datos GOOGLE ACADÉMICO, PUBMED, LILACS y SCIELO. Los datos obtenidos fueron organizados en tablas y posteriormente analizados. Resultados: El perfil epidemiológico elaborado mostró que la mitad de las internaciones ocurrieron en la región Sudeste. Los blancos y morenos representan alrededor del 80% de las hospitalizaciones. A pesar de que la patología se presenta casi exclusivamente en la población femenina, el 1% de las hospitalizaciones se produjeron en hombres. Alrededor del 98% de las hospitalizaciones se contabilizaron en personas mayores de 30 años. Conclusión: El conocimiento del perfil epidemiológico del cáncer de mama es fundamental para políticas públicas de prevención más eficaces, además del análisis de datos estadísticos encaminados a la detección precoz y reducción de la mortalidad por esta patología. Se necesitan más estudios posteriores para investigar los parámetros y predictores de internaciones en Brasil para contemplar la población más propensa a la neoplasia maligna de mama.Introdução: A neoplasia maligna da mama é uma patologia considerada como um problema de saúde pública que apresenta relevância em âmbitos regional, nacional e mundial, fato que correlaciona consecutivamente com o impacto social e econômico na população. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das internações por neoplasia maligna da mama no Brasil, no período de 2018 a 2022. Métodos: Estudo epidemiológico observacional de caráter descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados do Sistema de Informações Hospitalares, disponibilizados pelo DATASUS, além das bases de dados GOOGLE ACADÊMICO, PUBMED, LILACS e SCIELO. Os dados obtidos foram organizados em tabelas e posteriormente analisados. Resultados: O perfil epidemiológico elaborado demonstrou que metade das internações ocorreram na região Sudeste. Brancos e pardos somam cerca de 80% das internações. Apesar da patologia se apresentar quase que exclusivamente na população feminina, 1% das internações ocorreram em homens. Cerca de 98% das internações foram contabilizadas em pessoas acima dos 30 anos. Conclusão: O conhecimento do perfil epidemiológico do câncer de mama é primordial para políticas públicas de prevenção mais efetivas, além de analisar dados estatísticos que visam a detecção precoce e a redução da mortalidade por essa patologia. Estudos adicionais são necessários posteriormente para investigar os parâmetros e os preditores de internações no Brasil para contemplar a população mais propensa à neoplasia maligna da mama

    O perfil epidemiológico da HIV/AIDS em idosos no Brasil, entre 2015 e 2019 / The epidemiological profile of HIV/AIDS in elderly patients using datasus’health information system, between 2015 and 2019

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    Introdução: O registro crescente do número de pessoas idosas contaminadas pelo HIV no Brasil mostra a necessidade de se discutir sobre esse assunto, visto que com a introdução do tratamento antiviral, o HIV passa a se comportar como uma doença crônica assim como em outros países, associando-se a outras comorbidades relacionadas ao processo de envelhecimento. Inicialmente, apenas homossexuais eram relacionados aos diagnósticos de HIV, mas em seguida o vírus passou a ser detectado nos usuários de drogas injetáveis, bissexuais e heterossexuais. Porém, no início da epidemia da AIDS, os idosos praticamente não foram acometidos. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo traçar o perfil epidemiológico dos casos diagnosticados de AIDS, no Brasil, em indivíduos com idade a partir de 60 anos entre 2015 até 2020. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às seguintes bases de dados SINAN, SISCEL e SIM, disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tendo sido consultados dados referentes ao período 2015 a 2019. Os dados obtidos foram organizados e analisados. Resultado e Discussão: Os dados referentes ao total de número de casos de HIV/AIDS diagnosticados no período de 2015 a 2019, que totalizaram 182.474 casos novos, sendo que, destes, 11.829 ocorreram com idosos, representando 6,08% do número total de casos. Os resultados mostram uma redução nos números de casos absolutos, porém existe um crescimento percentual entre os indivíduos com mais de 60 anos. Ainda, observou-se que as relações heterossexuais foram responsáveis pelo maior número de casos. Conclusão: A partir dos dados coletados, observou-se que o perfil do idoso portador de AIDS, no Brasil, é do gênero masculino e heterossexual. Esse grupo se apresenta de forma vulnerável em decorrência do tratamento da disfunção erétil e pela resistência ao uso do preservativo masculino. Além disso, o diagnóstico precoce é dificultado pela baixa adesão aos cuidados com a saúde. Diante desse cenário, também se torna fundamental a prevenção e promoção de saúde entre os idosos, pois percebeu-se que a mudança de estilo de vida promove uma redução do número de medicamentos utilizados pelo paciente idoso, o que culmina em uma maior adesão ao tratamento e ao controle das comorbidades.

    Perfil epidemiológico do SUS: enxaqueca em caráter de urgência no Brasil, entre 2017 e 2021: Epidemiological profile of SUS: emergency migraine in Brazil, between 2017 and 2021

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    Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), metade da população mundial sofre com dor de cabeça em alguma fase da vida, com maior prevalência em pessoas do sexo feminino. Estudos acerca da epidemiologia da cefaleia no Brasil encontraram altas prevalências na população brasileira, com variação entre 43% e 93%, equivalente e inferior quando comparadas a estimativa de prevalência no mundo, estimada em 46% da população adulta. Objetivos: O objetivo deste estudo é caracterizar o perfil sociodemográfico e investigar a situação de internações por enxaqueca e outras síndromes de algias cefálicas na população diagnosticada no Brasil, no período de 2017 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br), além das bases de dados PUBMED, LILACS e SCIELO, referentes ao período de 2017 até 2021. Os dados obtidos foram organizados e analisados. Resultado e Discussão: O total do número de internações por enxaqueca, por todos os caráteres de atendimento, em todas as regiões do Brasil no período de 2017-2021, foi de 50.354 novos casos. Sendo que do total dos casos notificados, houve o predomínio na região Nordeste com 15.222 casos (30,22%), seguido pela região Sudeste com 14.865 casos (29,52%), da Sul com 14.693 (29,17%), da Norte com 3.064 (6,08%) e por fim a região Centro-Oeste com 2.510 (4,98%) dos casos. Já nos atendimentos de caráter de urgência, há um predomínio da região Sudeste com 30,35% do total dos casos, seguida pela região Nordeste com 29,37%, da Sul com 29,08%, da Norte com 6,13% e finalmente a Centro-Oeste com 5,04% dos casos de internamento em caráter de urgência. Quanto a relação mulher/homem, no ano de 2017 a proporção entre mulheres diagnosticadas para um homem era de 1,94:1 (6145/3158). E, durante os anos subsequentes (2018, 2019, 2020 e 2021), manteve-se o número de casos diagnosticados no Brasil sempre maior no gênero feminino do que no gênero masculino. Quanto a distribuição do número de internações por enxaqueca no Brasil, por caráter de urgência segundo a faixa etária, foi observado que nas crianças na faixa de 1-14 anos ocorre uma porcentagem de 0,77%- 5,21% dos casos, havendo predominância da enxaqueca em adultos na faixa etária entre 20-60 anos, com o pico na faixa de 30-39 anos (18,84%), reduzindo progressivamente até chegar na faixa > que 80 anos com 2,41% dos casos. Conclusão: A alta prevalência de enxaqueca nos atendimentos de urgência no Brasil, principalmente no sexo feminino e na faixa etária economicamente ativa da população, revela a necessidade de intensificação das práticas de prevenção e diagnóstico correto e precoce, baseados nos critérios da Classificação Internacional das Cefaleias. O tratamento deve ser instituído tão logo seja firmado o diagnóstico, de forma correta e efetiva. Existe a necessidade da profilaxia e do tratamento apropriado, à proporção que promova a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a reorientação dos custos hoje gerados pela promoção e prevenção dos episódios incapacitantes desse importante evento epidemiológico

    O perfil epidemiológico do Câncer de Pele Não-Melanoma no Brasil, Nordeste e no estado de Alagoas, no período entre 2018 e 2022

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    Introdução: O câncer de pele de origem não melanocítica, que abrange os carcinomas basocelular e espinocelular, é o câncer de pele mais incidente no Brasil, um país de clima tropical que recebe quantidades significativas de radiação solar, tornando os seus moradores suscetíveis aos danos provocados pela fotoexposição prolongada, principalmente nas regiões Nordeste e Norte. Objetivo: O objetivo deste trabalho é demonstrar uma análise epidemiológica dos últimos cinco anos no estado de Alagoas, no Nordeste e no Brasil sobre o câncer de pele não-melanoma. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta às bases de dados Scielo, Pubmed e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br), referentes ao período de 2018 até 2022. Os dados obtidos foram organizados e analisados. Resultados e Discussão: No Brasil foram diagnosticados 245.578 novos casos de câncer de pele não melanoma, no período de 2018 a 2022, desses, 35.515 ocorreram no Nordeste, o que representa 14,46% do número total de casos. Os resultados ainda apontam um aumento dos números de casos absolutos no estado de Alagoas, quando comparado aos anos anteriores. Conclusão: A negligência acerca dos cânceres de pele é uma realidade no Brasil e, somado ao atraso no diagnóstico e tratamento, aumentam os riscos de recidiva, metástase  e morbimortalidade. Apesar da alta incidência do câncer de pele não melanoma, trata-se de um câncer de fácil diagnóstico e bom prognóstico. Dessa maneira, estratégias de rastreio e diagnóstico precoce do câncer de pele devem ser enfatizadas, a exemplo do Dezembro Laranja

    Doenças endocrinológicas com repercussões psiquiátricas: revisão sistemática / Endocrinological disorders with psychiatric repercussions: a systematic review

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    O objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática de literatura sobre doenças endocrinológicas com repercussões psiquiátricas. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática de literatura, através de uma busca nas bases de dados Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Google Scholar e Scientific Electronic Library Online, utilizando-se os descritores: Endocrinology, Mental Disorders, Psychiatric Symptoms, Cushing’s syndrome, Hyperthyroidism, Hypothyroidism, Addison disease. Através disso, foram selecionados 12 artigos que compunham os critérios de inclusão e exclusão do presente estudo. Dessa forma, destaca-se que os estudos evidenciaram que diversos são as repercussões psiquiátricas em pacientes com doenças endocrinológicas, variando desde transtornos de ansiedade, depressão, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e psicose, cabendo aos profissionais o diagnóstico correto e em tempo hábil para auxiliar na qualidade de vida do indivíduo. 

    Alcoolismo em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica: uma revisão sistemática: Alcoholism in patients undergoing bariatric surgery: a systematic review

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    A Cirurgia bariátrica tem sido uma opção de muitas pessoas que visam superar a obesidade e garantir qualidade de vida e saúde. No entanto, casos de complicações clínicas após operação tem ocorrido, sendo comum a incidência de alcoolismo. Este estudo teve como objetivo refletir sobre as causas da incidência de alcoolismo entre pacientes que foram submetidos a cirurgias bariátricas. Para o alcance dessa finalidade, realizou-se uma revisão sistemática de literatura, selecionando-se fontes das bases de dados Scielo Brasil, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados em língua portuguesa, nos anos de 2017 a 2022. Realizando-se a análise dos dados concluiu-se que o transtorno do uso de álcool em pessoas submetidas à cirurgia bariátrica tem sido recorrente, especialmente entre homens de baixa renda e que fizeram a cirurgia do tipo bypass gástrico. Observou-se também que o consumo de álcool é maior no pós-operatório e que boa parte dos pacientes que se submeteu a esse tipo de cirurgia ignorava o risco de desenvolver o referido transtorno. Em função disso, boa parte dos estudos que integraram esta revisão reconhece a necessidade do acompanhamento, pela equipe de saúde, dos pacientes logo após a cirurgia bariátrica e a adesão desses ao tratamento devido, visando prevenir o transtorno do uso de álcool
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