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Efeitos do uso da suplementação de probióticos na doença hepática gordurosa não alcoólica: Effects of the use of probiotic supplementation in non-alcoholic fatty liver disease
Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), é uma doença silenciosa e progressiva que cursa com acúmulo de gordura nos hepatócitos em indivíduos abstêmios de álcool, sendo bastante prevalente no mundo, estando associada muitas vezes com doenças cardiovasculares e Diabetes Mellitus. Esta enfermidade apresenta um espectro que varia deste um acúmulo de gordura sem causar inflamação até formação de fibrose e cicatrização, podendo evoluir com cirrose e posterior hepatocarcinoma. Objetivo: avaliar o uso da suplementação de probióticos na esteatose hepática não alcoólica e seu efeito em parâmetros metabólicos, de função hepática e inflamatório. Métodos: o presente estudo consiste em uma revisão sistemática realizada a partir de estudos selecionados das bases de dados PMC, BVS e SciELO. Depois de aplicar os critérios de inclusão e exclusão, se definiram 24 artigos para compor a base de dados deste estudo. Resultados: a suplementação com probióticos demonstrou resultados promissores diminuindo os níveis de enzimas hepáticas, além da melhora do perfil lipídico. As cepas mais utilizadas foram as do gênero Bifidobacterium e Lactobacillus que estiveram ambos presentes em (n=20) 83.3% dos estudos. Conclusão: a Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) tornou-se uma doença de prevalência mundial, o uso de probióticos e simbióticos vem demonstrando resultados positivos nesta doença. Contudo ainda não se tem um consenso sobre o assunto sendo necessário mais pesquisas para suprir essa questão
Análise da prevalência de morbidade hospitalar por Linfoma não-hodgkin no Município de Aracaju, 2014-2016 / Analysis of prevalence of hospital morbity by nonhodgkin lymphoma in the City of Aracaju, 2014-2016
Avaliar a prevalência de morbidade hospitalar por Linfoma não - Hodgkin (LNH) no município de Aracaju, de 2014 a 2018 na faixa etária de 01 a 19 anos de idade. A pesquisa foi realizada a partir de um estudo ecológico, onde foram utilizados dados secundários referentes a prevalência de internações e óbitos por Linfoma não-Hodgkin no município de Aracaju de 2014 a 2018, disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIHSUS). Diante da análise dos resultados, obtiveram-se o total de 84 internações e 04 óbitos durante esses cinco anos, por LNH, no município de Aracaju. No entanto, a maior prevalência de internações confirmadas ocorreu em 2016, totalizando 27 casos. Logo, o número de óbitos se mantiveram constantes, com apenas um caso confirmado em cada ano de (2014, 2015, 2016 e 2018). Sendo assim, vale ressaltar que no ano de 2017, não houveram óbitos confirmados. Embora, o LNH corresponda ao tipo de neoplasias malignas (crescimento tumoral das células) bastante significativa, o resultado satisfatório do tratamento está diretamente relacionado a adesão feita pelo enfermo. Sendo assim, indivíduos que abandonam o tratamento devido à ausência de apoio, transporte, moradia e assistência com custos médicos, tornaram-se expostos a piora da condição clínica. É fundamental que o indivíduo que apresenta os sintomas característicos da enfermidade realize o acompanhamento e tratamento adequado, a fim de reduzir a piora da condição clínica. Portanto, torna-se imprescindível a realização de pesquisas sobre a doença, além tratamentos avançados que reduzam a sua prevalência
Prevalência dos sintomas de estresse nos estudantes de medicina em uma universidade de Sergipe / Prevalence of stress symptoms in medical students at a Sergipe university
Introdução: Grande parte da sociedade atual está exposta a elevados níveis de estresse. Existem múltiplos agentes estressores durante a graduação de Medicina que contribuem para o comprometimento da saúde física e mental dos estudantes. Considerando ser uma temática de estudo pouco pesquisada, este trabalho visa trazer à tona a necessidade de mais estudos para que ocorram as devidas intervenções neste grupo, visando elaborar tratamentos e ações preventivas para melhor manejo do estresse. Objetivos: Identificar a presença de sintomas e a prevalência das fases do estresse em estudantes do curso de Medicina da UFS; identificar em qual gênero existe maior quantidade de sintomas; identificar os tipos de sintomas psicofisiológicos mais e menos prevalentes; identificar a associação dos sintomas com o sexo; comparar os níveis de estresse em estudantes do ciclo básico e clínico. Materiais e métodos: Estudo realizado em curso de Medicina de novembro de 2018 a fevereiro de 2019 com amostra do tipo conveniência com 157 estudantes que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam a um Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. Cálculo amostral para populações finitas, com erro amostral de até 5%, nível de confiança de 95% para uma população de589 alunos. Dados analisados e programa utilizado: frequências e percentuais das variáveis qualitativas; e da média, mediana, desvio padrão, mínimo e máximo das variáveis quantitativas. Foram utilizados o teste Qui-quadrado e o teste T de student. Resultados: Do universo estudado, percebeu-se que 77 (49%) acadêmicos são do gênero feminino e 80 do gênero masculino (51%). Nos resultados, a fase de Resistência apresentou a maior média de sintomas (4,8); o sintoma mais prevalente da fase I foi: tensão muscular (46,5%); o sintoma mais prevalente da fase II foi: sensação de desgaste físico constante (61,8%); e o sintoma mais prevalente na fase III: hipersensibilidade emotiva (59,2%). Evidenciou-se que apenas a quantidade de sintomas apresentados nos estudantes na Fase II apresentou diferenças estatisticamente significativa de acordo com o sexo (p-valor=0,002) e que as mulheres apresentam em média (5,4) mais sintomas que os homens (4,2). Conclusão: O artigo adiciona informações aos estudos que relacionam o estresse no estudante de medicina. Observa-se também a importância dos estudos nessa área de modo que seja possível desenvolvimento de intervenções a fim da melhoria na qualidade de vida estudantil
Terapia ocupacional, dança e expressividade: favorecendo espaços de encontro para adolescentes abrigado/ Occupational therapy, dance and expressivity: favoring encounter spaces for adolescents covered
Introdução: As atividades expressivas, como dança e pintura, são recurso potenciais utilizados pelo terapeuta ocupacional para alcançar objetivos diversos, transformando as expressões do sujeito e reorganizando o sentido de sua existência. Objetivo: Descrever e discutir a intervenção do terapeuta ocupacional utilizando a dança e a pintura como recurso terapêutico, no contexto da institucionalização com grupos de adolescentes. Além de avaliar a possível melhora da autoestima e expressão dos adolescentes em situação de abrigo após os grupos de terapia ocupacional e descrever o significado dos grupos de terapia ocupacional para eles. Métodos: trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva. A coleta dos dados foi realizada por meio de dez encontros, na qual utilizou-se da dança e atividades com pintura, por um período de três meses. Participaram da pesquisa seis sujeitos (três do sexo masculino e três do sexo feminino). Resultados: Foi possível observar uma mudança no comportamento dos participantes pois, nos primeiros encontros sentiam-se inibidos e ao longo das atividades conseguiram se expressar melhor por meio da dança e das pinturas. Assim, foi visto que é de grande importância possibilitar ao sujeito em situação de abrigo a expressão dos seus sentimentos, pois, muitas vezes sua expressão e autoestima são prejudicadas por todo o processo que o sujeito vivenciou e continua vivenciando. Conclusão: O terapeuta ocupacional com seu olhar humanista, consegue contribuir para que os sujeitos se expressem melhor, trazendo seus desejos e medos, e facilitando as relações interpessoais entre os adolescentes através das atividades expressivas
Conhecimento das mulheres sobre violência obstétrica: Uma revisão sistemática / Women's knowledge about obstetric violence: A systematic review
Introdução: A violência obstétrica acomete mulheres no pré-natal, no parto e no puerpério. Ela apresenta diversas formas de classificação (física, psíquica, verbal e sexual), as quais diferem de acordo com as suas características e podem acontecer concomitantemente. O conhecimento sobre a violência obstétrica é um grande benefício no combate da mesma. Objetivo: Verificar o conhecimento das mulheres sobre a violência obstétrica através de uma revisão sistemática. Metodologia: Revisão sistemática realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronicy Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) a partir de 17 artigos publicados entre os anos de 2014 e 2019. Resultados: Através da análise dos artigos surgiram como abordagens: o conhecimento das mulheres sobre a violência obstétrica, os principais tipos de violência relatadas, os principais momentos em que ocorreu a violência. Foram feitas associações com a faixa etária, estado civil, escolaridade, raça, local e tipo de parto. A respeito do tipo de violência obstétrica, a verbal foi a mais relatada, seguida pela física, contudo apenas um artigo mencionou a violência sexual. Ademais, apesar da condenação de muitas práticas, nota-se que os profissionais ainda continuam realizando tal prática, todavia a falta de conhecimento das pacientes dificulta sua identificação. Considerações finais: As mulheres possuem um conhecimento insuficiente quanto ao tema, tornando um agravante, pois a não identificação da violência é um fator que eleva sua prevalência
Terapia ocupacional, dança, pintura e expressividade: favorecendo espaços de encontro para adolescentes em abrigo institucional / Occupational therapy, dance, paint and expressivity: favoring encounter spaces for adolescentes in institutional care
Introdução: As atividades expressivas, como dança e pintura, são recursos potenciais utilizados pelo terapeuta ocupacional para alcançar objetivos diversos, transformando as expressões do sujeito e reorganizando o sentido de sua existência. Objetivos: tem como objetivo geral discutir a intervenção do terapeuta ocupacional utilizando a dança e a pintura como recursos terapêuticos, no contexto da institucionalização com grupos de adolescentes; e objetivos específicos: descrever autoestima e expressão dos adolescentes em situação de abrigo após os grupos de terapia ocupacional e descrever o significado dos grupos de terapia ocupacional para eles. Métodos: trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e intervencionista, realizada na sede de serviço de acolhimento para adolescentes no município de Lagarto, Sergipe. Foram realizados dez encontros, uma vez por semana, com duração de 2 horas, durante um período de três meses, compostos por atividades de dança e pintura, nos quais foram coletadas informações dos participantes do estudo. Resultados: Seis adolescentes participaram da pesquisa (três do sexo masculino e três do sexo feminino). No decorrer dos encontros foi possível observar mudanças no comportamento dos participantes, ao longo das atividades conseguiram se expressar melhor por meio da dança e das pinturas, visto que na maioria das vezes a expressão e a autoestima são prejudicadas por todo o processo que o adolescente em abrigo institucional vivenciou e continua vivenciando. Conclusão: As intervenções do terapeuta ocupacional podem contribuir para a emancipação dos sentimentos que permitiram os adolescentes em abrigo institucional se expressarem melhor, expondo desejos e medos por intermédio das expressões artísticas propostas, facilitando as relações interpessoais entre os adolescentes através das atividades expressivas
Hipotireoidismo Congênito: uma revisão sistemática sobre sua incidência nos últimos 5 anos
Objetivo: Avaliar a incidência do hipotireoidismo congênito nos últimos 5 anos. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada através da pesquisa dos descritores nas bases BVS, SciELO e dados PubMed ®. Ao total, foram encontrados 6.127 artigos, após aplicar os critérios de inclusão e de exclusão, restaram 34 estudos para compor a base de dados da revisão. Resultados: No total, a amostra dessa revisão sistemática foi de 146.687.101 recém-nascidos que realizaram triagem a partir dos níveis de TSH, sendo diagnosticado 71.144 casos de HC. Logo, nessa revisão, a incidência foi de 0,48 casos a cada 1.000 recém-nascidos. Conclusão: O padrão epidemiológico vem sofrendo alterações quando comparado aos dados descritos sobre HC até 2010, com aumento da incidência. Apesar disso, os fatores de risco e o tratamento permanecem bem estabelecidos
COVID-19 e gestação: manifestações clínicas, alterações laboratoriais e desfechos maternos, uma revisão sistemática de literatura/COVID-19 and pregnancy: clinical manifestations, laboratorial alterations and maternal endpoints, a systematic review of the literature
INTRODUÇÃO: COVID-19 é uma doença decorrente da infecção pelo SARS-CoV-2, um novo tipo de coronavírus que teve seu primeiro caso na cidade de Wuhan, China, no final do ano de 2019. Esse vírus gerou a atual pandemia, que acometeu pessoas de todos os sexos e idades, inclusive as gestantes. Sabe-se que na gestação ocorrem inúmeras alterações fisiológicas e imunológicas. Por conta disso, a gestação parece representar um período de maior suscetibilidade a infecções virais. OBJETIVOS: Relatar quais são as principais manifestações clínicas, alterações laboratoriais e complicações maternas registradas até o momento em gestantes com COVID-19, com a finalidade de aprimorar a assistência à saúde do binômio mãe-feto nesse contexto de pandemia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados PubMed Central® (PMC), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) a partir de 23 artigos publicados no último ano. RESULTADOS: Uma minoria das gestantes foi assintomática, a maior parte desenvolveu algum tipo de sintoma. A sintomatologia apresentada foi diversa, sendo febre e tosse as mais relatadas, enquanto tontura foi o sintoma com menor prevalência. Observou-se que o número de gestantes com quadro grave não foi prevalente. Houve notavelmente um aumento do número de cesarianas por indicação obstétrica e da prevalência de Trabalho de Parto Prematuro (TPP). As alterações laboratoriais prevalentes foram linfopenia e aumento da proteína C reativa. CONCLUSÃO: Observa-se a necessidade de atenção e cuidado às gestantes infectadas pelo COVID-19, tendo em vista a diversidade de alterações e desfechos. Além disso, é importante o desenvolvimento de um olhar aprimorado pela equipe de saúde, sobretudo àquelas com maior possibilidade de agravamento do quadro
Ansiedade em estudantes de medicina no Brasil: uma revisão sistemática / Anxiety in medical students in Brazil: a systematic review
Introdução: O curso de Medicina apresenta alguns fatores estressores, como alta cobrança de resultados, grande carga horária, pressão de professores e familiares além da intensa dedicação aos estudos e contato com sofrimento alheio, que podem desencadear transtornos psiquiátricos. Além disso, por si só o ingresso na universidade é um período de grandes impactos na saúde mental e na vida social desses estudantes. Consequentemente, o aluno desenvolve uma elevada expectativa de conquistas, que pode resultar em estresse e, como consequência, desencadear um quadro de ansiedade. Objetivo: O presente resumo tem como objetivo investigar a ocorrência dos sintomas de ansiedade em estudantes de Medicina. Método: Este estudo é uma revisão sistemática que visa analisar, principalmente, a ansiedade em estudantes de medicina do Brasil. Para isso, foi realizado uma pesquisa através das bases de dados PubMed ®, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Após isso, foram definidos como filtros: ensaio clínico, estudo de coorte, ensaio clínico controlado, estudo observacional de corte, transversal, caso-controle e experimental, além de artigos publicados entre 2016 e 2021 e descritores presentes no título. Resultado: A partir desse estudo, foi observado que, principalmente no sexo feminino, os índices da prevalência de ansiedade em estudantes de medicina, têm se apresentam de forma crescente. Outros achados foram de que no total, 28% dos estudantes de medicina apresentaram ansiedade, sendo que 50% dos estudos relataram que o sexo feminino estava relacionado com maiores índices de ansiedade, sendo considerado, por alguns, como um fator de risco. Outros fatores associados a isso foi realização de terapia psicológica ou psiquiátrica, distúrbios no sono, uso de drogas e outros. Conclusão: Este estudo alerta sobre os estudantes de medicina possuírem uma tendência maior a desenvolver sintomas de ansiedade ao decorrer de sua formação profissional, pois lidam com um curso que exige muito tanto física quanto emocionalmente, principalmente por trabalhar com as dores e os sentimentos de uma pessoa. Sendo assim, torna-se relevante proporcionar esclarecimentos sobre essa temática na intenção de reafirmar a importância de oferecer cuidados a esses estudantes no decorrer da sua formação