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    PREVALÊNCIA E CONTROLE DE VETORES DA DOENÇA DE CHAGAS NA PARAÍBA

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    O Trypanosoma cruzi é o agente etiológico da Doença de Chagas, que é transmitida ao homem basicamente através do contato com as fezes e urinas de triatomíneos (barbeiros), no interior de habitações. Os barbeiros têm sido encontrados preferencialmente nos quartos, junto às camas, escondidos em entulhos deixados em cantos de paredes, em galinheiros, chiqueiros e, principalmente, em todas as rachaduras de paredes. Apesar do intenso combate e da grande eficácia do controle químico contra o barbeiro ter conseguido reduzir o número de indivíduos acometidos pela doença, observa-se ainda um grande número de pessoas infectadas pelos triatomíneos a cada ano. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de triatomíneos em Campina Grande e municípios circunvizinhos, atendidos pela Fundação Nacional de Saúde, no ano de 2010. Foi realizado um estudo transversal e descritivo, de caráter documental, na Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde em Campina Grande. Em diversos municípios paraibanos foram encontrados vetores da Doença de Chagas. O que apresentaram o maior índice de infestação foram Gurjão, Taperoá e Juazeirinho. A espécie mais prevalente foi Triatoma pseudomaculata, seguida por Triatoma brasiliensis e Panstrongylus lutzi. Observou-se um baixo índice de infestação de triatomíneos nas residências, mas se faz importante manter a vigilância epidemiológica de forma eficiente e duradoura, com capacidade de controlar o crescimento populacional dos triatomíneos e, consequentemente, da Doença de Chagas, na intenção de acabar o contágio humano com Trypanosoma cruzi nas unidades domiciliares

    IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA O DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO

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    A gravidade de uma infecção parasitária pode ser avaliada por diversos fatores. Muitos deles estão relacionados a características do hospedeiro, tais como idade, sexo, gestação, condição nutricional e imunológica. Mas alguns dependem do parasita, especialmente no que diz respeito à quantidade de formas infectantes presentes. A intensidade da infecção por helmintos, por exemplo, tem sido definida segundo a determinação da carga parasitária, utilizando-se métodos que permitam a contagem de ovos no material examinado. Este trabalho abordou a importância destes métodos, destacando a utilização do método de Kato-Katz na avaliação da carga parasitária em uma pesquisa realizada no Laboratório de Análises Clínicas da UEPB, além de descrever as etapas de execução do método de Kato-Katz para realizar a contagem de ovos por grama (OPG), estimar e classificar a carga parasitária do indivíduo infectado. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa transversal, de caráter quantitativo e experimental, realizada por meio de análises laboratoriais, envolvendo 44 crianças de uma creche no distrito de Galante, na cidade de Campina Grande, no período de maio a setembro de 2016. As análises laboratoriais pelo método de Kato-Katz foram realizadas quando houve o encontro de ovos de helmintos nas fezes. Foram encontrados apenas 3 indivíduos com positividade para ovos de helmintos, sendo que em um deles só foram detectados ovos de Enterobius vermicularis na fita gomada e em outro um verme adulto desta mesma espécie nas fezes. Houve um caso positivo para Ascaris lumbricoides no período avaliado. A avaliação quantitativa mostrou uma infecção pesada. A criança foi rapidamente vermifugada e expeliu os vermes, sem necessidade de intervenção cirúrgica. Alguns exemplares foram capturados, estudados e armazenados no Laboratório de Parasitologia da UEPB

    COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DA FITA ADESIVA E O MÉTODO DE SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA PARA O DIAGNÓSTICO DE Enterobius vermicularis.

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    Nas regiões tropicais e subtropicais do planeta ainda há uma elevada prevalência de parasitoses intestinais. Estas infecções ainda são um dos mais graves problemas de saúde pública do Brasil, por exemplo, pois afetam principalmente crianças de baixa renda que habitam regiões carentes e com condições precárias de estrutura sanitária. Mas há um parasito que, por sua peculiaridade de transmissão, ocorre mesmo em países desenvolvidos. Trata-se do Enterobius vermicularis, helminto da classe nematoda que, por dispensar a passagem pelo solo durante seu ciclo evolutivo, pode ser transmitido diretamente de pessoa a pessoa. Além disso, outra peculiaridade deste parasita é fato de serem eliminados poucos ovos nas fezes do hospedeiro, o que dificulta seu diagnóstico laboratorial. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença de enteroparasitos em crianças atendidas em uma creche no distrito de Galante, município de Campina Grande, no período de maio a setembro de 2016, especificamente utilizando dois métodos para o diagnóstico do Enterobius vermicularis: um método específico para pesquisa de ovos na região perianal (Graham) e outro para pesquisa de ovos nas fezes (Sedimentação espontânea em água). Foi realizado um estudo transversal, de caráter quantitativo e documental, envolvendo 44 crianças matriculadas na creche. Os resultados mostraram que houve uma baixa prevalência deste parasito nos indivíduos, apenas dois casos (4,5%), sendo que cada um deles foi diagnosticado por um método diferente. Sendo assim, recomenda-se a utilização de pelo menos um método para pesquisa de ovos na região perianal e um método para pesquisa de ovos nas fezes, quando houver suspeita de infecção por Enterobius vermicularis

    POTÊNCIAS DE REAÇÕES ADVERSAS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO USO DE ANTIBIÓTICOS EM AMBIENTE HOSPITALAR

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    Os antibióticos estão entre as drogas mais frequentemente prescritas em hospitais e se destacam pela maior incidência de reações adversas que poderiam ser evitadas através de programas de farmacovigilância. Este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento epidemiológico das prescrições, identificando os principais problemas relacionados à terapia antimicrobiana. Foi realizado um estudo quantitativo-descritivo, desenvolvido no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande com pacientes internos nas Alas de Infectologia (Ala E), Oncopediatria e Respiratória (Ala A). As interações medicamentosas foram identificadas através do Micromedex e classificadas segundo sua potencialidade. Os registros das reações adversas foram realizados por meio das notificações espontâneas e classificadas segundo a proposta de Rawlins e Thompson. Para as reações adversas, 100 prontuários foram analisados, e destes, 21 pacientes apresentaram reações adversas a medicamentos (RAMs), com um total de 39 RAMs. A média de RAMs por paciente na ala oncológica foi de 2,11%, infectologia 1,75% e respiratório 1,5%. As principais reações adversas encontradas foram diarreia (12,31%), cefaleia (4,10%), desconforto abdominal (4,10%) e erupção cutânea (4,10%). Para as interações medicamentosas foram estudadas 292 prescrições, sendo: 114 da Ala de Infectologia, 45 na Oncopediatria, 133 da Ala Respiratória. Encontrou-se 262 ocorrências de interações medicamentosas relacionadas a antibiótico na Ala de Infectologia. Na Oncopediatria foram encontradas 15 ocorrências e na Ala Respiratória encontrou-se um total de 146 interações com antibióticos. Portanto pesquisas nesta área, visam ampliar o conhecimento da equipe de saúde e possibilitar a implementação de estratégias que auxiliem a equipe médica a identificar potenciais eventos adversos e adotar medidas de prevenção e monitorização dos pacientes
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