2 research outputs found

    Distúrbio do espectro da neuromielite óptica com anticorpo AQP4-IGG positivo

    Get PDF
    O distúrbio do espectro da neuromielite óptica (NMOSD) com anticorpo AQP4-IgG positivo é uma condição autoimune rara, caracterizada pela inflamação dos nervos ópticos e da medula espinhal. O anticorpo AQP4-IgG está fortemente associado aos ataques recorrentes da doença, levando a danos nos tecidos nervosos. Os sintomas incluem perda de visão, fraqueza muscular, dor e disfunção autonômica. O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar a terapia imunossupressora e evitar danos irreversíveis. Exames laboratoriais, ressonância magnética e exames oftalmológicos são usados para confirmar o diagnóstico. O tratamento visa reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, controlando a inflamação e prevenindo danos adicionais. Agentes imunossupressores como corticosteroides, imunoglobulina intravenosa e plasmaférese são frequentemente prescritos. Terapias de manutenção, como azatioprina, micofenolato de mofetila e rituximabe, também podem ser indicadas para prevenir recaídas. Além disso, medidas de suporte, como fisioterapia e terapia ocupacional, são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e ajudá-los a lidar com as deficiências funcionais. A pesquisa contínua está explorando novas estratégias terapêuticas e biomarcadores para melhorar o prognóstico e desenvolver terapias mais direcionadas. A conscientização sobre a NMOSD e seus sintomas é crucial para um diagnóstico rápido e um tratamento eficaz, o que pode reduzir complicações a longo prazo e melhorar os resultados clínicos dos pacientes

    Dexmedetomidina versus outros sedativos na prevenção de Delirium nos adultos em ventilação mecânica

    Get PDF
    Delirium é uma síndrome neurocognitiva aguda relativamente comum e grave que se caracteriza por desatenção, consciência alterada, disfunção cognitiva e curso flutuante, e pode levar à mortalidade, declínio funcional, institucionalização e demência, com maior incidência nos pacientes mais velhos. Pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em uso de ventilação mecânica (VM), quando sedados em excesso, possuem maior duração de permanência na UTI, aumento da duração da VM, maior incidência de delirium e mortalidade. Estudos apontam que a dexmedetomidina reduz a incidência de delirium em pacientes adultos hospitalizados na UTI e em uso de ventilação mecânica quando comparada com outros sedativos. Desse modo, o objetivo do estudo é comparar a dexmedetomidina e outros sedativos na prevenção de delirium nos adultos em ventilação mecânica. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, do tipo quantitativa, que utilizou as plataformas do PubMed, SciELO e Cochrane Library como bases de dados para seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, conclui-se que, quando comparado com outros sedativos gabaminérgicos, como os benzodiazepínicos e o propofol, a dexmedetomidina diminui significativamente a incidência de delirium nos pacientes adultos em ventilação mecânica na UTI, com melhora da capacidade de despertar do paciente, preservação do desempenho cognitivo e redução do risco de depressão respiratória. Desse modo, pesquisas futuras sobre as propriedades farmacológicas da dexmedetomidina podem ajudar a determinar se esta droga possui propriedades neuroprotetoras intrínsecas, sendo assim, tal descoberta facilitaria o desenvolvimento de análogos com menos efeitos colaterais cardiorrespiratórios, tendo em vista seu efeito hemodinâmico, com bradicardia e possível hipotensão associadas
    corecore